22 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: China, Coréia, infraestrutura necessária, japao, promovendo o turismo dos asiáticos
O jornal Japan Times informa que houve uma reunião dos principais responsáveis pelo turismo dos três países do Extremo Oriente, China, Coreia e Japão, em Hangzhou, tendo estabelecido uma meta de 26 milhões de turistas anuais, o dobro da cifra do ano passado, 2009. Quem tem visitado estes países verificam que esta meta é perfeitamente atingível, tanto pelos locais a serem visitados como pelo atual ritmo de crescimento deste turismo, com uma adequada infraestrutura para atender a demanda decorrente.
Os aeroportos do Extremo Oriente, suas companhias de aviação, os transportes complementares ferroviários e rodoviários, as instalações hoteleiras, os serviços para atender a massa de turistas com qualidade, tudo cresce a uma velocidade impressionante. E o nível de renda das populações ansiosas para conhecer as formas de bem viver dos países vizinhos já são suficientes.
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26 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: apesar do câmbio, chineses, coreanos, elevação da renda, melhoria dos pacotes, taiwaneses no Japão
Refletindo uma sensível mudança na economia japonesa, constata-se que apesar do yen extremamente valorizado (cerca de 85 yens por US dólar) há um elevado influxo de turistas asiáticos no Japão. Os dados do primeiro semestre indicam que houve um aumento de 35,8% com relação ao mesmo período do ano passado, mostrando que a crise de 2009 foi superada.
Na realidade, as medidas tomadas para flexibilizar a exigência de vistos turísticos dos chineses devem melhorar sensivelmente estes dados, que está também associado às vantagens dos novos pacotes criados pelas agências de turismo junto com as empresas aéreas. É uma comprovação que são instrumentos mais poderosos que o câmbio.
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23 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: Japão absorvendo recursos humanos dos vizinhos asiáticos, reversão do processo, tendência natural
Pode parecer estranho para muitos, mas o industrializado Japão começa a absorver recursos humanos especializados de seus vizinhos asiáticos para acelerar o seu processo de recuperação, que dá mostras de enfrentar problemas. Na realidade, economias industrializadas como os dos Estados Unidos e da Europa continuam absorvendo talentos de países emergentes para manter a sua competitividade.
Notícias divulgadas pelo prestigioso jornal econômico japonês Nikkei demonstram que o Japão que transferia sua experiência para outros países emergentes, notadamente da Ásia, apresenta muitos casos de absorção de comprovados talentos de seus vizinhos, mesmo com as dificuldades de adaptação cultural das empresas.
O coreano Tae- Jin Kwon foi diretor gerente sênior da Samsung Heavy Industries e agora é gestor executivo da Sasebo Heavy Industries
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6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: como sustentar o seu desenvolvimento, mercado interno e relações com o exterior
Um interessante artigo publicado hoje no jornal econômico Nikkei apresenta alguns problemas que os japoneses estão enfrentando para sustentar a sua incipiente recuperação diante das dificuldades provenientes do exterior. Os desaquecimentos na Europa e nos Estados Unidos e uma diminuição do crescimento chinês tendem a provocar uma valorização do seu câmbio.
Na economia japonesa, o comportamento da bolsa é muito importante, pois muitos constituíram uma carteira de ações, cujos rendimentos ajudam a sustentar o consumo das famílias. Há preocupações de empresas do varejo de que as dificuldades no exterior venham a prejudicar as vendas que começavam a se recuperar neste ano.
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5 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: comércio com a China, potenciais para produtos manufaturados
O jornal O Estado de S.Paulo publica hoje uma interessante matéria da jornalista Paula Pacheco com o título “Na China, Brasil vai além da commodity”, que dá uma ideia promissora. No entanto, verificando o texto e o gráfico anexo, verifica-se que os agregados semimanufaturados e manufaturados, de 2005 a 2010, vem perdendo a sua participação, enquanto os básicos continuaram crescendo.
Todos os esforços devem ser feitos para diversificação das nossas exportações para aquele mercado, que apresenta potencialidades. Mas é preciso reconhecer que os fluxos de exportação devem ser estáveis, não se tratando somente de vendas esporádicas, cujas tentativas ainda não obtiveram o sucesso desejado.
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25 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: carvão mineral, mercado mundial de minérios, urânio e outros minérios
Já informamos que antes do recente aumento dos minérios de ferro e mudança do seu sistema de fixação de preços, o carvão mineral teve um aumento considerável de suas cotações no mercado internacional. Sempre que isto ocorre com produtos minerais controlados por poucas empresas, é natural que acabe estimulando explorações em outras fontes.
A Mongólia, vasto país localizado entre a dinâmica China e a Rússia, começa a entrar no noticiário internacional, pois pretende também continuar com um crescimento econômico de dois dígitos anuais, utilizando suas reservas minerais para exportação, mas necessita ainda de tecnologia e investimentos externos. Muitos grupos estão interessados nas reservas já localizadas até para reduzir o poder dos cartéis que dominam tais mercados, inclusive na brasileira Vale.
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21 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: contribuições, cuidados a serem tomados, investimentos estrangeiros | 4 Comentários »
A Folha de S.Paulo publicou artigos dos jornalistas Julio Wiziack e Fabiano Maisonnave com informações sobre os investidores chineses no Brasil, principalmente das estatais State Grid, Sinochem, Wisco e ECE. Descrevem como as missões destas empresas se comportam quando no Brasil, com certo ar de admiração pelo seu comportamento modesto.
Todos os investimentos estrangeiros são bem-vindos na medida em que ajudam a transferir tecnologias que não temos no Brasil, ampliam as nossas exportações e criam empregos locais. Mas sempre é preciso defender os interesses nacionais, sabendo que eles não estão procurando desenvolver este país, buscando assegurar o suprimento da economia deles, notadamente quanto ao abastecimento de matérias-primas. O Brasil não pode se tornar colônia de outras potências e mero supridor de matérias-primas, mas utilizar os recursos naturais agregando valor e beneficiando a população brasileira. Se isto puder ser feito com benefícios para os estrangeiros, muito bem.
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8 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: atividades culturais, design, mangá, serviços
O governo japonês, por intermédio do seu Ministério de Economia, Indústria e Comércio Exterior, anuncia que vai dar suporte para atividades culturais no exterior. Envolveria “design”, “fashion” de toda natureza como serviços, o que pode parecer estranho, pois melhoraria a compreensão da cultura daquele país, mas teria um impacto baixo na promoção de sua economia interna.
É evidente que para os envolvidos em atividades culturais é uma boa notícia, e ainda que possa promover o intercâmbio comercial, seu poder multiplicador aparenta ser baixo. Pode estar envolvendo a prestação de serviços como já vem sendo efetuado no Brasil, na área do saneamento. Ou mais recentemente na Índia, onde está se propondo cooperar nos estudos de projetos de infraestrutura e suas avaliações, como foi feito no passado.
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7 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: APEC, Doha, esforços, limitações | 2 Comentários »
As declarações dos ministros de diversos países agregados na APEC – Associação dos Países da Bacia do Pacífico registraram que avanços foram alcançados, mas foram somente manifestações diplomáticas, afirmando serem a favor do avanço da Rodada de Doha. Na realidade, os discursos são todos a favor de avanços na maior liberalização do comércio mundial, mas metas não foram estabelecidas. Desta organização faz parte o México e o Chile, concorrentes do Brasil.
Lendo cuidadosamente os dados divulgados, nota-se que existem resistências de todos os lados. Como a tentativa de separar os entendimentos dos principais países asiáticos, como a China, o Japão e a Coreia do Sul com a Asean – Países do Sudeste Asiático, que tendem a acelerar algum tipo de acordo de livre comércio entre eles. Os Estados Unidos e os sul-americanos ficariam fora, pois as resistências americanas são conhecidas.
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3 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: dimensão chinesa, Índia e Asean
O mesmo papel que a China desenvolveu nos anos recentes passa a ser desempenhado pela Índia, nos seus relacionamentos com os países da Asean – Associação dos Países do Sudeste Asiático. Com seu rápido desenvolvimento, a Índia procura incrementar o intercâmbio com os países próximos, para atender as suas necessidades de infraestrutura e abastecimento de alimentos, incluindo financiamentos, tecnologia da informática e matérias-primas.
Cingapura procura atender as necessidades financeiras da Índia, bem como energia elétrica e navios. A Malásia procura suprir a Índia com celulares e alimentos como o óleo de palma (dendê). Estes assuntos constam de um artigo do jornal econômico japonês, o Nikkei.
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