Por mais lamentável que seja, problemas econômicos e políticos não devem superar os de saúde da população e dos atletas. O primeiro-ministro Yoshihide Suga afirma que a prioridade não deve ser a realização das Olimpíadas de Tóquio, deixando a responsabilidade final da decisão para o presidente do COI – Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, que não foi a Tóquio, por hora, para evitar qualquer acidente.
Thomas Bach, presidente do COI, evitou ir por hora a Tóquio, com o risco da Covid-19
O primeiro-ministro Yoshihide Suga lavou as mãos, dizendo que sua prioridade não é a Olimpíadas de Tóquio, mas a decisão final seria do Thomas Bach, presidente do COI.
Todos sabem que o governo japonês e as empresas japonesas fizeram grandes investimentos para a realização das Olimpíadas, mas todos temem contágios da Covid-19 para o público japonês, os atletas e voluntários do evento. Por mais que cuidados já estejam sendo tomados, evitando-se públicos estrangeiros, mas os sinais no Japão são preocupantes com o aumento dos contágios, ainda que mínimo.
O problema fundamental continua sendo os prejuízos dos japoneses no caso do cancelamento das Olimpíadas, que já estão ocorrendo e se a pandemia crescer em decorrência das Olimpíadas as autoridades arcarão com seus custos políticos.
Deixar o assunto até as vésperas dos jogos que devem ocorrer a partir de 23 de julho próximo já é uma calamidade, mesmo minimizada. São controvertidas as opiniões públicas sobre o assunto, mas certamente existem muitos japoneses que entendem que o cancelamento será inevitável.
As autoridades japonesas continuam afirmando que as Olimpíadas serão realizadas, com adaptações já decididas. As maratonas já foram transferidas para Hokkaido, no norte do país, quando normalmente deveria ocorrer em Tóquio.
Muitos atletas brasileiros continuam treinando como podem para participar do evento, mas as incertezas existentes não devem proporcionar os melhores resultados, pois muitas preparações não estão realizadas nas suas condições ideais. Isto deve estar acontecendo com as equipes de outros países.
Qualquer que seja a decisão final, o mínimo que está acontecendo é um prejuízo no campo psicológico.
Já era hora do Oscar reconhecer a importância do cinema chinês, que nesta versão de 2021 ficou com prêmio de melhor filme para Nomadland, reconhecendo a direção de Chloe Zhao e de melhor atriz para Frances McDormand.
Melhor filme, melhor direção e melhor atriz para o filme chinês Nomadland. Foto constante do artigo publicado no site do Estadão, que vale a pena ser lido na íntegra
Poucas vezes se viu um alívio tão expressivo da humanidade com a condenação do assassino de George Floyd, notadamente nos Estados Unidos. Autoridades e populares foram quase unânimes, com manifestações pacíficas, mas parece que este lamentável acontecimento de cunho racial precisa deixar consequências expressivas para o futuro. É indispensável que haja um avanço significativo, pois já houve outros acontecimentos semelhantes no passado, mas estas motivações raciais continuam provocando lamentáveis calamidades.
A promessa de Jair Bolsonaro que a política ambientalista do Brasil pode mudar se receber apoio externo é de extrema dificuldade de ser aceita ou sequer ser levada a sério. Os atos recentes do governo brasileiro não foram no sentido de fazer o mínimo para reduzir os incêndios e desmatamentos, principalmente na Amazônia. Parece que Bolsonaro transfere a responsabilidade do insucesso do programa à falta de aporte de recursos externos, sem que nenhum ato na direção correta seja tomado pelo governo brasileiro. Os aumentos de aplicações de recursos externos, naturalmente, dependem do convencimento dos países estrangeiros que um programa coerente está em andamento no Brasil.
Jair Bolsonaro falou sobre a preservação do meio ambiente
Um artigo publicado por Aya Amano, do The Asahi Shimbun, anuncia que uma equipe do Instituto Nacional de Pesquisa Riken, em Wako, na província de Saitama, Japão, liderada por Rikiya Watanabe, descobriu um método que permite saber o resultado de um teste de diagnóstico em menos de 5 minutos. A descoberta foi publicada também na versão online da Communications Biology, um jornal afiliado a famosa revista científica britânica Nature, em 19 de abril último.
Uma placa de vidro contém cerca de 2,5 milhões de microtubos de teste por centímetro quadrado. (Fornecido por Rikiya Watanabe).
Um artigo de Marina Dias, publicado na Folha de S.Paulo, informa que o secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, num anúncio feito em Annapolis, no Estado de Maryland, admitiu que no momento eles estejam superados pelos chineses. A China é o maior exportador de painéis solares, turbinas eólicas, baterias e veículos elétricos. Quase um terço das patentes mundiais de energia renovável e não poluente são dos chineses. Os Estados Unidos não possuem mais a capacidade de liderar o mundo neste setor estratégico.
Joe Biden está organizando nos próximos dias 22 e 23 uma reunião de Cúpula de Líderes sobre o Clima, para o qual o presidente Jair Bolsonaro está convidado, entre outros que completam 40 no total. Pretende-se que no Clube de Paris chegue-se a meta de aquecimento máximo de 1,5 º Celsius, entre outras medidas.
O secretário de estado Anthony Blinken admite que os EUA estejam ultrapassados pelos chineses no setor de energia não poluente
Ainda que as avaliações das recuperações de algumas economias possam ser precárias, pois estaria se comparando com níveis anteriores muito baixos, sempre são sinais animadores. No caso da China, a agência que cuida do assunto, a NBS – National Bureau of Statistics, anuncia que no primeiro trimestre deste ano a economia daquele país cresceu 18,3% chegando a US$ 3,8 trilhões. No caso dos Estados Unidos, o banco central daquele país, o SFR – o Sistema Federal de Reservas, estima que neste ano o PIB – Produto Interno Bruto chegue a 6,5% quando antes estava estimado em 4,2%.
Na China, a recuperação está ocorrendo com os gastos dos consumidores, retornando as condições anteriores à Covid-19. Mas eles mesmos ainda constatam que isto não é sólido, pois algumas empresas chinesas persistem com dificuldades. Mas a produção industrial cresceu 24,5% e as vendas no varejo superou as expectativas do mercado, chegando a 33,8%. Eles dependem das exportações e os países importadores ainda podem contar com dificuldades nesta área.
Indústria automobilística chinesa continua usando muitos robôs
Ainda que no mundo atual este site procure, ao máximo, notícia positiva, não é possível ficar calado com as revoltantes calamidades provocadas por psicopatas. Difícil imaginar punições adequadas para estes doentes que superam a nossa modesta capacidade. Nem outros criminosos suportam estas situações extremas, só sendo possível que eles sejam obrigados a permanecer a vida toda em entidades que cuidam de doentes da espécie.
O menino Henry Borel, de apenas 4 anos, antes de morrer, sofreu em quatro horas nada menos de 23 lesões graves, e os responsáveis por elas ainda procuram justificativas para os seus comportamentos anormais. Além do que já vinha sofrendo ao longo de sua curta vida.
Foto constante da matéria publicada por Julia Bardon na Folha de S.Paulo, com Henry Borel já morto, que vale a pena ser lido na sua íntegra
Um artigo escrito por Roger Cohen no The New York Times, reproduzido em português pelo site do Estadão, informa que o presidente Emmanuel Macron fechou a ENA – Escola Nacional de Administração, onde ele e muitos outros presidentes se formaram independentemente de suas convicções ideológicas. Macron alega que a escola é elitista. Pelo visto, ele prefere presidentes despreparados.
Foto do pátio interno da ENA, a Escola Nacional de Administração, em Estrasburgo. Foto: Patrick HERTZOG / AFP, constante do artigo que vale a pena ser lido na sua íntegra