Experiências e Novas Técnicas Eletrônicas
8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: celulares, comunicação eletrônica, experiências, idosos, internet
Estamos diante dos estimulantes desafios para conciliar as experiências contidas nos livros e artigos acumulados, com as novas técnicas da comunicação eletrônica. Estou muito feliz com isto. Vivendo e aprendendo. Como os orientais informam que novos celulares, de baixo custo, estarão conectados com a Internet, os tipos semelhantes aos atuais BlackBerry serão as vedetes de 2010. Para que os idosos não sejam excluídos deste novo mundo será preciso aperfeiçoar celulares manipuláveis por eles, com leituras possíveis por aqueles que possuem limitação de visão e baixa capacidade para usar pequenos teclados.
Há algum tempo um grande produtor de celulares presenteava o seu pai com os novos modelos desenvolvidos. O idoso pai os guardava, todos, diretamente numa gaveta, sem usá-los. O empresário perguntou o que ele desejava e recebeu a resposta que precisava de um celular que só recebesse telefonemas e que fizesse as ligações que ele desejava. Este empresário produziu este celular barato, básico, que vendeu mais de 2 milhões de unidades num só mês.
A boa notícia é que os livros e a imprensa escrita vão continuar tendo demanda, mas em quantidade baixa entre os jovens. Haverá uma tendência para a padronização das palavras nos textos, com frases curtas, que comunicam o essencial. As pesquisas para localizá-los serão feitas pelos “tags” ou palavras chaves, devendo-se evitar, nos textos, sinônimos ou frases mais elaboradas, como era usual e elegante nas gerações anteriores. Meu filho me ensina sobre os novos “softwares” disponíveis, sem custo, que induzem para estas tendências, pelo uso dos “tags”.
Minha filha, muito acostumada internacionalmente no uso das comunicações eletrônicas alerta-me que é preciso que o título e a primeira frase já forneçam as informações básicas do que está se tratando. Se não a interessar, passa-se imediatamente para outros itens ou fontes. É preciso que sejam fornecidas as pistas para pesquisas mais profundas, ou textos mais elaborados, literários, para os que se interessarem tenham acesso a elas. São técnicas de um bom jornalismo que nem sempre são usados pelos intelectuais.