Doutor Coffee Adquire Outras Redes
16 de março de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: aquisições de rede, café | 2 Comentários »
Esta cadeia japonesa de café, que já opera 1.430 estabelecimentos em todo o Japão, tem este nome porque o seu principal acionista morou em São Paulo, numa rua que começava com “Doutor”. Ele gostou da denominação e hoje não há um quarteirão em Tóquio onde não exista uma loja com este nome.
Estas lojas vendem café e tudo que possa acompanhar um rápido lanche na forma brasileira, ou seja, até em pé, quando os japoneses costumam desprender um tempo descontraído num café. Ou fornece lanches que são adquiridos por funcionários de empresas que tomam uma refeição ligeira, evitando perder tempo deslocando-se para um “fast food”.
Agora, noticia-se no prestigioso Nikkei que o grupo Doutor vai adquirir mais três cadeias que possuem estabelecimentos mais sofisticados na região de Tóquio. Seriam mais 43 cafés, que operam sob o nome de “Café La Mille” e “Aux Bacchanales”.
Os negócios relacionados com cafés e restaurantes passam por uma fase de aumento da concorrência.
Seria muito interessante que estas redes trouxessem suas experiências para o Brasil, onde muitos funcionários de escritórios também passaram a fazer lanches rápidos, costume que já existia nos Estados Unidos.
O interessante é que um dos produtos mais vendidos nestes cafés é o “pão de queijo”, assim conhecido mesmo pelos japoneses, mas que usam queijos australianos e féculas de mandioca tailandesas, sem que os brasileiros nada faturem.
Simpático Paulo:
Já ouviu falar na UCC Ueshima Coffee Company do Japão? Ela é muito mais poderosa que essa tal de Doutor Coffe. A UCC, aliás, adora comprar o nosso café, que é um dos melhores do mundo.
Um afetuoso abraço.
Cara Carla Regina Wentzel,
Conheço ambas as empresas. A UCC é mais uma distribuidora de cafés empacotados, e por isto adquire produtos brasileiros, mas também de outros países. A Doutor Coffee é uma rede de lojas, onde o café é importante, mas outros produtos leves também são comercializados.
Paulo Yokota