POSCO Coreana Estende Sua Assistência aos Subcontratados
25 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: maior empenho e eficiência, Posco, sistema similar aos japoneses
A POSCO coreana, que há algumas décadas começou suas atividades siderúrgicas absorvendo parte das tecnologias e sistemas de empresas como a da japonesa Nippon Steel, supera em muito a sua produção, lucros como valor de mercado, sendo a maior do seu país. Estendeu sua cooperação, inclusive financiamentos que proporcionava para os seus subcontratados para mais dois níveis abaixo, ou seja, subcontratados deles e também destas pequenas e médias empresas, como consta do artigo publicado no MK Business News coreano.
O CEO da POSCO, Chung Joon-yang, anunciou que coloca à disposição deles seus centros de pesquisas sem nenhum custo, proporcionando financiamentos quando necessários, estabelecendo um sistema que considera de “ganho-ganho”. O seu contínuo desenvolvimento depende, em parte, das empresas que trabalham com a POSCO indiretamente, e está disposta a ampliar esta colaboração recíproca, como uma inovação inédita.
A Coreia do Sul é um pequeno país que depende fortemente das suas grandes empresas como a Samsung, LG, Hyundai e Posco que são grandes conglomerados que se confundem com o próprio Estado, e possuem administrações privadas de elevada eficiência, com suas descentralizações. Sente-se a forte presença do estímulo governamental, que vai além do Estado indutor, e possuem a consciência coletiva de continuar engajados no seu processo de desenvolvimento.
A forma de estimular suas pequenas e médias empresas, que ampliam suas atividades no exterior, encontram apoio em mecanismos como estes que estão sendo implementados pela Posco. Todos se sentem participantes, com uma verdadeira cultura de sanduíche, entre seus gigantescos vizinhos como a China e o Japão, empenhando-se para se consolidar como eficientes em muitos segmentos industriais.
Eles estão conseguindo atingir os objetivos que fixaram e isto deve servir de exemplo para outros países emergentes, mesmo aqueles que não possuem as dimensões daqueles que ficaram conhecidos como BRIC.