Máquinas de Venda da Última Geração
11 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: atende a idosos, nas estações ferroviárias, novas máquinas de venda, touch screen
Com os elevados custos da mão de obra, nos países desenvolvidos o uso de máquinas de vendas prolifera em todas as localidades. O jornal Nikkei noticia o lançamento da última geração destas máquinas que facilitam a aquisição de produtos por idosos. Podem ser utilizadas com dinheiro ou cartão de crédito, e as informações são fornecidas pelo toque nas telas.
Informações, por exemplo, sobre as bebidas são fornecidas antes que sejam optadas, com toques nas telas. Estes equipamentos foram desenvolvidos em conjunto pelas empresas JR East Water Business, Omron e Fuji Eletric Retail e já estão funcionando na estação de Shinagawa, na rede ferroviária leste do Japão. As informações são transmitidas por um sistema sem fio, e fornecem dados sobre ofertas temporárias, como chás frios durante o verão que está terrível no Japão.
Com os consumidores postados diante destas máquinas, são colhidas as informações sobre o seu sexo, a idade e outras suas características, apresentando os produtos que são mais adequados para eles. Publicidades também podem ser incluídas nestas máquinas, o que ainda não está sendo feito.
Na realidade, as estações de sistemas de metrô e trens no Japão são importantes pontos de venda, fazendo com que o custo das tarifas para os passageiros seja reduzido em função das rendas paralelas fornecidas por mecanismos desta natureza.
Quando se afirma que o custo dos sistemas de trens rápidos, por exemplo, são elevados, não se considera nem a história dos mesmos ou a sua realidade atual. Onde estes sistemas são eficientes, como no Japão, a fonte principal do financiamento tem sido a boa utilização dos imóveis situados na sua proximidade que proporcionam ganhos de capital que necessitam ser tributados. É o que sempre aconteceu e são ignorados por aqueles que desejam manter sistemas ineficientes e obsoletos, que não utilizam todos os avanços possíveis com o uso de novas tecnologias.
Observando o que acontece na Ásia, até em países emergentes como a China, verifica-se que se o Brasil não acordar diante destas realidades, continuaremos defasados com o que está ocorrendo no resto do mundo.