Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Intercâmbio Sino-Brasileiro

26 de outubro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: Conselho Empresarial Brasil China, exposição do embaixador da China, visita da delegação brasileira à China

O Conselho Empresarial Brasil-China, presidida pelo embaixador Sérgio Amaral na sua parte brasileira, vem desempenhando um papel de grande importância no intercâmbio bilateral. Segundo a sua recente publicação trimestral, o embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi, participou de uma mesa-redonda em São Paulo, da qual participaram 50 empresas chinesas e brasileiras. Ele ressaltou que o Brasil é uma prioridade para a China e que empresas chinesas vêm uma série de oportunidades de investimentos neste país. Convidou as empresas brasileiras a examinarem as oportunidades na China, e declarou que o mercado chinês está aberto para os brasileiros.

A mesma publicação relata a visita efetuada pela delegação brasileira do CEBC à China, mantendo reuniões com os chineses em Xangai, no pavilhão brasileiro da Expo Xangai 2010. No dia 9 de outubro, houve uma reunião do presidente da seção brasileira, embaixador Sérgio Amaral, com o presidente da seção chinesa, Miao Gengshu, que será substituído brevemente. Discutiu-se a utilização de universidades para promover cursos e eventos em ambos os países. Colocoram-se aos chineses as oportunidades existentes com a próxima Copa do Mundo e Olimpíadas.

CEBC

No dia 12 de outubro, houve um almoço com os chineses no Pavilhão Brasileiro com o co-patrocínio da Apex, da qual participaram 36 membros brasileiros e chineses do CEBC, quando o embaixador Sergio Amaral apresentou as tendências atuais do intercâmbio bilateral.

A seção brasileira e chinesa da CEBC possuem total autonomia para tomar suas decisões e contribuem para o incremento do intercâmbio bilateral. A seção brasileira é constituída por expressivas instituições e empresas nacionais que possuem interesses no relacionamento com a China.

Como a China é uma economia onde a presença governamental, tanto pelas estatais como pelas agências públicas, tem grande peso, o uso destas entidades é estratégica para o estabelecimento das relações indispensáveis, ainda que o uso dos mecanismos de mercado esteja em pleno andamento.