O Grupo Tata da Índia Fez Doação de US$ 50 Milhões
15 de outubro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: atuação internacional, carros baratos, doações para a Harvard Business School | 1 Comentário »
O jornal indiano The Times of India noticiou que o Grupo Tata, a mais conhecida internacionalmente daquele país, fez uma doação de US$ 50 milhões à famosa Harvard Business School para a construção uma nova unidade que terá o nome de Tata Hall. Trata-se do maior donativo recebido pela instituição nos últimos cem anos.
Este grupo já tem uma boa imagem internacional, mas mostra que a emergente Índia é capaz de contar com uma empresa de nível mundial que estimula centros de excelência até nos Estados Unidos. É um ato raro, mesmo num país que tem a tradição de grandes filantropos, como os bilionários norte-americanos Gates e Warren que estão estimulando os asiáticos a se juntarem a eles para estimular a filantropia, principalmente os novos bilionários chineses.
Logotipo do Grupo Tata e Sir Dorabji Tata
O gesto soa até como um “tapa de pelica”, pois a economia norte- americana luta com dificuldade para se recuperar, enquanto a emergente Índia está acelerando o seu desenvolvimento. Mas a tradição do grupo Tata em filantropias é muito antiga e acelerou-se com a criação do Sir Dorabji Tata Trust Fund, fundado em 1932, destinando substanciais doações para bolsas de estudo, pesquisas de medicina e outros programas de grande importância na Índia e no exterior.
O grupo tem uma atividade diversificada em 32 países e muitos setores empresariais. Ele é tradicional na sua mentalidade de visar o atendimento das camadas mais carentes da população. Recentemente, vem se destacando pela produção de um automóvel que deverá ser vendido por menos de US$ 2.000 cada, contando com tecnologia adequada e competitiva para tanto. Os japoneses, por exemplo, não se consideram capazes de competir neste segmento com os indianos.
A esperança é que atitudes desta natureza produzam frutos ousados em outras empresas, não somente asiáticas. Os hindus sempre tiveram a consciência, arraigada em sua cultura, que a felicidade humana não é obtida pelas posses materiais. Os judeus, por exemplo, também se consideram administradores dos bens concedidos por Deus, e que só continuarão a serem abençoados se repartirem os resultados individuais com ações beneficentes.
Que as empresas dos países emergentes tenham a consciência social de que muitas tarefas não são exclusivas do poder público, mas que seus bons negócios dependem de sua imagem junto à opinião pública.
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