Mercado de Capitais na China
10 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: bolsa de valores da China, chineses pretendem ser importantes em todos os setores, mercado de capitais
Um artigo publicado no China Daily mostra que os chineses estão determinados a serem importantes em todos os setores da economia, inclusive no mercado de capitais. Já chegaram à posição de segunda economia do mundo, e o artigo mostra um sentimento de Hong Kong que devem abrir o mercado de capitais, para que os estrangeiros adquiram ações das empresas da economia que ultrapassará a dos Estados Unidos nos próximos anos.
A Bolsa de Xangai ainda é a quinta do mundo, mas existem a de Hong Kong e a de Shenzhen, que também merecem destaque internacional. Os fundos chineses têm uma atuação importante no exterior e suas grandes empresas estão presentes nos mercados estrangeiros. As autoridades chinesas já deram sinais para o avanço das participações de ações da Coca-Cola, Unilever e HSBC nas listas das Bolsas da China.
Os chineses estão tomando as precauções para que não ocorram problemas como o exagerado influxo de recursos externos que aumentarão as suas reservas já superelevadas, mas também para evitar problemas inflacionários, exigirão o aumento de suas dívidas públicas. Eles estão atentos ao que acontece hoje nas economias emergentes.
Muitos depoimentos de experientes operadores do mercado de capitais constam do artigo, mostrando que estão estudando o assunto com todo o cuidado. No momento existe o que denominam QFII (the qualified foreign institutional investor scheme wich currently rations to the China equity market), uma cota para cada operadora internacional, que esperam eliminar em torno de 2015.
Os chineses contam com muitos qualificados operadores em muitos mercados de capitais mundo afora.
Eles desejam efetuar a abertura de forma gradual e controlada. Tudo que os chineses efetuam, dada a dimensão de suas atividades financeiras, são feitas com o devido tempo. Sabem, pela sua cultura milenar, que não precisam se apressar, mas fazer o que será benéfico para eles nos seus projetos de se tornar o verdadeiro País do Meio.