Alguns Destaques Culturais do Japão
18 de agosto de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Kikuchi Hojudo, multiplicação destas instituições, o Museu de Arte de Aomori, produções de chaleiras japonesas | 2 Comentários »
Nos artigos publicados no Highlighting Japan de agosto deste ano existem alguns preciosos que destacam aspectos importantes de sua longa tradição cultural. Um, de autoria de Gavin Blair, se refere às produções de tradicionais chaleiras de ferro que são centenárias em Kikuchi Hojudo, na província de Yamagata. Noriyasu Kikuchi, o atual presidente é da 15ª geração da família que conduz estes negócios. Isto é comum também em muitas produções de cerâmicas de diversos estilos.
Velhos documentos escritos informam que Kiheiji Kikuchi iniciou a companhia em 1604. O grupo Kikuchi tornou-se famoso produzindo castiçais e outros itens de ferro para os templos. Ele passou a produzir chaleiras e recipientes para saquê. Estes objetos não revelam quanto ainda restam dos líquidos, tornando-os mais deliciosos.
Hoje, no mundo globalizado, seus produtos são colocados em diversos mercados externos. Ele se inspira na filosofia dos samurais e do Zen na produção destes utensílios, de forma semelhante ao do katana, as espadas destes guerreiros. Peças destes produtores encontram-se também no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.
Num outro artigo, Julian Ryall refere-se ao Museu de Arte de Aomori. Nele, destaca-se um colossal painel de Marc Chagall criado em 1942, que conta com assentos adequados para a sua contemplação. Existem outras dependências onde são apresentadas instalações de Yoshitomo Nara. Existe também um criativo espaço para um jardim onde estão expostas grandes obras, esculturas destinadas para o exterior.
Trabalhos de consagrados artistas estrangeiros, como os de Paul Klee, Henri Matisse e Pablo Picasso, também estão expostos. A riqueza cultural do Japão fez com que muitas das suas importantes cidades, e mesmo as mais longínquas, possuam museus desta qualidade, para surpresa dos visitantes. Acabam sendo marcos para orgulho dos seus habitantes, e locais obrigatórios para os turistas que não esperam tanta modernidade até nas áreas mais tradicionais do Japão.
Pois é caro Paulo, dá vontade de viajar né.
Caro Fre,
Também concordo, e se for possível associar com algum bom negócio, seria melhor ainda. Estou examinando algumas possibilidades.
Paulo Yokota