Empresas Japonesas no Noticiário Brasileiro
3 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: nos principais jornais, Panasonic tentando recuperar o espaço, Toyota e sua ampliação | 4 Comentários »
Observando-se a imprensa brasileira, nota-se uma mudança no comportamento de algumas empresas japonesas que não utilizavam muito os meios de comunicação social para informar os consumidores brasileiros sobre suas atividades, pouco utilizando agências de publicidade para divulgar a sua marca e seus projetos. Hoje, nos principais jornais brasileiros, observam-se artigos de grande dimensão informando sobre a visita do senhor Mark Hogan, que já foi presidente da GM no Brasil entre 1992 e 1997 e atualmente exerce as funções de integrante do conselho mundial da Toyota, com papel destacado junto ao presidente Akio Toyoda. Como do presidente da Panasonic no Brasil, Hirotaka Murakami, anunciando que utilizará Neymar para mudar a sua imagem no país. Como a Toyo Setal Engenharia e a Setal brasileira estabelecendo a TS Participações, por intermédio da declaração do senhor Moto Kamoshima.
Mark Hogan orientará a atuação da Toyota no Brasil que está inaugurando a unidade de Sorocaba para produzir um veículo de pequeno porte, Etios, para competir na mesma faixa com a Fiat, Volkswagen, General Motors, Ford, Hyundai, Renault, Nissan, Peugeot e outros importados, faixa considerada uma das que mais cresce nos mercados emergentes. Como a Toyota já produz o Corolla, um pouco maior no Brasil, almeja alcançar uma produção em torno de 400 mil veículos por ano, considerado pelo grupo como o mínimo para contar com uma escala competitiva.
O aumento de executivos estrangeiros nas empresas japonesas vem contribuindo para tanto, como suas associações com os grupos brasileiros. No entanto, isto deve ser entendido ainda como uma presença modesta no Brasil, pois no caso da indústria automobilística só consideram com uma planta razoável quando atingem mais de 400 veículos, para proporcionar uma escala competitiva.
Reconhecem que o mercado brasileiro é promissor, mas ainda estão envolvidos somente para colocar um pé na sua economia, sem que utilizem como uma base competitiva para o mercado internacional. Mas, como a concorrência está se tornando acirrada, acabarão necessitando de uma determinação mais forte, que poderá ocorrer na medida em que suas participações nestes mercados se tornem expressivas.
De qualquer forma, as empresas japonesas contam com imagens positivas no Brasil, tanto pela qualidade dos seus produtos como pela disposição de trabalho dos seus dirigentes. Espera-se que tudo isto venha a contribuir para a consolidação de suas imagens, que estavam sendo arranhadas, com outros concorrentes asiáticos com atitudes mais agressivas.
Realmente, eu observo, na mídia, pouca publicidade de empresas nipônicas. Elas deveriam estar patrocinando times de futebol, volêi, basquete etc. Abraços.
Caro Jorge Costa Pinto,
Obrigado pelo uso do site. Acho que elas estão ficando conscientes da sua importância.
Paulo Yokota
Entendo nada deve ser exagerado, mas sugiro divulgar com critério, novos lançamentos etc. Observar que o
consumidor precisa é de bons preços.
Caro Nascimento,
Obrigado pelo uso do site. Acredito que sua observação é pertinente, pois realmente os consumidores acabam sendo atraidos pelos preços, principalmente para a nova classe média.
Paulo Yokota