Inovações Para Superar as Limitações
17 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aumento da idade da população, noticias provenientes do Japão, problemas de escassez de energia, soluções em andamento | 4 Comentários »
Na história da humanidade, sempre os desafios representados pelos problemas que se apresentam serviram para a introdução de inovações que estimulam o desenvolvimento. Observam-se os significativos aumentos das idades médias das populações em quase todo o mundo, aumentando a quantidade relativa de idosos, que apresentam desafios específicos. As exigências recentes para a sustentabilidade exigem inovações para a economia do consumo de energia, num mundo onde fortes flutuações das condições climáticas parecem aumentar nos mais variados países, desenvolvidos ou não.
Na imprensa japonesa, noticiam-se inovações para enfrentar estes problemas com muitas inovações, algumas difíceis de serem imaginadas nos países tropicais. No jornal econômico Nikkei, informa-se que a Panasonic engajou-se com um grupo de 30 construtores de edifícios para construírem complexos voltados para os idosos, com as instalações adequadas a eles e suas convivências com outros, bem como todos os serviços que eles necessitam para manter uma razoável qualidade de vida.
Publicada no Jornal Nikkei
De outro lado, na revista Highlighting Japan de fevereiro de 2013, noticia-se sobre tecnologias que permitem o máximo de economia no consumo de energia até com a incrível economia de energia com o uso da neve. Os mesmos são armazenados em instalações convenientes, para permitirem a refrigeração durante o período de verão, que costuma ser rigoroso nas regiões de clima temperado, produção de águas, aproveitamento da energia geotérmica sem serem nas regiões onde existem afluências de magmas.
Existem notícias sobre inovações para manter as mãos aquecidas, bem como roupas que aquecem mais com o uso da tecnologia chamada “HeatTech”, bem como o desenvolvimento de atividades artesanais durante os invernos rigorosos, produções de tecidos de tingimentos especiais na neve, além da produção de alimentos fermentados que aumentam o seu poder calorífero. Enfim, muitas técnicas estão sendo desenvolvidas para a convivência com situações adversas, onde os invernos são rigorosos.
O aumento relativo dos idosos parece ser um problema universal, observando-se também em países emergentes como a China e o Brasil, exigindo técnicas para proporcionarem aos mesmos as melhores condições possíveis de qualidade de vida, que podem ser adaptadas para as condições particulares de cada país.
As variações climáticas também parecem acentuadas em muitas regiões de mundo, permitindo observarem-se as tecnologias que estão sendo utilizadas para minorar suas dificuldades, também ajustados às condições de cada país. No caso brasileiro, dada à amplitude geográfica do país, as condições acabam variando por região, mas também algumas lições podem ser aproveitadas.
Sobre as necessidades de redução do consumo de energia, dada à abundância relativa que se observavam no Brasil, as tecnologias usadas estão bastante atrasadas, permitindo com relativa facilidade ganhos significativos adaptando conhecimentos que já estão em uso no exterior. As preocupações conservacionistas e as necessidades de sustentabilidade estão obrigando que os novos projetos tenham inovações neste sentido, até porque os custos de gerações de energias limpas estão se elevando.
No fundo, trata-se de transformar limão em limonada, aproveitando as limitações para gerar inovações que permitam um ganho de eficiência e produtividade, que continua sendo um fator importante para o desenvolvimento.
Os japoneses, para mim, não são mais os mesmos. Estão perdendo para os chineses, sul-coreanos e indianos. A tecnologia do Japão, hoje, está ultrapassada quanto aos seus rivais (EUA, Europa, Coreia do Sul e China). Até no UFC só dá lutador brasileiro ou norte-americano. Na F-1, não há mais empresas japonesas. A Honda e a Toyota saíram de fininho. No Judô, só dá russo, brasileiro ou sul-coreano. A economia brasileira está bem melhor que a japonesa. Só o blogueiro Yokota para falar bem do Japão…
Caro Édson de Paula,
Matenho muitas críticas ao Japão, como aos Estados Unidos, a Europa e até mesmo o Brasil. Mas, também existem aspectos positivos em todos estes países que precisamos reconhecer. Seria conveniente V. não alimentar preconceitos perigosos e procurar conhecer estes países viajando por eles, de forma demorada. Não adiante ficar somente criticando, pois isto não ajuda a construir nada. Todos temos limitações e os problemas existem para serem resolvidos. Acredito que se V. conhecer pessoalmente o Japão, vai notar que possuem diversos aspectos em que eles estão avançados, mais do que V. supõe. Eles possuem pouca disparidade de renda e sua população está diminuindo, mantendo um nível de renda per capita cerca de quatro vezes superior ao do Brasil, e estamos procurando usar algumas das suas tecnologias para resolver os nossos problemas.
Paulo Yokota
O Édson de Paula é retrato do povo brasileiro, ou seja, ignorante e mal-educado.
Cara Januse Rossi,
Temos que conviver com pessoas que pensam de forma diferente que a nossa, e isto não é uma característica somente brasileira. Nos grandes países, existem sempre os que não estão informados com o que acontece no resto do mundo.
Paulo Yokota