Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Depois de Cerca de 40 Anos Hello Kitty Se Diversifica

14 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: faturamento próximo a US$ 1 bilhão, Hello Kitty criado em 1975, licenciamento para grandes redes de lojas mundiais, paralelo com produtos da Disney

Alguns produtos como a Hello Kitty da Sanrio, criado por Shintaro Tsuji em 1975, aparentam apresentar características como os personagens de Walter Disney, que continuam fazendo sucesso depois de muitas décadas, mesmo passando por fases de maior ou menor popularidade. Num artigo de Gillian Wee, da Bloomberg, informa-se que estes produtos que expressam a alegria, mesmo com a particularidade de não contar com a boca, não se restringe somente a popularidade entre as crianças, havendo adultos que continuam os utilizando de formas diferentes. Figuram para os especialistas internacionais como os grandes sucessos que acabam sendo utilizados até por estrelas internacionais, conquistando redes de prestígio internacional como a Wal Mart e a Zara, inclusive a luxuosa Swarovski de produtos de cristais.

Seus faturamentos se aproximam de US$ 1 bilhão anual, com franquias que não apresentam nenhum sinal de saturação. A empresa Sanrio continua sendo de controle familiar, ainda que tenha suas ações na Bolsa Nikkei. Hello Kitty conquistou os corações e as carteiras das crianças, mulheres e inclusive celebridades, mesmo aparentando um brinquedo de pelúcia, mas se estende por aviões, sacos de golfe e até vibradores, tanto no Japão como no exterior.

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A sua primeira versão foi vendida como uma moedeira, sendo que seu autor tivesse tentado outras tentativas de negócios. Ganhou projeção na década de 1990 e continua inspirando até artistas como Tom Sach que expôs uma sua escultura em Manhattan, ainda que numa forma satirizada. Existem livros tratando do seu sucesso.

A empresa Sanrio também estuda outros personagens e há quem sugira a criação de um parque temático, restaurantes e outras atividades correlatas. Mas existem riscos de sua gestão se tornar muito complexa, ainda que observando exemplos como da Disney nota-se que este mundo relacionado com as fantasias infantis possui capacidade de venda elevada, principalmente quando adequadamente veiculados pelos meios de comunicação social como a televisão e outros meios eletrônicos.

Tudo indica que há uma saturação com muitos personagens violentos que estão sendo expostos em excesso, havendo um grande público para aqueles que se apresentam de forma mais amorosa, cativando as imaginações das crianças desde as tenras idades, para permanecer na memória por muito tempo, como uma espécie de saudades dos bons tempos mais românticos.