Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Esperanças com Relação ao Alzheimer

16 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: artigo no site da Bloomberg, Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, estudos de Framingham na Massachusetts e outros

Uma perspectiva alvissareira está se abrindo, segundo artigo de Caroline Chen publicado no site da Bloomberg, com relação ao retardo do Alzheimer, que dá margem às medidas de prevenção. A reunião da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer realizada em Copenhague chegou à conclusão que a extensão da escolaridade e a saúde vascular são fatores fundamentais para reduzir o risco, no mínimo retardar. Os medicamentos até agora não ofereceram resultados, mas os exercícios físicos, a escolha de bons alimentos que evitam problemas vasculares e o treinamento cognitivo vêm ajudando a retardar o Alzheimer como vem se observando nos Estados Unidos e na Europa, principalmente entre as mulheres.

O estudo mais longo e completo vem sendo feito desde 1975 em Framingham, no Estado de Massachusetts, mostrando que os que possuem educação, no mínimo média, conseguem melhores resultados no retardo da doença, ainda que não se possa curá-lo. Um trabalho efetuado na Finlândia sugere que a doença pode ser retardada, cuidando-se da saúde cardiovascular, e permanecendo-se ativo mentalmente, especialmente durante a meia idade, segundo a pesquisadora chefe Claudia Satizábal, que acompanha os estudos multigerações dos moradores daquela cidade.

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Como o número de idosos está se elevando em todo o mundo, as pesquisas sobre Alzheimer estão se tornando importantes e recursos adicionais estão sendo aplicados, pois os especialistas concluíram que existem esperanças, no mínimo no seu retardo. Estes estudos estão sendo efetuados com pessoas sadias que apresentam predisposição para a doença, com medicamentos experimentais. O que vem se conseguindo com os remédios é somente aliviar os sintomas.

As preocupações são com o diabetes e a obesidade que afetam a saúde do coração, aumentando as possibilidades de Alzheimer. Um melhor controle da pressão arterial acaba sendo relevante.

Isto que vem se verificando nos Estados Unidos e na Europa também apresentam riscos no Brasil, na medida do avanço da idade, além do diabetes, obesidades e problemas cardiovasculares. O Alzheimer já se tornou a terceira causa das mortes, após as doenças cardíacas e o câncer, na medida em que afetam partes do cérebro que controlam funções básicas como a respiração e deglutição.