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Crescimento da Educação Privada no Brasil

28 de janeiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: crescimento, diversos níveis e regiões, formação de grandes grupos, suplemento do Valor Econômico sobre educação privada

clip_image002A melhoria da classe C e D no Brasil está ampliando o espaço para instituições privadas de ensino, que já chegam a 40.172 em 2013, atendendo mais de 16 milhões de alunos.

Grupo Kroton Educacional, uma das mais tradicionais entre as instituições privadas de ensino

Num suplemento destinado à educação privada publicada pelo Valor Econômico, Gleide de Castro publica um artigo informando que grandes grupos privados, nacionais e estrangeiros estão se formando no Brasil, estimulados pelo governo federal por intermédio do Programa de Financiamento Estudantil (FIES). No entanto, os problemas financeiros do governo estão atrasando os pagamentos devidos, havendo entendimentos para que os em atraso sejam parcelados, mediante o pagamento dos encargos financeiros.

Eles se espalham por todo o território brasileiro, sendo que os estabelecimentos de nível superior privados chegam a 89.33% em 2005 e 87,42% em 2012, o que não deixa de ser surpreendente. Em termos de matrículas, os privados atenderam 72,71% em 2005 chegando a 73,4% em 2012.

Todas elas estão representadas pela FENEP – Federação Nacional das Escolas Particulares, sendo que os cinco principais grupos que concentram 60% das matrículas são: Positivo, Pearson, Abril Educação, Kroton Educacional e Objetivo. Muitos deles abriram seu capital, estando cotados na Bolsa.

Há uma grande heterogeneidade entre eles, com escolas próprias e conveniadas, envolvendo o fornecimento de material com metodologias próprias, preparação de professores, instrumentos de apoio à gestão, e recursos tecnológicos para os professores e alunos. Muitos contam com programas a distância, o que os permitem atingir até regiões distantes dos grandes centros urbanos.

O ensino de línguas, como o inglês, é um dos segmentos que apresentam grande interesse para os estudantes. Hoje, estas escolas estão voltadas para envolver estudantes que estão fora das universidades, que estão interessados em complementar seus conhecimentos como mecanismo de ascensão social.

Este parece ser um segmento importante para o Brasil e espera-se que as limitações de recursos disponíveis do governo federal não venham a prejudicar estas atividades, pois o governo Dilma Rousseff, para o segundo mandato, está dando elevada prioridade para a educação.