Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Que o Brasil Pode Aprender Com o Japão

28 de março de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: dificuldades na recuperação econômica, diversidades regionais fora da União, iniciativas regionais de baixo custo | 16 Comentários »

Apesar do Brasil e o Japão possuírem dimensões geográficas nacionais muito diferentes, existem amplas diversidades regionais e ambos os países lutam para ativar suas economias com baixos custos, e existem iniciativas japonesas que podem ser adaptadas para regiões brasileiras.

clip_image001clip_image002

Brasil com 8,5 milhões de km²                                          Japão com cerca de 377 mil km²

Ainda que o Brasil seja cerca de 23 vezes maior que o Japão em território, o fato concreto é que as diferenças regionais são intensas em ambos os países. E no problema de recuperação das suas vitalidades econômicas, ambos os países lutam agora com recursos limitados, necessitando tirar o maior proveito possível de suas características regionais. Muitas iniciativas que os japoneses estão tomando podem ser também efetuadas no Brasil, com as devidas adaptações.

O governo japonês anuncia, por intermédio do JETRO – Japan External Trade Organization. que está tomando iniciativas para que os empresários do exterior tenham conhecimento amplo das características de cada uma das regiões japonesas, apesar de muitas coisas nacionais já sejam do seu conhecimento. Sem estes detalhes locais, os negócios, tanto visando à implantação de empresas como exportações e importações, não podem se expandir com eficiência.

Existe uma vice-presidente, Miyako Hamano, que está encarregada destas atividades, e, mesmo missões recentemente vindas do Japão para o Brasil, contam previamente com um conhecedor do nosso país, para identificar os produtos que podem ser melhores oportunidades para negócios, tanto num como noutro sentido. A JETRO conta com 43 escritórios no Japão e 76 escritórios no exterior, inclusive no Brasil, que podem ser procurados pelos interessados.

clip_image003

Foto de uma estande da Jetro numa exposição no exterior

O Brasil também dispõe atualmente da APEX – Agência Brasileira de Promoção da Exportação, ainda com uma estrutura modesta de oven escritórios no exterior, tendo a sua sede em Brasília. Mas também pode conta com o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio a Pequenas e Médias Empresas, que tem sido muito ativo. Pode contar ainda com o Banco do Brasil que possui uma rede, que já foi mais ampla no exterior e que procura voltar a ter mais agressividade no exterior. As embaixadas e os consulados brasileiros no exterior também podem dar um mínimo de suporte.

Também o Japão está estimulando bolsas de estudos de estrangeiros naquele país, acabando por os instalarem nas diversas universidades e institutos de ensino espalhados por aquele arquipélago, que apresentam desafios diferentes.

clip_image005

Uma ilustração sobre uma universidade japonesa que recebe muitos estudantes do exterior

O Brasil mantém um acordo com o Japão para enviar estudantes, inclusive de pós-graduado para Universidades japonesas, como também com outros países para receberem seus estudantes interessados no nosso país.

Os custos adicionais para estes programas são modestos, permitindo o aproveitamento dos que já existem, bem como outros que podem ser adicionados pelas autoridades e empresas locais que acabam recebendo os benefícios, principalmente quando existem fortes restrições de recursos em nível nacional.


16 Comentários para “O Que o Brasil Pode Aprender Com o Japão”

  1. Hugo Leonardo Ribeiro
    1  escreveu às 21:05 em 28 de março de 2015:

    Acho, sinceramente, que o Brasil tem que criar o seu próprio caminho, ao invés de olhar para modelos estrangeiros. O Japão sempre me pareceu um espécie de Eike Batista, isto é, muito mais marketing do que algo, digamos, concreto. Nosso país mostrou, por incontáveis vezes, que é muito mais criativo do que outros povos. Somos os inventores do avião, por exemplo.
    O Japão só copiou, ao longo de sua história, os americanos e os europeus. Do contrário, não existiriam Toyota, Panasonic etc.

  2. Paulo Yokota
    2  escreveu às 22:19 em 28 de março de 2015:

    Caro Hugo Leonardo Ribeiro.

    Muito obrigado pela sua opinião. Com todo o respeito à ela, os japoneses entendem que não basta a criatividade, mas a persistência dentro de todas as limitações de recursos naturais que os limitam. Eles utilizam muito o conceito de “monozukuri”, ou seja, fazer as coisas, ou seja, a gestão seria muito importante, onde estamos falhando. Temos isoladamente algumas criações de gênios isolados como Santos Dumond, mas poucas Embraer, Embrapa e outros esforços continuados. Não é vergonha aprender dos outros, se conseguimos fazer estes produtos de forma mais eficiente. Para tanto precisamos de um grupo de pessoas que desenvolvem esforços mesmo em quadros difíceis e até mesmo quando ocorrem alguns fracassos. Temos muitas condições favoráveis, mas ainda não conseguimos nos consagrar como um país desenvolvido, que esperamos conseguir no futuro. Talvez lutar contra as limitações pode ser um caminho, mas precisamos alongar as nossas visões, o que estamos conseguindo em poucos setores, quando o desenvolvimento significa uma melhoria geral nos mais variados aspectos.
    Por favor, visite o Japão e veja o que conseguem dentro de todas as suas dificuldades, como se têm conseguido em muitos outros países.

    Paulo Yokota

  3. Gilberto S. Moreira
    3  escreveu às 17:29 em 29 de março de 2015:

    Yokota e Hugo,

    Não há demérito em aprender com outros povos, com outros países. Exemplificativamente, o Direito brasileiro recebeu influências do Direito italiano, espanhol, alemão, francês, norte-americano etc.

    Gilberto Santos
    Estudante de Direito da UNESA/RJ

  4. Paulo Yokota
    4  escreveu às 06:00 em 31 de março de 2015:

    Caro Gilberto S. Moreira,

    Obrigado pelo seu comentário.

    Paulo Yokota

  5. Erika
    5  escreveu às 23:31 em 30 de março de 2015:

    As notícias que recebo aqui no Japão sobre o Brasil não são nada animadoras, muito pelo contrário, são vergonhosas. No caso, a roubalheira na Petrobras. Se está ocorrendo essas delações premiadas é sinal de que há provas de corrupção verdadeiras e, no caso, há suspeitos que o governo Dilma está envolvido, políticos e empreiteiras envolvidos nessas artimanhas ilícitas que destroem a imagem de uma nação, destroem a verdadeira função de um político.

    Político no Brasil está associado a ladrão, corrupto, e acaba tornando sinônimo de vida fácil, muito dinheiro e muito poder. Na verdade, o significado real de político é uma pessoa para representar o povo nas lutas sociais, com objetivos voltados unicamente para o bem-estar e desenvolvimento de uma nação. Bem diferente do que ocorre hoje em dia.

    Existem políticos honestos sim, e com muita hombridade. A colônia japonesa mesmo pode se orgulhar de um representante, o deputado Walter Ihoshi, uma pessoa que admiro. Tenho acompanhado seu trabalho há muito tempo e realmente vejo que não posso generalizar a classe política, pois há ressalvas.

    Esses políticos foram eleitos para defender o interesse do seu legado e não o interesse próprio, mas fugiram muito da função política. E sei que isso é um assunto redundante, mas tenho a consciência de que quem deu esse poder para esses réus foram os eleitores. Acho que já é hora do povo brasileiro parar e pensar antes de votar, dar valor real na arma que tem em mãos, que é o voto! Sou completamente contra anular voto, isso é desperdiçar o direito adquirido e perder o direito de reclamar depois: vão reclamar de quê? Anularam seus votos, não é?

    Tenho meus princípios e não abro mão deles por nada. Na época do impeachment do Collor, eu fui às ruas pedir pela saída do então presidente. E hoje, eu fico indignada que ele voltou ao parlamento pela porta da frente, e mais: ele é presidente do Conselho de Ética do Senado! O que é isso?! Os valores foram perdidos? Eu fui para a rua defender uma ideia pra nada? O que eu faço com a ideologia na qual eu sempre acreditei?

    Sinceramente, a certeza de impunidade no Brasil tem produzido bandidos e marginais com escolaridade, e se escondem no cargo político; por isso há a associação de uma palavra com a outra. O povo brasileiro não pode de jeito nenhum perder o poder da indignação, porque senão onde esse país vai parar? Corrupção ativa assim, na cara dura do povo?

    Aqui no Japão, as coisas são diferentes. Sei que vou ser criticada por comparar, mas acho necessário mostrar como ocorrem as coisas aqui. No Japão também existe corrupção, não vou ser hipócrita em dizer que não existe, mas não assim escancaradamente como no Brasil. No caso dos políticos japoneses, quando são descobertos, é o fim de tudo, fim da carreira política, fim da vida social, fim da vida profissional, e podendo ser até mesmo fim da vida familiar.

    O povo aqui é implacável, não perdoa o deslize, passa a menosprezar a pessoa envolvida no esquema e pode sobrar até mesmo para seus familiares. Sem contar que a Justiça obriga a devolução de todo o dinheiro. E essa devolução tem que ser feito diante da mídia, além de cumprir pena e pagamento de multas e fianças. E o mais devastador: o político é obrigado a dar uma entrevista coletiva, em rede nacional, pedindo desculpas pelo seu ato, e dizer que se sente envergonhado, no fim, manter a cabeça abaixada, um gesto que os japoneses usam para pedir desculpas formalmente.

    O voto aqui no Japão é facultativo, o que permite uma queda na quantidade de votos, mas ganha-se em qualidade, pois cada voto é consciente.

    Na China, soube de um caso onde um ministro fora condenado a pena de morte por corrupção. No Brasil, a falta de ética talvez seja por perda de valores, ou até mesmo a inversão deles, onde um político que rouba é normal e o honesto é uma raridade, quando, na verdade, deveria ser o contrário.

    Mas, mesmo assim, eu ainda acredito o Brasil poderia aprender muito com os japoneses. Acredito que poucos governantes tenham real interesse no assunto, pois, quando se tem pessoas que pensam somente em ganhar uma bolsa família, fica difícil influenciá-las para as próximas eleições.

  6. Paulo Yokota
    6  escreveu às 05:57 em 31 de março de 2015:

    Cara Erika,

    Obrigado pelo longo e substancioso comentário. Acredito que sempre haverá possibilidade de ir melhorando a consciência política de um povo. Os fatos recentes estão estimulando reformas políticas que devem abranger muitos aspectos, ainda que existam resistências de muitos políticos. Só se aperfeiçoa a democracia com a sua prática, e se escândalos como os atuais estão sendo divulgados, já é um começo. Mas, é preciso lembrar que também no Japão, até depois da Segunda Guerra Mundial havia um regime autoritário e militarista, e a derrota na Guerra impôs aperfeiçoamentos que só atingiram a maturidade recentemente. Mas, como V. reconhece, infelizmente os homens não são anjos, e em todos os países existem alguns corruptos, e precisamos ir aperfeiçoando os nossos sistemas para que estas ações sejam contidas. Acredito que a ampla divulgação atual vai ajudar na maior consciência política dos brasileiros, mas é preciso estudar um pouco o assunto, pois não se trata de algo simples que só pode ser resolvido por impulsos. Muitos casos de aperfeiçoamentos que ocorreram em outros países podem ajudar neste processo.
    Obrigado,

    Paulo Yokota

  7. Jorge
    7  escreveu às 23:33 em 30 de março de 2015:

    Relembrando o fato. Em maio de 2007, Toshikatsu Matsuoka, deputado e ministro da Agricultura do Japão, 62 anos de idade, cometeu o suicídio. Acusado de corrupção, Matsuoka enforcou-se com uma correia de cachorro na porta da sala onde morava, em Tókio.

    A polícia e a justiça descobriram que seu comitê eleitoral recebeu milhões de ienes de construtoras e empreiteiras que ganharam licitações de uma agência de gestão florestal controlada pelo governo.

    “Estou dolorosamente consciente de minha responsabilidade, como ministro. É meu dever que tal ato não se reproduza“, deixou escrito o ministro-suicida.

    O gesto extremo mostrou que Matsuoka sentiu vergonha de si próprio, perante sua família e diante do povo japonês. O que aconteceu lá, também acontece aqui no Brasil: corrupção.

    Pergunto aos prezados leitores o que existe de comum, entre o deputado e ministro Matsuoka e os empreiteiros e políticos brasileiros, uns condenados, outros a caminho da condenação por corrupção?

  8. Paulo Yokota
    8  escreveu às 05:50 em 31 de março de 2015:

    Caro Jorge,

    Obrigado pelo comentário. Acho que os atuais problemas brasileiros vão ajudar nas reformas políticas, e sempre que os eleitores podem acompanhar mais de perto as atuações dos eleitos, como por exemplo, pelo voto distrital existente no Japão, parece que há possibilidade de uma fiscalização maior pelos eleitores.

    Paulo Yokota

  9. juliano macedo
    9  escreveu às 13:36 em 1 de abril de 2015:

    Concordo que o Brasil tem que seguir o seu proprio caminho, mas tambem é importante absorver conhecimento e tecnologia. Só que não podemos só copiar essas coisas, mas adapta-las ao país. A corrupção no Brasil é antiga e foi uma herança europeia, entao não adianta falar que é algo novo. Porque o mesmo partido que esta ai tentando “combater” a corrupção. é um ou o maior partidos corruptos do país. Fora que muitos poucos brasileiros não perceberam. É que essa briga toda na verdade é para desacreditar o país e abrir a Petrobras para empresas de um certo país. Uma coisa que sempre quis perguntar sobre o Japão é: porque os japoneses admiram tantos os americanos sendo que esses mesmos foram os responsaveis por colocar o Japão no caminho errado indo em direçao a guerra? Estou falando que os americanos sempre que tiveram oportunidade de ameaçar ou usar a força contra o Japão, o fizeram… Quem conhece a historia, o maior opressor japonês sempre foram os americanos, então porque o Japão admira tanto seu opressor? Dos povos asiaticos os japoneses sao os mais admiráveis (mesmo com seus defeitos que eles gostam de negar). E grande parte dos brasileiros nutre um grande respeito e um certo carinho por eles, mas por outro lado a grande maioria deles somente olha para os Estados Unidos e Europa. O que não é reciproco. Bom, o que posso desejar é boa sorte ao povo japonês. Independente da escolha deles. E diferente de voces, o Brasil tem o proprio caminho a trilhar para ser o que foi criado para ser.

    Ps: para aqueles que conhecem a verdadeira historia da criação do Brasil, sabem muito bem o quão grandioso é o destino do nosso país, mesmo que os indicadores dizerem o contrário, muitos países já perceberam que o Brasil tem uma personalidade própria e o admiram. Por muitos motivos eu acredito muito neste povo…

  10. Paulo Yokota
    10  escreveu às 18:25 em 1 de abril de 2015:

    Caro Juliano Macedo,

    Obrigado pelo seu comentário. Solicito o favor de aperfeiçoar o seu português, pois seus longos comentários exigem correções demoradas. Apesar de concordar com muitas de suas opiniões, acredito que não podemos exagerar nos pontos de vistas que imaginamos corretos.

    Paulo Yokota

  11. Caio Tácito de Almeida
    11  escreveu às 20:29 em 2 de abril de 2015:

    Mister Yokota San:

    Sim, acho que podemos aprender algumas coisas com os japoneses. Trata-se de um povo que convive com sismos, maremotos, nevascas, tufões, chuvaradas, vulcões, falta de espaço, poucas áreas cultiváveis etc. Não se pode esquecer que o Japão sofreu com a guerra e levou duas bombas atômicas. Mesmo assim, é uma das maiores potências econômicas e tecnológicas do planeta. Sejamos humildes, por favor.

  12. Paulo Yokota
    12  escreveu às 09:25 em 5 de abril de 2015:

    Caro Caio Tácito de Almeida,

    Obrigado pelo comentário. Sempre podemos aprender um pouco com os outros, mesmo as pessoas mais humildes que não tenham educação formal. As dificuldades e limitações são sempre desafios que acabam exigindo de nós esforços para as suas superações. V. tem total razão quando recomenda que devemos ser humildes.

    Paulo Yokota

  13. Herberto Macoto Yamamuro
    13  escreveu às 10:58 em 3 de abril de 2015:

    As colocacoes sao muito oportunas . O desenvolvimento tecnologico e o aperfeicoamento da midia permitiu um mundo mais aberto e mais transparente ,o que permite trazer a luz do publico os escandalos praticados de forma institucionalizado pelo PT , sao avancos inimaginaveis ha 20 anos atras. Por outro lado nenhuma nacao avanca sem a capacidade de produzir seja na insdustria ,seja na agricultura e nos perdemos esta capacidade devido a anos sem investimento no conhecimento de ponta . A janela de oportunidade apontada e incrivel ,de um lado o Japao perdendo a populacao jovem e nos com abundancia mas sem estrutura de ensino de ponta . Quando os nossos jovens se formarem apos estudo em instituicoes de ponta no Japao servirao de pontes reais para este intercambio cada vez maior de colaboracao entre nacoes distantes geograficamente mas com muitos valores em comum , especialmente o respeito as pessoas.

  14. Paulo Yokota
    14  escreveu às 09:38 em 5 de abril de 2015:

    Caro Herberto Macoto Yamamuro,

    Obrigado pelos comentários. Procuro ter uma visão globalizada, onde acho que os japoneses têm suas contribuições como muitas das limitações por terem sido criados num arquipélago com relativamente pouco intercambio com o exterior, salvo em períodos curtos como no início da Era Meiji. Se V. ter os trabalhos de Joseph Needham de Cambridge vai verificar que ao longo da história os chineses foram os que mais inovaram com contribuições relevantes para a Humanidade. Os japoneses aprenderam muito com seus vizinhos, mas por causa das conquistas militares no início do século XX acabaram considerando-os pouco. No mundo globalizado temos que aprender com todos, inclusive os mais humildes, que possuem uma sabedoria popular, tudo com muita humildade. Apesar de ter sido professor da USP, sempre acreditei que a academia pode dar alguns respaldos, mas na execução é que vamos enfrentar os problemas concretos, que são mais complexos do que as variáveis que os acadêmicos entendem como relevantes. Deste ponto de vista, os japoneses com o seu “monozukuri” acabam colhendo boas experiências, mas como o desenvolvimento tecnológico japonês é pouco propenso ao intercâmbio, quer com outras empresas como outros países, acabam tendo algumas coisas boas, mas também muitas insuficiências. No site Asiacomentada existem muitas experiências até na área médica pois costumo acompanhar o que existe de mais expressivo nas revistas científicas também deste segmento.

    Paulo Yokota

  15. Paulo Roberto Gomes de Lima
    15  escreveu às 20:24 em 5 de abril de 2015:

    Yokota, notei uma certa arrogância de alguns dos seus leitores. Por que não aprendermos com bons exemplos e experiências do Japão, da Alemanha, da Suécia, Holanda, EUA etc.? Muitos dos conhecimentos que nós possuímos vieram do exterior…

  16. Paulo Yokota
    16  escreveu às 08:24 em 6 de abril de 2015:

    Caro Paulo Roberto Gomes de Lima,

    Obrigado pelo comentário. Sempre utilizamos conhecimentos provenientes do exterior, e agora com o mundo globalizado de comunicações fáceis como pela internet, este tipo de intercâmbio tende a aumentar. Os que ficam isolados pensando somente no seu mundinho acabam desaparecendo…

    Paulo Yokota