O Novo Normal da Economia Norte-Americana
25 de junho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: artigo no Valor Econômico, as dificuldades mundiais., flutuações na economia dos EUA, recuperação não muito vigorosa
Um artigo publicado por Sergio Lanucci no Valor Econômico informa que a economia dos Estados Unidos, depois de um primeiro trimestre com um decréscimo de 0,7%, pode crescer a um ritmo anualizado de 3% por vários trimestres.
Ilustração constante do artigo no Valor Econômico
As informações fornecidas por muitos analistas de diversas organizações, principalmente as bancárias, mostram que pode haver um otimismo moderado, mas não se deve exagerar. O que parece estar se observando é que aquela economia também entrou no chamado de “novo normal”, pois o decréscimo anterior de 0,7% também não era esperado pelo mercado.
Não há dúvidas que as bolsas de diversas partes do mundo, inclusive na China e no Japão, estão com as suas cotações elevadas, mas todos admitem também que os crescimentos reais das economias ainda estão modestos podendo apresentar quedas pelas mais variadas circunstâncias. Hoje, com a possibilidade de acordo com os gregos e a Europa, fica um pouco mais otimista, mas qualquer acidente pode provocar uma rápida mudança deste sentimento.
O que pode estar estimulando a economia norte-americana é a queda dos preços dos combustíveis, mas também existem muitos prejuízos criados pelo boom do petróleo do xisto, que continua poluindo as águas cada vez mais escassas daquele país, ao lado da intensificação dos pequenos terremotos. Se entrarem, como deve, dentro de uma política de economia sustentável, este crescimento deve ser reduzido.
O Japão e a Europa ainda não apresentam quadros estimulantes e a China enfrenta problemas com as reformas indispensáveis, como muitos países emergentes da Ásia e o resto do mundo. O quadro político em muitos países não está confortável e muitas incertezas continuam no ar.
Tudo indica que um pouco de cautela sempre é conveniente, ainda que sempre existam os que obtêm grandes lucros com as fortes flutuações, inclusive no Brasil.