Possibilidade do Alzheimer Ser Provocado por Fungos
22 de outubro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: artigo no The Economist, casos hereditários., sugestão dos estudos do Doutor Luis Carrasco, uma das possibilidades que pode dar uma esperança de medicamentos | 2 Comentários »
Certamente, Alzheimer figura entre as importantes preocupações presentes, pois os seres humanos estão vivendo mais e muitos são afetados pela demência provocada por esta doença.
Imagens apresentadas no artigo do The Economist que sugere a possibilidade de fungos provocarem o Alzheimer
Estima-se que no mínimo 40 milhões de pessoas no mundo estão sendo afetados pelo Alzheimer, pois os seres humanos passaram a viver mais. Este número deve estar subestimado, pois os mais novos já com a doença ainda não foram diagnosticados. Descobriu-se em 2008 que o risco de desenvolver o Alzheimer dobra a cada cinco anos para os idosos com mais de 65 anos.
A esperança de medicamentos, no mínimo para parte dos doentes, elevou-se com os trabalhos efetuados pelo doutor Luis Carrasco e sua equipe da Universidade Autônoma de Madri, sugerindo que sua causa seria o fungo, no mínimo para um tipo de Alzheimer, pois parece haver também os que seriam originários de cargas hereditárias por ocorrerem com intensidade entre os mesmos membros de uma mesma família.
O dr. Carrasco e sua equipe examinaram o tecido de 25 cadáveres, 14 dos quais pertenciam a pessoas que tiveram a doença de Alzheimer quando vivos. Os outros 11 tinham uma idade média de 65 anos, sendo livres de Alzheimer, contra 82 dos que haviam sofrido a doença. A amostra é reconhecidamente pequena, mas dá indicações de que havia sinais de células fúngicas de vários tipos em seus neurônios, sendo que os outros não tinham sido infectados.
Como se conhece sobre outras doenças com infecções fúngicas e seus medicamentos, surge a esperança que os tratamentos podem ser cogitados, pois o Alzheimer é uma doença que avança lentamente, com sinais de inflamação e de um sistema imunitário estimulado. Estas doenças danificam os vasos sanguíneos.
Mas também existem pesquisas efetuadas pelo neurocientista John Hardy, da University College, de Londres, mostrando que em algumas famílias desafortunadas a doença parece ser uma desordem hereditária, causando a mutação de um a três gens. Isto levanta a suspeita que existem diversos tipos de Alzheimer, como levantado pelo Ian Le Guillou, da Alzheimer’s Society, que decorreria de diversos tipos de danos ao cérebro.
De qualquer forma, estes indícios são esperanças levantadas por hipóteses que estão sendo estudados, e que podem levar a medicamentos para alguns tipos de Alzheimer, no mínimo, o que pode ser uma luz no fim do túnel.
Se isso for verdade, tratamento diário com prata coloidal, água com limão em jejum que alcaliniza nosso organismo contrário do bom senso que acham limão ácido, etc. feitos milenarmente, ajudam e muito.
Caro Hugo Penteado,
Sempre existem descobertas adicionais, mas até chegarem a serem operacionais, demanda algum tempo.
Paulo Yokota