Otimismos Diferentes nos Entendimentos no Extremo Oriente
2 de novembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: encontro da presidente Park Geun-hye, notícias nos principais meios de comunicação social do Extremo Oriente, premiê Shinzo Abe e premiê Li Keqiang
Ainda que haja diferenças nos otimismos sobre os entendimentos entre os chefes de governo da Coreia do Sul, da China e do Japão, os meios de comunicação social daqueles países informam que, depois de três anos e meio, a reunião realizada em Seul revela uma disposição ativa para a melhoria das relações entre eles, gerando até esperanças de um rápido acordo de livre comércio, apesar das dificuldades políticas.
Esforços da presidente sul-coreana Park Geun-hye da e dos premiês chinês Li Keqiang e japonês Shinzo Abe no encontro de Seul
Tudo mostra que as conveniências recíprocas são superiores as dificuldades que os separam, como as disputas territoriais e os fatos registrados durante a Segunda Guerra Mundial. Deve-se reconhecer que este clima decorre de um esforço recíproco, procurando os aspectos que proporcionam vantagens para todos. Ainda que não sejam soluções definitivas, constata-se uma melhoria no clima se comparado com semanas passadas.
Estes líderes são preparados, e, apesar de algumas declarações voltadas aos segmentos internos de seus países, sabem que o aumento das divergências não ajuda em nada, quando todos possuem seus problemas a serem resolvidos. A China tenta efetuar as reformas que permitam a continuidade do seu desenvolvimento, o Japão precisa voltar a crescer e a Coreia do Sul, a menor economia dentre os três, necessita ampliar o espaço para desempenhar o papel de Tigre Asiático do passado.
Os discursos e as providências que estão sendo tomados visam o avanço dos entendimentos, pois existem muitos detalhes que precisam ser acertados, e a redução na ênfase nos problemas ajuda nas soluções de muitos. Espera-se que este esforço que está sendo desenvolvido no Extremo Oriente inspire as tentativas de outras regiões, pois o mundo não necessita conviver com tantos problemas.