Cúpula do AIIB com Experientes Executivos
9 de fevereiro de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: dirigentes do AIIB, equipe internacional experiente, garantia de critérios técnicos nas avaliações dos projetos
Havia uma preocupação que o novo banco liderado pelos chineses, o AIIB – Asian Infrastructure Investment Bank, utilizasse critérios políticos para a seleção dos projetos contemplados. O governo chinês anunciou nomes internacionais consagrados para garantir critérios bancários saudáveis nestas seleções.
Indicados os dirigentes do AIIB, novo banco liderado pelos chineses
Segundo artigos publicados no China Daily, foram indicados nomes consagrados que garantem uma direção segura nas suas operações, com critérios técnicos para a seleção dos projetos a serem assistidos. Seu presidente será o vice-ministro de finanças da China, Jin Liqun.
Entre os vice-presidentes executivos figuram Dammy Alexandre, que exerceu importante papel do Tesouro do Reino Unido; Kyllack Hong, ex-CEO do Korean Development Bank; D.J. Panchan, experiente indiano do India Administrative Service; o filipino Joachim von Amsberg, que foi do Banco Mundial; e a indonésia Luky Eko Wuryanto. Ainda que sejam dirigentes de diferentes nacionalidades e experiências, o funcionamento deve proporcionar uma orientação clara.
Tudo indica que os chineses estão evitando as críticas a este novo banco, ainda sem a adesão do Japão e dos Estados Unidos que aguardam os sinais do seu funcionamento. Há um razoável consenso entre os países europeus e asiáticos, como o Brasil também participa da sua constituição como fundador.
Espera-se que a demanda de financiamentos de longo prazo para projetos de infraestrutura tenham alternativas, pois instituições como o Banco Mundial e outros regionais como o BID e o ADB estão com recursos escassos e custosos.
A rápida adesão dos ingleses como a dos europeus acabou surpreendendo os Estados Unidos que ainda disputam a liderança mundial, com um surdo confronto com o chineses, que somam pontos com a adesão dos europeus e outros importantes asiáticos, indicando que estes assuntos não devem ficar envolvidos por considerações geopolíticas e ideológicas.