Internet das Coisas Segundo os Japoneses
4 de abril de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: artigo no The Japan News, tanto para atividades residenciais como nas empresas, visão dos japoneses sobre o uso adicional da internet
Um artigo escrito por Daisuke Ichikawa, publicado no The Japan News, informa como as empresas japonesas estão examinando as possibilidades da internet ser mais utilizada nas residências como nas empresas, visando o aumento da produtividade.
Gráfico constante do artigo no The Japan News
Nos Estados Unidos como a Europa, o uso da internet para resolver alguns problemas residenciais como empresariais tem sido mais intenso que no Japão. Ainda que sempre a informática tenha sido utilizada, estão se ampliando os usos para acelerar suas utilizações, sem a necessidade de medidas para cada caso. Por exemplo, quando se chega à residência as portas já podem ser abertas para usuários conhecidos, as alimentações disponíveis na geladeira podem ser oferecidas preparadas.
Já em 1985, quando da Expo Tsukuba 85 na cidade científica do Japão, já era possível ordenar o aquecimento do ofurô, o preparado do arroz e outras medidas pelo uso do telefone. Com as facilidades da internet, tudo isto está sendo aperfeiçoado.
Um dos exemplos é o emprego para dados médicos. Ao se olhar para um espelho, será possível obter-se os dados vitais fundamentais, como pressão sanguínea, batimentos cardíacos e outros elementos. Também com informações armazenadas nos hospitais, quaisquer alterações importantes poderão alertar tanto os pacientes como os médicos de forma automática.
Também nas empresas, como a Fujitsu, o controle dos estoques de componentes está sendo feito pela internet, minimizando o armazenamento necessário. Também a Mitsubishi Eletric controla todo o processo de montagem dos seus produtos por estes meios. A redução dos recursos humanos disponíveis no Japão está acelerando estes novos processos.
Nos Estados Unido já existem trabalhos conjuntos entre a General Eletric, a Intel, a IBM e outras que estabeleceram um instituto de pesquisa para tanto. Mesmo na China e na Índia, também já se notam esforços neste sentido, procurando eficiências conjuntas.
Existem apreensões sobre as seguranças nestes processos, para não se permitirem invasões. Também há preocupações para a padronização de procedimentos para que possam ser empregadas em diversas empresas. A Hitachi está se dedicando ao assunto no Japão. Estima-se que o mercado para estes esforços devem ser expressivos nos próximos anos.