Veículos Sem Espelhos Retrovisores
3 de abril de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Tecnologia | Tags: desenvolvimento internacional, eliminação dos pontos mortos, melhoria das visões noturnas, novos veículos sem espelhos retrovisores
Um artigo no The Japan Times informa que estão sendo desenvolvidos veículos sem espelhos retrovisores, que devem receber acelerações com regulamentações internacionais das Nações Unidas. Mas não se trata ainda de sua aplicação imediata.
Foto de um BMW com o sistema sem espelhos retrovisores, publicada em artigo no site do The Japan Times
O artigo de autoria de Shusuke Murai publicado no The Japan Times informa que a inovação já lançada pela BMW em janeiro no Consumer Electronic Show 2016, realizado em Las Vegas, visa evitar as dificuldades dos pontos mortos bem como melhorar a visão noturna para os motoristas, devendo ser acelerada nas suas pesquisas por estímulo das Nações Unidas no Fórum para Harmonização das Regulamentações sobre Veículos.
Muitos motoristas jovens já possuem a habilidade para consultar os monitores que os auxiliam na direção dos veículos, mas os mais idosos costumam ter dificuldades para adaptações a estas inovações eletrônicas, pois exigem maior agilidade visual para imagens reduzidas.
Argumenta-se que dotados de monitores externos estas imagens precisas seriam transmitidas para os vídeos sem dificuldades, inclusive à noite, tanto para as retaguardas dos veículos como suas laterais, sendo úteis até para ônibus e caminhões. O problema para os idosos são as dificuldades de rápidas visões nos pequenos monitores, numa situação que exige todos os cuidados na direção do veículo.
Informa-se que são sistemas em estudo, não sendo de aplicação muito rápida. Que a indústria de veículos continuará tendo inovação até chegar às formas de dispensarem motoristas parece uma tendência clara. O que nem sempre se compreende é se isto é realmente uma clara prioridade nos transportes.
Certamente, deve-se caminhar para o aumento da segurança de todos, parecendo que as formas de transportes coletivos tenham maior importância por beneficiarem grandes massas. As necessidades individuais, ainda que importantes, parecem de menor importância.
Como as mudanças terão que ser introduzidas paulatinamente, não havendo como mudar todo o estoque dos veículos em utilização, haverá dificuldades para o convívio de dois sistemas simultaneamente, no mínimo por um bom período. Informa-se que a aerodinâmica dos veículos também melhoraria, mas parece que tais economias são mínimas.
Fica-se com a impressão que a estabilidade do número de veículos em todo o mundo, com a redução dos combustíveis poluentes, a indústria alegará a necessidade de inovações para continuar a vender novos modelos. Parece que poderia haver outras inovações que fossem de beneficio para todos.