China Está Na Vanguarda dos Supercomputadores
21 de junho de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Tecnologia | Tags: a China está empenhada no avanço de altas tecnologias, avanços assustadores, computadores para pesquisas climáticas e biológicas
Até recentemente, todos admitiam que os norte-americanos estivessem na vanguarda dos supercomputadores de elevada velocidade, em função da contribuição do Vale do Silício. Agora, os chineses estão provando que conseguem velocidades maiores com tecnologias exclusivas e próprias, que estão sendo utilizadas especialmente nas pesquisas climáticas e biológicas.
O supercomputador Sunway TaihuLight está no Chinese National Supercomputing Center, na cidade de Wuxi, na província de Jiangsu, em foto publicada no site de O Globo.
As informações disponíveis hoje mostram que os dois mais poderosos e rápidos computadores estão na China, o terceiro e o quarto nos Estados Unidos, e o quinto no Japão. O mais rápido da China tem o nome de Sunway TaihuLight e é duas vezes mais veloz que o anterior da China, utilizando chips da norte-americana Intel.
Estas informações estão sendo divulgadas pelas entidades especializadas nestes computadores, uma especialidade que não costuma ser de interesse geral, mas alguns órgãos da imprensa internacional já estão divulgando estas notícias. Sabe-se que as pesquisas sobre as novas variedades de arroz na Ásia já estão usando estes computadores, informando-se que os dados sobre os climas também passam a utilizá-los.
Um aspecto interessante é que estes tipos de equipamentos eram prioritariamente para fins militares e agora passam a ser utilizados para resolver problemas graves da humanidade, como a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente, que é uma dificuldade crucial para o mundo.
A China está procurando desenvolver tecnologias de ponta também em outros setores, informando-se que planeja instalar o maior radiotelescópio disponível no mundo, possivelmente no sudeste chinês, para avançar nas pesquisas espaciais.
Todos nós acreditamos que esta competição nas pesquisas é saudável, e não se destinem para fins militares, neste mundo que já enfrenta muitos problemas de maior complexidade.