Amplas Possibilidades da Inteligência Artificial
21 de novembro de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: artigo no Valor Econômico, colocações da Intel fabricantes de chips, o aproveitamento atual possibilidade depois de décadas de sua cogitação
O uso da Inteligência Artificial está ganhando impulso em variados setores como informado por Brian Krzanich, presidente da Intel, uma das maiores produtoras de chips no mundo.
Brian Krzanich, presidente da Intel
Apesar das tentativas que já se realizam há quatro décadas só agora se atenderam três fatores que estão contribuindo para o boom de uso da Inteligência artificial. A enorme quantidade de dados disponíveis no mundo sobre determinados assuntos, a capacidade de processamento rápido destes dados mesmo em dispositivos pequenos como o smartphones e os avanços no desenvolvimento de algoritmos permitem criar modelos mais eficientes para os seus aproveitamentos.
O caso que estamos insistindo neste site refere-se ao seu uso na área da medicina, que aproveita dados de 25 milhões de artigos sobre as diversas moléstias bem como 15 milhões de elementos sobre os tratamentos das mesmas como cirurgias ou medicamentos, além de informações antecedentes dos pacientes. Com o uso do sistema Watson da IBM, seus funcionários estão sendo atendidos para os diagnósticos e tratamentos possíveis. Informa-se que milhões de empregados da Walmart em todo o mundo também estão sendo diagnosticados em suas doenças com o uso de algo semelhante.
Aplicações bem práticas destes instrumentos acabam estimulando outros usos de tal forma que está se tornando o nome atual do jogo. Estima-se que hoje já se investe mais de US$ 8 bilhões nestas inteligências artificiais e devem chegar a mais de US$ 47 bilhões em 2020. Está se constatando que de todos estes dados podem ser retirados conhecimentos que permitem o aproveitamento mais eficiente de todo o patrimônio existente, bem como suas combinações com outros fatores de produção.
Muitos conclaves estão sendo realizados reunindo especialistas, como o que ocorreu em San Francisco, USA, na semana passada, quando o repórter do Valor Econômico estava presente, convidado pela Intel. Além das empresas voltadas para estes assuntos, as universidades norte-americanas como starups que proliferam no Vale do Silício estão se empenhando nestes assuntos.
As considerações mais pessimistas se referem ao desemprego que estes avanços possam provocar. Ainda que possa haver alguns riscos específicos, tudo indica que muitos serviços serão ampliados para melhor atendimento da população em todo o mundo.