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O Macarrão Sobá Com Alga Wakame

27 de janeiro de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Gastronomia | Tags: aproveitamento do que há de melhor em cada região, minerais que enriquecem o wakame, o sobá com alga wakame de Aomori

clip_image002Uma característica marcante de cada região japonesa é o aproveitamento para a culinária do que existe de melhor no local, como na província de Aomori, junto ao Mar do Japão.

 

Macarrão sobá com alga wakame que contém o mínimo de caloria, na foto publicada no The Yomiuri Shimbun

Um artigo elaborado por Hiroyuki Matsumoto e publicado no site da The Yomiuri Shimbun informa que é possível apreciar um macarrão sobá com alga wakame na província de Aomori, junto ao Mar do Japão. Na costa, as montanhas da cordilheira Shirakami-Sanchi são ricas em minerais que fluem para o Mar do Japão e ajudam o desenvolvimento da alga wakame muito nutritiva.

Lá é servido um macarrão sobá que leva o nome de Tsuru-Tsuru Wakame (expressão onomatopaica em japonês que indica que é liso e escorregadio), servido com cogumelos numa espécie de ensopado, como está na foto acima. O processo de produção deste sobá aquece o wakame fazendo-o colar, moldando ao macarrão com uma técnica especial.

Informa-se que a tigela deste macarrão contém somente cinco a seis quilocalorias e é utilizado pelas mulheres e homens que procuram controlar seus pesos, principalmente evitando o acúmulo de gordura na região do ventre. Para quem toma este ensopado de sobá, o sabor sutil do mar fica na sua boca, deslizando suavemente pela garganta.

Este macarrão é produzido por uma empresa público-privada da região, pois se constitui numa atração turística da localidade. A sua origem é atribuída a um ator que foi nomeado pelo governo da cidade para promover o turismo.

Existem também variações deste tipo de ensopado que é servido na forma de champon e também numa refeição mais completa, com um filé de atum da região. Estes tipos de produtos fazem a fama de uma cidade e os turistas acabam levando-os para amigos quando visitam a região, como uma comprovação de que lá estiveram.