Maiko Kuroda é Exemplo de Empresária de Sucesso no Japão
2 de fevereiro de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: 250 hotéis com 97% dirigidos por mulheres, 30 anos e mais de 50 mil quartos com mais de 10 mil empregados, artigo no The Japan Times, expansão no exterior, história da Toyoko Inn Co
Um artigo de Kathleen Chu, Katsuyo Kuwako e Finbarr Flynn da Bloomberg publicado no The Japan Times relata a história de Maiko Kuroda (foto), 40 anos. presidente da Toyoko Inn Co., empresa de capital fechado que, com 30 anos de história, conta com 50 mil apartamentos em mais de 250 hotéis que podem ser considerados business hotels, com diárias abaixo de US$ 100, sendo 97% dirigidos por mulheres e têm mais de 10 mil empregados.
Como todos sabem, o atual governo japonês vem fazendo esforços para que as mulheres comandem grandes empresas no Japão, onde a quase totalidade é dirigida pelos homens. Depois de um período de intensa globalização, a atual onda acentuada com a eleição de Donald Trump é no sentido contrário, exigindo mais cautelas do grupo Toyoko Inn Co, que pretende aumentar a sua presença no exterior nos próximos 30 anos, chegando a 500 mil apartamentos no total, com o emprego maciço de mulheres no seu comando.
O Grupo Toyoko Inn conta com empresas para planejar adequadamente a sua expansão, visando agora expansões no exterior, apesar dos movimentos contra a globalização, sonhando chegar a mais de 10 milhões de apartamentos
O grupo começou com o pai da Maiko Kuroda que, envolvido num escândalo, exigiu a sua volta para a empresa, ela que já tinha trabalhado alguns anos antes de se formar. Morava na Alemanha em 2008, mãe de dois filhos. Ela acredita que as mulheres por terem encargos familiares além das profissionais nas empresas acabam se dedicando mais que os homens e com esta orientação vem obtendo sucesso.
O grupo concentra-se em business hotels como os localizados nas proximidades das estações ferroviárias, com diárias de até US$ 100. No exterior obteve sucesso na Coreia do Sul, mas enfrentou problemas em Camboja. Planeja um hotel de mil apartamentos em Queens em Nova Iorque, inaugura um com 400 apartamentos em Frankfurt, na Alemanha, proximamente e outro em Marseilles, na França. O grupo não tem planos para abrir o seu capital, mas aceita parcerias nos imóveis que utiliza.