Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Pesados Investimentos Chineses em Inteligência Artificial

30 de maio de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais e Notícias | Tags: artigo no The New York Times, China investindo mais que os EUA em Inteligência Artificial, escolha de um especialista formado na Alemanha

clip_image002Um artigo elaborado por Paul Mozur e John Markoff publicado no The New York Times informa que um pesquisador de pós-doutorado em robôs autônomos na Alemanha escolhe a China para continuar os trabalhos, pois recebeu todos os suportes necessários para a continuidade de suas pesquisas.

Sören Schwertfeger na ShanghaiTech University, onde ele recebeu todos os recursos indispensáveis para a continuidade dos seus trabalhos de pesquisa, conforme artigo no The New York Times

A China ainda não alcançou os Estados Unidos nas pesquisas de Inteligência Artificial, mas como seus investimentos nesta área estão aumentando e a dos norte-americanos reduzindo é inevitável que os pesquisadores que desejam se desenvolver nas pesquisas estejam se dirigindo para o Extremo Oriente. Estão contando com novos laboratórios, recursos, pesquisadores auxiliares e tudo o que é necessário para os seus trabalhos, em melhores condições do que na Europa ou nos Estados Unidos.

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Sören Schwertfeger testando os seus robôs. Foto constante do artigo no The New York Times

Isto está acontecendo em diversos setores de pesquisas de tecnologias avançadas, pois o governo chinês está dando elevada prioridade para novas tecnologias que permitam avanços na sua competitividade com o aumento de suas eficiências, fornecendo o que for indispensável para pesquisadores estrangeiros e chineses que foram se aperfeiçoar no exterior.

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Schwertfeger e sua equipe receberam os recursos e todas as condições indispensáveis para a execução de suas pesquisas

Estas pesquisas estão sendo efetuadas em cooperação com as principais empresas chinesas de tecnologia como a Baidu, Tencent e a Didi Chuxing e devem competir com a Microsoft, Google e outras que operam no mundo. Os norte-americanos estão preocupados porque há indícios que também pesquisas que podem ajudar no setor militar estejam sendo estimuladas.

Se outros países emergentes, como o Brasil, desejarem continuar competitivos precisam fazer esforços do mesmo tipo, mas os orçamentos para as instituições de pesquisas estão sendo cortados.