Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Pouco Chocolate Pode Reduzir Riscos Cardíacos

31 de maio de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: cuidado com o açúcar, divulgado pela Thomson Reuters, pesquisa feita na Dinamarca

clip_image002Uma notícia constante de um artigo publicado no Japan Today e outros jornais pelo mundo informa o resultado de uma pesquisa efetuada na Dinamarca envolvendo mais de 55 mil pessoas, entre homens e mulheres de 50 e 64 anos, que entraram na observação de 1993 a 1997. Um pouco do consumo de chocolate pode reduzir os riscos de problemas cardíacos.

Chocolates escuros com pouco açúcar e consumidos moderadamente ajudam nos problemas cardíacos

É preciso muito cuidado com estas pesquisas com produtos alimentícios, pois podem envolver interesses comerciais. Segundo a notícia, as pessoas que consomem chocolate de uma a três vezes por mês tinham 10% a menos propensão a serem diagnosticadas com fibrilação atrial em comparação àquelas que comeram o doce menos de uma vez por mês. O trabalho foi orientado por Elisabeth Mostofsky, da Harvard T.H. Chan School of Public Health and the Beth Israel Deaconess Medical Center de Boston.

Os pesquisadores divulgaram a pesquisa na revista Heart sugerindo que o chocolate escuro tem mais flavanóis que diminuem em determinadas condições os ataques cardíacos e suas insuficiências, que atingem milhões de pessoas no mundo. Recomenda-se que este assunto seja discutido com os médicos cardiologistas, pois cada caso pode apresentar outras situações.

Os pesquisadores advertem que nem todos os demais fatores foram estudados nesta pesquisa, como doenças renais e apneias do sono, que também podem influenciar estes pacientes. Também os demais itens da dieta podem ter sido alterados ao longo do período da pesquisa. E muitos deles poderiam estar praticando exercícios físicos e serem não fumantes, que também são causas de muitos problemas.

Estas indicações exigem pesquisas científicas com maior rigor, pois existem muitos fatores que podem estar influenciando nestes resultados, que são promissores, mas não podem ser considerados definitivos e categóricos.