Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Produção Brasileira de Plantações Geneticamente Modificadas

17 de maio de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: comparações internacionais, plantações e percentuais geneticamente modificadas, redução sensível das resistências

Depois de anos da introdução de produtos agrícolas geneticamente modificados, generalizou-se a noção de que eles não apresentariam riscos para a saúde humana. Mais de um quarto da produção brasileira passou a ser destes produtos, crescendo muito rapidamente.

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Quadro com os principais dados pelos países do mundo, publicado num artigo do Financial Times, reproduzido em português na Folha de S.Paulo

Qualquer mudança nas condições naturais dos plantios agrícolas sofre resistências que estão sendo superadas, começando nos Estados Unidos, onde já atingem cerca de 40% dos produtos agrícolas. No Brasil, que vem em segundo lugar, com o maior aumento registrado em 2016 chegou-se pouco acima de 1/4 da produção nacional.

O artigo contendo estas informações foi publicado pelo Financial Times e foi reproduzido na Folha de S.Paulo em português, valendo a pena ser lido na sua íntegra. Os principais benefícios para os agricultores é o aumento da produtividade e da lucratividade, pois podem ser utilizados pesticidas e produtos contra ervas daninhas que não prejudicam as plantações. Novos avanços estão sendo introduzidos com novas variedades de plantas, como para as frutas que evitam o seu apodrecimento precoce.

Mas ainda existem entidades que defendem os consumidores contra o uso de defensivos químicos, notadamente na Europa, que caminham em direção aos produtos orgânicos, dificilmente produzidos em grandes escalas. Pesquisas continuarão avançando para que estes produtos, principalmente alimentícios, não causem problemas para a saúde humana, mas seu controle sempre será difícil.