Leite Orgânico no Brasil
29 de junho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: artigo no Valor Econômico, esforço da Nestlé, na região de Araraquara, outros participantes do projeto
Um artigo elaborado por Alda do Amaral Rocha foi publicado no Valor Econômico informando sobre o esforço da Nestlé na região de Araraquara para a produção de leite orgânico.
Informações constantes do Valor Econômico
A jornalista viajou para ver o projeto a convite da Nestlé. Todos sabem que a empresa é tradicional no mundo na área de alimentos e se esforça para conseguir produtos saudáveis que evitem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos. A dificuldade com a pecuária de leite é o uso de aviões agrícolas que lançam agrotóxicos para outras lavouras, que acabam prejudicando até os pastos onde as vacas leiteiras são mantidas, pois não se permite que elas sejam confinadas em estábulos.
Dos muitos produtores que se candidataram para o projeto da Nestlé, que conta também com o apoio da Embrapa e da Fundação Mokiti Okada detentora da marca Korin, somente 11 acabaram sendo selecionados. Os produtores como Claudinei Saldanha Junior, que já possui um certificado da produção de leite orgânico, afirmam que conseguem melhores margens com suas produções do que com as tradicionais.
Produtor de leite orgânico Claudinei Saldanha Junior, que já tem o certificado de produtor orgânico e que participa do projeto da Nestlé. Foto publicada no Valor Econômico, cujo artigo vale a pena ser lido na íntegra
Como este leite orgânico não é apenas consumido diretamente, mas também utilizado na produção de derivados como os iogurtes, acaba sendo importante, principalmente para as crianças que são mais frágeis. Os cuidados são tomados pela alimentação do gado nas suas rações, como nos pastos que utilizam por não estarem confinados.
Os problemas que vem acontecendo no exterior com o leite orgânico é que nem sempre os controles são adequados quando se atinge um volume expressivo que se torna indispensável para proporcionarem ganhos para as grandes organizações. Espera-se que no Brasil haja um avanço, pois a escala para estes produtos orgânicos ainda não é grande, restringindo-se a pequenos produtores muito conscientes das necessidades de produtos saudáveis.