Pesquisas Sobre Idosos Pelo Mundo

8 de junho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: artigo no New York Times, caminhadas ajudam na redução da demência, pesquisas no Reino Unido e no Canadá

Como os problemas das doenças dos idosos são universais, o The New York Times publicou um artigo de Gretchen Reynolds sobre o assunto.

As pesquisas indicam que caminhar uma hora, três vezes por semana, reduzem as demências entre os idosos.

As pesquisas indicam que os exercícios dos idosos ajudam a reforçar as funções do cérebro e as habilidades das pessoas com demência. Caminhar uma hora, três vezes por semana, melhoram o estado físico ajudando na redução das perdas de memória relacionadas com a idade. O estudo mencionado no artigo de Gretchen Reynolds e publicado no The New York Times refere-se especificamente ao comprometimento cognitivo vascular, a segunda forma mais frequente de demência depois do Alzheimer. A condição para estas dificuldades surge quando os vasos sanguíneos se danificam e o sangue não flui bem para o cérebro.

Uma das características específicas da demência vascular nos seus estágios iniciais é que ela tende a fazer com que o cérebro funcione de forma menos eficiente. Até agora, muita atenção tem sido dada ao Alzheimer, mas as pesquisas estão se intensificando nos estudos de varredura cerebral das pessoas que apresentam maior atividade neural em partes do cérebro que estão envolvidas com a memória, tomadas de decisões e atenção.

Os exercícios também podem melhorar a pressão arterial e a saúde cardiovascular. A British Journal of Sports Medicine publicou uma pesquisa efetuada na Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá. Um grupo que não fazia exercícios foi convidado, utilizando-se também outro de controle. O programa de caminhar era simples, mas aumentava o uso do coração em até 65% da sua capacidade máxima. As pressões sanguíneas melhoraram e os cérebros mostram diferenças de comportamento.

Estes tipos de pesquisas científicas estão se multiplicando em todo o mundo, pois existem preocupações com a melhoria da qualidade de vida dos idosos que aumentam por todas as partes.