Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Crescimento dos Astronautas no Espaço

10 de janeiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: crescimento dos astronautas no espaço, erro decorrente da automedida, o caso do japonês Norishige Kanai | 1 Comentário »

clip_image002Uma nota distribuída pela agência noticiosa Thomson Reuters foi publicada no Japan Times esclarecendo o que aconteceu com o astronauta japonês Norishige Kanai, que supunha ter crescido mais do que o usual.

Astronauta japonês Norishige Kanai depois do seu retorno à Terra. Foto publicada no Japan Today

Quando Norishige Kanai fez sua automedição da estatura, depois de meses no espaço, pensou que tinha crescido 9 centímetros, o que estaria acima do usual. O problema seria a sua acomodação no Soyuz que o traria de volta. Ele se desculpou, pois feita a medição correta tecnicamente constatou-se que cresceu dois centímetros, que é considerado usual.

A notícia esclarece que este tipo de crescimento é normal, pois no espaço, onde a lei da gravidade não funciona, a espinha dorsal dos humanos se estende depois de algum tempo, mas tende a desaparecer após retorno à Terra. Ele ficou no espaço por quase seis meses, astronauta que está com 41 anos.

Todos sabem que nestas pesquisas que estão sendo feitas no espaço muitos dados são preciosos para aumentar as informações dos efeitos não somente para os seres humanos como plantas, cujas amostras estão sendo estudadas. Como o espaço é vital para ampliar nossos conhecimentos, os astronautas têm suas medidas tomadas antes de embarcarem nas naves e ao retornarem à Terra.

Houve uma preocupação de uma notícia falsa, ainda que involuntária, o que levou o astronauta para fazer a correção da versão que estava se disseminando. Os dados científicos precisam ser exatos, pois serão utilizados nas próximas missões.


Um comentário para “Crescimento dos Astronautas no Espaço”

  1. Carlos Abreu
    1  escreveu às 13:27 em 11 de janeiro de 2018:

    Sr. Paulo, a “lei da gravidade” não deixa de “funcionar” no espaço. O correto seria chamarmos de microgravidade, ou a sensação de ausência de peso. Um abraço.