Início da Primavera no Japão

28 de fevereiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: ameixeiras de variados tipos, as primeiras flores do início da primavera no Japão, o kawazu zakura é muito semelhante à cerejeira

As primeiras flores que marcam o início da primavera no Japão são as das ameixeiras, que apresentam alguns tipos diferentes, como o Kawazu zakura, da região de Kawazu, e que se assemelha às cerejeiras.

Kawazu zakura, ameixeira muito semelhante ao sakura, da região de Kawazu

Ao longo do rio Kawazu, na cidade de Kawazu, na província de Shizuoka, existem 850 ameixeiras de rara beleza que é uma atração turística no Japão, como noticiado no Yomiuri Shimbun. A temperatura ainda é fria e, neste ano, mais do que o habitual. Os visitantes podem usufruir desta beleza até o início de março.

Como é sabido, no Japão, as estações do ano são bem marcadas, influindo na vida de todos os habitantes. Depois de um longo e rigoroso inverno, todos estão ansiosos para abandonar os casacos e mesmo com algum frio as vestimentas já são mudadas para as da primavera. Também os alimentos mudam de acordo com a estação, deixando os do inverno e começando com os pratos que utilizam os materiais frescos da nova estação.

850 ameixeiras ao longo do rio Kawazu, semelhantes às cerejeiras, uma atração turística, em foto constante do Yomiuri Shimbun

O mais comum no Japão são as ameixeiras isoladas que se encontram em muitos jardins japoneses, inclusive nas residências.

As flores das ameixeiras, chamadas ume no hana, costumam ser de colocação mais forte, em plantas menores do que as cerejeiras

Lamentavelmente, neste ano as cerejeiras que estão plantadas no Parque do Carmo não poderão ser visitadas dados os riscos da febre amarela, pois alguns macacos mortos foram encontrados na região. Mas, mesmo sem uma aglomeração tão grande, existem outros lugares onde as cerejeiras podem ser encontradas em São Paulo, ainda que em sua maioria sejam das variedades de Okinawa, mais resistentes aos climas brasileiros, não sendo tão frágeis e frugais como os mais apreciados pelos japoneses.