No Japão Dissemina-se o Hábito de Pagamentos com Celulares
17 de agosto de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: pagamentos simples com celulares chineses, plataformas do Alipay, sem o uso de dinheiro ou cartão de crédito
Operações simples como o uso de riquixás para conhecer uma cidade estão sendo pagos com o emprego de plataformas do Alipay chinês, utilizando os celulares ou smartphones no Japão.
Turistas estrangeiros pagam o riquixá para um passeio pela cidade usando plataformas como as do Alipay. Foto constante do artigo no site do The Mainichi
Os chineses estão generalizando o uso do smartphones com plataformas como do Alipay para pagamentos simples, sem dinheiro ou cartão de crédito. Para um simples passeio pela cidade usando um riquixá, o condutor apresenta a sua conta onde será depositado o valor da operação. Isto ocorre também para compras como outros serviços, sem o uso de cartão de crédito, simplificando e barateando as operações. Como muitos turistas chineses invadem o Japão, isto está se tornando usual.
Mas existem países como os Estados Unidos que vetam o uso destas técnicas práticas e baratas para evitar favorecer os chineses. Também na Europa, estes tipos de pagamentos rápidos estão se generalizando, evitando filas para os pagamentos, mesmo com cartão de crédito, que acabam sendo mais demorados, envolvendo taxas de remuneração dos bancos.
Estas técnicas estão facilitando os turistas que visitam o exterior, sendo seguros e de baixíssimos custos. Existem organizações que utilizam estas informações para saberem o que agradam mais os compradores. Também efetuam operações como os chamados Fintech, proporcionando créditos para as empresas a custos mais baixos do que dos bancos, que, sendo em número mais reduzido, acabam cobrando intermediações mais elevadas.
Espera-se que também no Brasil estas técnicas sejam rapidamente generalizadas, visando a redução dos elevados spreads dos bancos bem como as elevadas taxas dos cartões de crédito, com operações mais rápidas e exigindo menos capital de giro da parte das empresas.