Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Nova Contribuição de Carlos Ghosn Para o Japão

13 de dezembro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: a detenção de Carlos Ghosn atribuída aos interesses de revisão do acordo pela Nissan, artigo da agência Associated Press reproduzida por muitos jornais no mundo, irregularidades cometidas no Japão | 89 Comentários »

Parece evidente que os interesses da revisão do acordo existente entre a Renault e a Nissan por parte dos japoneses estejam influindo na prisão preventiva como no indiciamento de Carlos Ghosn no Japão, que inclui a de seu assessor principal Greg Kelly, também ex-diretor da Nissan, bem como o indiciamento da própria Nissan. No entanto ficam também claras as tentativas de redução da tributação de remunerações de dirigentes, onde os promotores japoneses entendem que existem elementos para apontar também outras irregularidades que tenham sido cometidas, que costumam ser aceitos pelos juízes japoneses quase na sua totalidade, podendo resultar em condenações por longos períodos.

clip_image002

Todos sabem que os investimentos da Renault na Nissan são de ações votantes, enquanto os da Nissan na Renault são não votantes, como estabelecido em 1º de abril de 2018, e o grosso dos resultados da Renault são provenientes dos dividendos da Nissan, o que os japoneses desejam mudar

O que parece que poderá ocorrer no futuro na legislação japonesa, tanto da governança das empresas como na aproximação com os critérios adotados em muitos países ocidentais nos processamentos jurídicos, parece ser uma aspiração que se fortalece no próprio Japão, mas que exigirá mudanças que levarão algum tempo. As possíveis condenações ainda estão baseadas nas atuais legislações japonesas, que são bastante diferenciadas das vigentes em outros países. Seria um aperfeiçoamento decorrente do atual caso entre a Nissan, Mitsubishi Motors bem como a aliança estabelecida com a Renault, em que ela não encontra as melhores condições de preservação, mesmo que as três empresas tenham manifestado o interesse na sua continuidade, como também da parte do governo francês e do japonês. O governo do Japão deixa claro que não interfere diretamente em assuntos empresariais das empresas, mesmo japonesas.

Sempre existem possibilidades de que um mínimo de acordo venha se estabelecido, pois os dirigentes destas empresas são flexíveis e pragmáticos, mesmo havendo interesses de grupos internos de funcionários. Até para criarem condições de concorrência futura no mercado automobilístico, com veículos elétricos e que não utilizem necessariamente motoristas.

Também seria uma forma de se manterem competitivas, tanto com relação à Toyota como à Volkswagen, além de novos grupos que venham a se ampliar na Ásia principalmente, mesmo que o atual governo dos Estados Unidos tente medidas que não aparentem como as mais racionais.

O que parece evidente é que estes processos demandem um longo tempo, mas existem empresas que já estão se preparando adequadamente para os períodos com o chamado 5G, que se tornará usual mesmo nos setores automobilísticos, e se confunde com os avanços que estão ocorrendo nos setores eletrônicos e de comunicações, também exigindo posicionamentos relacionados com as pesquisas de longa maturação.


89 Comentários para “Nova Contribuição de Carlos Ghosn Para o Japão”

  1. Simone Aparecida
    1  escreveu às 21:27 em 13 de dezembro de 2018:

    Yokota, você mesmo confirmou o golpe da Nissan: “Parece evidente que os interesses da revisão do acordo existente entre a Renault e a Nissan por parte dos japoneses estejam influindo na prisão preventiva como no indiciamento de Carlos Ghosn no Japão, que inclui a de seu assessor principal Greg Kelly, também ex-diretor da Nissan, bem como o indiciamento da própria Nissan”.

  2. Paulo Yokota
    2  escreveu às 09:25 em 14 de dezembro de 2018:

    Cara Simone Aparecida,

    Em qualquer questão complexa que envolve empresas de diversos países apresentam estes tipos de problemas. Mas, lamentavelmente, a questão da Nissan com o Carlos Ghosn ocorreram no Japão e é sobre a legislação japonesa que estão sendo examinados e deverão ser julgados. As irregularidades envolvem muitas questões de subestimação das remunerações, que os investigadores japoneses alegam que mesmo com o pagamento postergados para depois da aposentadoria são devidos. Além de outras inúmeros indícios de utilização dos recursos da Nissan para outras finalidades, que proporcionaram eventuais vantagens para Carlos Ghosn. As autoridades japonesas costumam ser rigorosas nestas investigações que só começam quando possuem provas concretas, lamentavelmente. Se a questão fosse questionada na Holanda, onde a Aliança tem sede, os assuntos poderiam ser diferentes, mas mesmo assim, muitos pontos nebulosos ainda estão sendo examinados. Porque os dados da empresa que deveria prestar serviços, e que adquiram inúmeros imóveis, desapareceram da contabilidade da Nissan ? Não procure soluções simples que possam ajudar na defesa somente do seu ponto de vista.

    Paulo Yokota

  3. Paulo Yokota
    3  escreveu às 10:18 em 20 de dezembro de 2018:

    Cara Simone Aparecida,

    Existem muitos interesses em jogo, mas isto não justifica sonegações de impostos.

    Paulo Yokota

  4. José de Almeida Jr.
    4  escreveu às 12:12 em 14 de dezembro de 2018:

    Se eu fosse um jornalista do Brasil, com certeza, entrevistaria o Dr. Yokota que sobre muito sobre o Japão. Recentemente, ouvi um jornalista de uma rádio fazendo insinuações de que a Nissan está aplicando um golpe na Renault e usando a prisão do Ghosn para tal. Mas, normalmente, o citado profissional só comenta política brasileira, nossos escândalos de corrupção…

    Tem muita gente falando sobre o que não tem condições de opinar.

  5. Paulo Yokota
    5  escreveu às 10:16 em 20 de dezembro de 2018:

    Caro Jose de Almeida Jr.

    Obrigado pelos seus comentários.

    Paulo Yokota

  6. Fernanda S. Pontes
    6  escreveu às 10:15 em 15 de dezembro de 2018:

    Yokota, deixo aqui a minha humilde opinião como leiga: o que há de concreto no caso Ghosn? Uma ação penal – portanto, o Carlos Ghosn já é réu – por delito de evasão fiscal, ou seja, sonegação de impostos. Há, outrossim, em suma, uma investigação por suposto desvio de patrimônio da Nissan para fins pessoais.

    Perdoe-me pela franqueza, mas o resto é blablablá! Não passam de teorias da conspiração, achismo, mimimi libanês, pretenso “golpe”, enxurrada de comentários superficiais por pessoas sem a menor condição de opinar (sem falar nos erros de português!) etc. Mas alguém sabe o que as autoridades japonesas têm em mãos (provas)? Qual o conteúdo da delação premiada do executivo preso cuja identidade está sendo mantida em sigilo?

    É IMPRESSIONANTE a quantidade de gringos que são especialistas em Direito do Japão! Com certeza, todos leram o Código Penal, a Constituição etc. da Terra do Sol Nascente.

  7. Paulo Yokota
    7  escreveu às 10:14 em 20 de dezembro de 2018:

    Cara Fernanda S. Pontes,

    Obrigado pelos seus comentários. Os investigadores japoneses já tinham o documento que foi assinado por Carlos Ghosn, que alega se tratar somente de uma indicação preliminar, mas parece que há também outras irregularidades.

    Paulo Yokota

  8. Nádia Costa de Lima
    8  escreveu às 08:04 em 16 de dezembro de 2018:

    Sonegar impostos é tão grave assim para deixar um pai de família preso no Natal e no Ano Novo? Bastaria ele pagar o que deve – se deve – ao fisco do Japão. Ele tem curso superior e, assim, pergunto: não tem direito a um local especial com mais conforto? Ghosn não matou, nem estuprou ninguém! Ele não é nenhum bandido!

  9. Paulo Yokota
    9  escreveu às 10:10 em 20 de dezembro de 2018:

    Cara Nádia Costa de Lima,

    Sonegar impostos é crime grave, mas acho que Carlos Ghosn estará livre antes do Natal.

    Paulo Yokota

  10. Jairo Ferreira
    10  escreveu às 12:06 em 17 de dezembro de 2018:

    O Jair Bolsonaro quando assumir a presidência dará uma lição ao Japão que está predendo, injustamente, o Carlos Ghosn.

  11. Paulo Yokota
    11  escreveu às 10:08 em 20 de dezembro de 2018:

    Caro Jairo Ferreira,

    Todos tem o direito a suas opiniões.

    Paulo Yokota

  12. Carlos Silva
    12  escreveu às 20:17 em 17 de dezembro de 2018:

    Dr. Yokota:

    Uma ótima matéria sobre o “caso Carlos Ghosn”:

    https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/12/estilo-de-vida-luxuoso-de-ghosn-deu-a-nissan-municao-para-derruba-lo.shtml

  13. Paulo Yokota
    13  escreveu às 10:07 em 20 de dezembro de 2018:

    Caro Carlos Silva,

    Obrigado pelo seu comentário.

    Paulo Yokota

  14. Wesley Xavier
    14  escreveu às 05:44 em 18 de dezembro de 2018:

    Os advogados da família no Brasil disseram que tudo não passa de uma estratégia sórdida da Nissan e da Mitsubishi que não querem a fusão da Nissan com a Renault. Para mim, o Carlos Ghosn está pagando por sua ganância. Lamentável!

  15. Paulo Yokota
    15  escreveu às 10:05 em 20 de dezembro de 2018:

    Caro Wesley Xavier,

    Obrigado pelo seu comentário.

    Paulo Yokota

  16. Gabriela Camargo
    16  escreveu às 11:58 em 18 de dezembro de 2018:

    Acredito na honestidade do Carlos Ghosn, assim como creio na idoneidade moral do Lula, Dilma, Maluf, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, Collor, João de Deus etc. Também entendo que o Papai Noel, o Coelhinho da Páscoa, curupira, mula sem cabeça etc. existem.

  17. Simone Aparecida
    17  escreveu às 11:48 em 20 de dezembro de 2018:

    A Justiça japonesa já sabe que o Carlos Ghosn é vítima de um golpe corporativo!

    Tribunal de Tóquio rejeita pedido da Promotoria para extensão da detenção de Carlos Ghosn:

    https://www3.nhk.or.jp/nhkworld/pt/news/125052/

  18. Paulo Yokota
    18  escreveu às 19:25 em 23 de dezembro de 2018:

    Cara Simone Aparecida,

    Para mim, infelizmente, tudo indica que Carlos Ghosn cometeu algumas irregularidades dentro do que se entende como legislação japonesa, e poderá pagar caro por elas. Já manifestei até para Marli Olmos do Valor Econômico, que quando existem questões mal definidas na legislação daquele país, os juristas daquele país costumam usar as indicações do Código de Honra dos Samurais, onde as intenções possuem um peso elevado, e parece claro que ele tentou reduzir de formas variadas reduzir a tributação sobre elevados ganhos para os padrões japoneses. Não basta as somente nossas opiniões, mas é preciso ter um conhecimento profundo de como funciona estas questões judiciais no Japão, tanto que sua retenção acabou se estendendo até o início do próximo ano, infelizmente.

    Paulo Yokota

  19. Alex Barros
    19  escreveu às 13:48 em 21 de dezembro de 2018:

    Amigo:

    A coisa não está fácil para o Carlos Ghosn:

    Carlos Ghosn tem prisão prorrogada após nova denúncia
    https://g1.globo.com/carros/noticia/2018/12/21/promotores-de-toquio-apresentam-novas-denuncias-contra-carlos-ghosn.ghtml

  20. Paulo Yokota
    20  escreveu às 19:18 em 23 de dezembro de 2018:

    Caro Alex Barros,

    Apesar de pontos de vistas diferentes, também acredito que, infelizmente, Carlos Ghosn tentou reduzir a tributação dos seus ganhos, que no Japão costumam ser mais modestos que no resto do mundo.. Também parecem existir problemas de governança das empresas japonesas que precisam ser aperfeiçoadas.

    Paulo Yokota

  21. Bruno Leal
    21  escreveu às 19:08 em 23 de dezembro de 2018:

    Paulo Yokota:

    O jornalista ELIO GASPARI escreveu:

    ​Satiagraha japonesa :

    https://oglobo.globo.com/brasil/o-agronegocio-nao-uma-bancada-do-boi-23275093

    https://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2018/12/o-agronegocio-nao-e-uma-bancada-do-boi.shtml

  22. Paulo Yokota
    22  escreveu às 19:14 em 23 de dezembro de 2018:

    Caro Bruno Leal,

    Existem diferentes visões que são expressas livremente por analistas diferentes.

    Paulo Yokota

  23. Rafael Oliveira
    23  escreveu às 17:52 em 24 de dezembro de 2018:

    YOKOTA, mas a imprensa ocidental vem desenvolvendo teorias da conspiração. O suposto golpe corporativo está ganhando muita força. O Ministério Público do Japão, até o momento, não apresentou provas robustas. Há algo que o senhor sabe pela mídia japonesa?

    O Hiroto Saikawa foi escolhido a dedo pelo Ghosn. Por que os procuradores nipônicos não acusaram o CEO?

    Os europeus e os norte-americano sustentam que os supostos delitos estão prescritos. Por que o autoridades do Japão mantém o brasileiro preso por crimes prescritos? Qual foi o executivo que fez delação premiada? Este senhor tem idoneidade moral?

    Aliás, nos seus artigos, não há nada que comprove a culpa do Carlos Ghosn.

  24. Paulo Yokota
    24  escreveu às 08:15 em 28 de dezembro de 2018:

    Caro Rafael Oliveira,

    Infelizmente a situação de Carlos Ghosn no Japão é muito complicada, pois os investigadores possuem um documento assinado por ele, que alega que seja somente uma intenção de pagamento depois de aposentado, que ele acreditava que estaria isento de tributação, o que não corresponde a interpretação dos japoneses. Também a prorrogação de sua prisão temporária deve-se aos exames de possíveis outras irregularidades, envolvendo operações altamente duvidosas.

    Paulo Yokota

  25. Rafael Oliveira da Silva
    25  escreveu às 09:18 em 25 de dezembro de 2018:

    Hoje, saiu uma matéria de que o Greg Kelly será libertado. Não será uma excelente notícia para o Ghosn? Os japoneses não dizem que ele é um dos homens fortes do Carlos Ghosn?

    O Tribunal nipônico está, claramente, sucumbindo aos jornais estrangeiros que enxergam um golpe. Como um homem com o currículo do Ghosn jogaria a carreira fora por alguns milhões a mais?

  26. Paulo Yokota
    26  escreveu às 08:10 em 28 de dezembro de 2018:

    Caro Rafael Oliveira da Silva,

    Tenho a impressão que a liberação de Greg Kelly, pagando fiança não ajuda em nada Carlos Ghosn. Kelly tem um problema na coluna e necessita fazer uma cirurgia com urgência.

    Paulo Yokota

  27. Igor Gomes
    27  escreveu às 10:27 em 27 de dezembro de 2018:

    YOKOTA, provar alguns dos supostos delitos do Carlos Ghosn será muitíssimo complicado, pois envolve poderosos do exterior. Ademais, será mister a cooperação de países estrangeiros. Presumo que o brasileiro será absolvido em certos supostos crimes.

  28. Paulo Yokota
    28  escreveu às 08:07 em 28 de dezembro de 2018:

    Caro Igor Gomes,

    Tenho a impressão que nenhuma pressão externa funcione nem país independente. A tendência do Judiciário de qualquer país só julga pelos crimes possivelmente cometidos no país, segundo a sua legislação. Na cultura japonesa que no Judiciário utiliza as inspirações do Código de Honra dos Samurais, a intenção é importante, e tudo indica que houve uma tentativa de redução da tributação sobre ganhos no Japão.

    Paulo Yokota

  29. Igor F. Gomes
    29  escreveu às 10:36 em 28 de dezembro de 2018:

    Amigo, o Código dos Samurais é muito abstrato e gera, certamente, insegurança jurídica. A Justiça do Japão parece com a nossa e não permite que o Carlos Ghosn se defenda em público e para a imprensa mundial. Assusta-me, também, que o nosso governo não faça nada para ajudar um cidadão brasileiro.

    Decerto, o Ghosn é o nosso Lula no Japão. Triste fim para quem fez muito para a Nissan. Em caso de absolvição, porém, gostaria de que o senhor pedisse desculpas num artigo.

  30. Paulo Yokota
    30  escreveu às 09:17 em 7 de janeiro de 2019:

    Caro Igor F. Gomes,

    É a sua interpretação, com as quais nem todos concordam. Se ele for absorvido, não tenho nenhum constrangimento em admitir que não dispunha de todas as informações necessárias. Acho que isto é bastante difícil, mas não custa nada aguardar um pouco mais.

    Paulo Yokota

  31. Leila Pinto
    31  escreveu às 11:16 em 30 de dezembro de 2018:

    Só o Ghosn está preso? Nenhum executivo japonês está preso? Não é possível…

  32. Paulo Yokota
    32  escreveu às 09:14 em 7 de janeiro de 2019:

    Cara Leila Pinto,

    Pelo que se sabe a Nissan também está arrolado como responsável por ter permitido que Carlos Ghosn tentasse reduzir a tributação pelos seus ganhos além de outras possíveis irregularidades.

    Paulo Yokota

  33. Fujii
    33  escreveu às 06:10 em 2 de janeiro de 2019:

    Muitos dizem golpe e tals…em partes pode ser pessoal da Nissan querendo expulsar Ghosn,mas ele está preso para investigações pela elite da polícia japonesa,isso não é conspiração da Nissan,é clara violação de leis,pois qualquer ordem de prisão é mediante apresentação de provas,com avaliação e decisão do juiz para ceder o mandato.
    Resumindo,conspiração ou não se ele fosse ficha limpa jamais a justiça japonesa ia prender para investigar,muito diferente do Brasil,no Japão os investigadores tem mais poderes e faz que o suspeito fique preso para evitar que apague as provas,uma pena que ele poderia deixar seu nome como um gerenciador exemplar,mas ficará marcado como alguém mesquinho que nem cumpria com a compliance na qual a Nissan se empenhava tanto.

  34. Paulo Yokota
    34  escreveu às 09:11 em 7 de janeiro de 2019:

    Caro Fujii,

    Obrigado pelo comentário. Muitos que “torcem” pelo Carlos Ghosn gostariam que ele fosse investigado e julgado pelas legislações de outros países. Mas este caso é dentro da legislação japonesa. Agora o processo deve ser mais rápido. Os japoneses costumam aceitar as investigações e admitem suas responsabilidades, publicamente.

    Paulo Yokota

  35. Gabriel Lima
    35  escreveu às 08:15 em 2 de janeiro de 2019:

    A família Ghosn tem certeza de que o executivo brasileiro está sendo vítima de uma armação. Após ler diversas notícias sobre o tema, não acho, porém, que o ex-CEO da Nissan seja um santo. Trata-se de um indivíduo deveras ganancioso, apesar de ser talentoso para recuperar uma empresa em dificuldades financeiras.

  36. Paulo Yokota
    36  escreveu às 09:07 em 7 de janeiro de 2019:

    Caro Gabriel Lima,

    Parece legitimo que todos os contribuintes tentem pagar menos impostos, e se são devidos, costumam ser decididos pelas autoridades locais, e não internacionais.

    Paulo Yokota

  37. Simone Aparecida
    37  escreveu às 08:48 em 4 de janeiro de 2019:

    YOKOTA, finalmente, o Judiciário do Japão dará oportunidade ao Carlos Ghosn:

    Ghosn fará primeira aparição pública em tribunal após sete semanas preso

    https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/01/ghosn-fara-primeira-aparicao-publica-em-tribunal-apos-sete-semanas-preso.shtml

    Carlos Ghosn comparecerá à Justiça na próxima terça

    https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/01/04/carlos-ghosn-comparecera-a-justica-na-proxima-terca.ghtml

  38. Paulo Yokota
    38  escreveu às 09:05 em 7 de janeiro de 2019:

    Cara Simone Aparecida,

    Carlos Ghosn está sendo investigado pela legislação japonesa, que difere muito das dos outros países. V. deve ter visto muitos casos na imprensa japonesa que os investigados admitem rapidamente os documentos que assinaram, pedindo desculpas públicas pelas irregularidades, que no caso parecem muitas.

    Paulo Yokota

  39. Caio Gomes de Oliveira
    39  escreveu às 12:17 em 5 de janeiro de 2019:

    Alguma novidade sobre o “caso Ghosn”? Faz tempo que o senhor não escreve nada a respeito… Abraços.

  40. Paulo Yokota
    40  escreveu às 09:01 em 7 de janeiro de 2019:

    Caro Caio Gomes de Oliveira,

    Estamos aguardando a decisão do Judiciário japonês, com base nas denuncias que estão sendo apresentados pelos investigadores. Infelizmente, a quase totalidade das denuncias japonesas são acatadas pelos juízes.

    Paulo Yokota

  41. Simone Aparecida
    41  escreveu às 09:24 em 6 de janeiro de 2019:

    Yokota, que crueldade!

    Filho de Ghosn diz que investigadores japoneses querem que o pai assine confissão:

    https://oglobo.globo.com/economia/filho-de-ghosn-diz-que-investigadores-japoneses-querem-que-pai-assine-confissao-23350081

  42. Paulo Yokota
    42  escreveu às 08:58 em 7 de janeiro de 2019:

    Cara Simone Aparecida,

    Concordando ou não, é o que funciona no Judiciário japonês, pois Carlos Ghosn, infelizmente está sendo investigado com base nos documentos que ele assinou que está com os investigadores, e que ele alega que seria somente uma indicação de uma remuneração futura, incerta. No Japão, com este tipo de documento, os investigados admitem sua responsabilidade. Carlos Ghosn não está sendo investigado com base nas leis de outros países.

    Paulo Yokota

  43. Gustavo B. da Silva
    43  escreveu às 15:29 em 7 de janeiro de 2019:

    Excelente debate! Mas Ghosn é INOCENTE! Brasileiro sendo discriminado no Japão! Inveja do Jiu-jítsu brasileiro que é o melhor do planeta! Santos Dumont inventou o avião! Ghosn salvou a indústria japonesa do fracasso! Ele deu uma aula de como administrar empresas aos japoneses! Futebol pentacampeão é o do Brasil!

    Estou com a família brasileira Ghosn!!!!

  44. Paulo Yokota
    44  escreveu às 17:40 em 10 de janeiro de 2019:

    Caro Gustavo B. da Silva,

    É a sua torcida que respeito, mas não concordo.

    Paulo Yokota

  45. Simone Aparecida
    45  escreveu às 12:06 em 8 de janeiro de 2019:

    Yokota, acho que o Ghosn conseguiu, hoje, mostrar ao mundo o golpe corporativo da Nissan. Mas “Sérgio Moro” japonês não soltou o executivo…

  46. Simone Aparecida
    46  escreveu às 05:58 em 10 de janeiro de 2019:

    Yokota, olha o golpe”

    Inquisição de Ghosn parece esforço japonês para dissolver aliança Renault-Nissan, diz WSJ em editorial

    https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/01/inquisicao-de-ghosn-parece-esforco-japones-para-dissolver-alianca-renault-nissan-diz-wsj-em-editorial.shtml

  47. Simone Aparecida
    47  escreveu às 17:19 em 10 de janeiro de 2019:

    Yokota:

    Ghosn está sendo, praticamente, torturado:

    Febre alta de Carlos Ghosn faz interrogatório ser suspenso

    https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/01/10/febre-alta-de-carlos-ghosn-leva-a-supensao-de-interrogatorio.ghtml

  48. Paulo Yokota
    48  escreveu às 17:38 em 10 de janeiro de 2019:

    Cara Simone Aparecida,

    Insistir somente numa tecla não parece racional. Lembre sempre que todos os países possuem a sua legislação e Carlos Ghosn está sendo investigado por possíveis irregularidades NO JAPÃO, e não em outros países. V. não pode pretender que no Brasil, alguém seja investigado pelas leis deum outro país. Parece bastante evidente que ele tenha procurado reduzir a tributação do que ele ganhou em yen que é a moeda local. Alegar que ele deve receber o correspondente ao DOLAR, ficando sem os seus riscos cambiais não costuma ser usual no mundo. E olha que eu fui diretor do Banco Central do Brasil. Lamentavelmente, os japoneses em circunstâncias semelhantes pedem desculpas públicas. Mesmo que V. não concorde, faz parte da cultura local. Acho estranho que a Nissan e seus acionistas tenham que continuar a sustentar a Renault, que está vivendo de suas inversões no Japão. Não havendo um acordo, a tendência é do término da Aliança, com a Renault ficando defasado tecnologicamente, sem condições de competir no mercado internacional. A não ser que seja apresentado novos argumentos, parece que não vale a pena ficar repetindo a mesma história.

    Paulo Yokota

  49. CARLA BARBOSA DA CUNHA
    49  escreveu às 22:10 em 10 de janeiro de 2019:

    Dr. Yokota:

    Mas o Carlos Ghosn não sabe japonês! Ele não conhece os ideogramas e caracteres do idioma do Japão! Se ele assinou algum documento foi sem saber (ou foi vítima de golpe corporativo). É minha humilde opinião!

    Carla Barbosa

  50. Mauro Lima
    50  escreveu às 16:30 em 12 de janeiro de 2019:

    O senhor disse:

    “Acho estranho que a Nissan e seus acionistas tenham que continuar a sustentar a Renault, que está vivendo de suas inversões no Japão.”

    Na boa, mas acho que o senhor não sabe que a Renault é dona da Nissan e da Mitsubishi. A montadora francesa fez um investimento bilionário na Nissan e merece escolher boa parte dos executivos da japonesa.

  51. Paulo Yokota
    51  escreveu às 04:57 em 15 de janeiro de 2019:

    Caro Mauro Lima,

    Acho que se pensava que a Renault tinha prestado bons serviços para a Nissan e para a Mitsubishi Motors. Tenta-se salvar a Aliança em novos termos, pois a Nissan está mais avançada em tecnologias novas, mas não conta com uma governança adequada, que deve sofrer mudanças. A Renault atrasou-se nas tecnologias para o futuro, e as empresas industriais dependem delas.

    Paulo Yokota

  52. Luiz G. Gutierrez
    52  escreveu às 14:06 em 13 de janeiro de 2019:

    Paulo Yokota:

    O senhor está certo, pois é a lei japonesa que deve ser aplicado para o caso concreto do Carlos Ghosn. Estou de saco cheio da imprensa ianque, francesa, brasileira etc. criticando a legislação do Japão. Por acaso, a nossa é melhor? Pergunte ao povão brasileiro e muitos irão reclamar de impunidade, morosidade etc.
    Se o Ghosn praticou crimes em solo japonês deve ser punido.

  53. Paulo Yokota
    53  escreveu às 04:52 em 15 de janeiro de 2019:

    Caro Luiz G, Gutierrez,

    Obrigado pelos seus comentários, com os quais muitos não concordam.

    Paulo Yokota

  54. Mirella Tavares da Silva
    54  escreveu às 06:24 em 14 de janeiro de 2019:

    Caro Paulo:

    Um péssimo lugar para praticar delitos… Acho que o Ghosn pegará alguns longos anos de cadeia. Ele era um homem que eu admirava. Triste final de carreira.

  55. Paulo Yokota
    55  escreveu às 04:50 em 15 de janeiro de 2019:

    Cara Mirella Tavares da Silva,

    Tudo indica que sim, mas espera-se que haja algumas atenuantes.

    Paulo Yokota

  56. Carlos Pinheiro da Rocha
    56  escreveu às 12:19 em 15 de janeiro de 2019:

    Li muitos artigos e matérias sobre o “caso Ghosn” e , lamentavelmente, acredito que ele tenha praticado diversas irregularidades. Do céu ao inferno, literalmente.

  57. Paulo Yokota
    57  escreveu às 08:27 em 16 de janeiro de 2019:

    Carlos Pinheiro da Rocha,

    Obrigado pelo comentário.

    Paulo Yokota

  58. Alexandre Neto
    58  escreveu às 18:04 em 15 de janeiro de 2019:

    Ainda bem que o Japão não tem os nossos ministros do STF… Do contrário, Carlos Ghosn já estaria livre.

  59. Paulo Yokota
    59  escreveu às 08:26 em 16 de janeiro de 2019:

    Caro Alexandre Neto,

    Obrigado pelo seu comentário.

    Paulo Yokota

  60. José Carlos
    60  escreveu às 08:38 em 19 de janeiro de 2019:

    Por que o senhor acha que uma parte da imprensa dos EUA e da Europa sustenta que há golpe por parte da “ala nacionalista” da Nissan?

    Acompanho quase tudo o que é divulgado sobre o tema “caso Ghosn”, pois um parente meu é funcionário da montadora japonesa que tem fábrica em Resende (RJ). Parece-me que o brasileiro cometeu, infelizmente, “desvios de conduta” que configuram, no Japão, crimes.

    Logo, não vejo como “golpe”, mas, sim, corolário das ações do Sr. Ghosn. Vejo a família do ex-executivo reclamar da cadeia japonesa, mas, se fosse no Brasil, seria muito pior. Ademais, cada país tem as suas próprias leis e o Japão é um país soberano.

    Fica parecendo que o destinatário das provas dos processos criminais é a imprensa e não a Justiça nipônica.

    Abraços.

  61. Paulo Yokota
    61  escreveu às 10:36 em 20 de janeiro de 2019:

    Caro José Carlos,

    Tudo indica que este caso exige mudanças na legislação japonesa, como de governança das empresas, tendendo a se aproximar das mais usuais no mundo. Mas, o que aconteceu no passado estão sujeitas as atuais legislações japonesas, infelizmente.

    Paulo Yokota

  62. Lucas H. Rossi Jr.
    62  escreveu às 13:34 em 19 de janeiro de 2019:

    Caro Dr. Yokota:

    Sem desrespeitar a sua opinião, mas, por gentileza, leia este artigo:

    O caso Ghosn e o Brasil:
    https://jornalggn.com.br/comment/reply/1419419

  63. Paulo Yokota
    63  escreveu às 10:32 em 20 de janeiro de 2019:

    Caro Lucas H. Rossi Jr,

    Qualquer estrangeiro, por mais importante que seja, quando vem trabalhar no Brasil está sujeito à legislação brasileira, mesmo que sua atuação seja internacional.na minha modesta opinião. Todos os países tendem a evitar os que atuam em paraísos fiscais, por algum motivo deve estar envolvido.

    Paulo Yokota

  64. Maria S. Santos
    64  escreveu às 22:08 em 20 de janeiro de 2019:

    Paulo, parabéns ao Japão por possuir um sistema criminal severo. Ademais, todos os bandidos – sejam ricos ou pobres – devem ser tratados do mesmo jeito, assim como sucede no Japão.

  65. Paulo Yokota
    65  escreveu às 08:28 em 23 de janeiro de 2019:

    Cara Maria S. Santos,

    Obrigado pelo comentário.

    Paulo Yokota

  66. Adriana Toledo dos Santos
    66  escreveu às 06:57 em 22 de janeiro de 2019:

    Yokota:

    O Carlos Ghosn, infelizmente, será condenado. Colaborações premiadas (Hara Nada e Toshiaki Onuma), auditoria da Ernst & Young, investigações da própria Nissan, mandados de busca e apreensão cumpridos e realizados na montadora japonesa e no imóvel funcional de Tóquio em que ficava o ex-executivo, provas documentais (assinaturas comprometedoras do Ghosn) e testemunhais etc. devem dar uma gigantesca munição ao Ministério Público do Japão.

    Parece que até o canadense Arun Bajaj – que teve o passaporte confiscado no Japão – está contribuindo com as autoridades japonesas. O executivo era um dos homens fortes do Ghosn. O ianque Greg Kelly, apesar da cirurgia na coluna, foi “estranhamente” libertado”. No Japão, dizem que foi uma decisão “rara”. Será que o norte-americano está fazendo delação premiada?

    Que triste fim de carreira! Parabéns pelo blog!

  67. Paulo Yokota
    67  escreveu às 08:26 em 23 de janeiro de 2019:

    Cara Adriana Toledo dos Santos,

    Obrigado pelo comentário.

    Paulo Yokota

  68. Nádia de Almeida
    68  escreveu às 13:02 em 23 de janeiro de 2019:

    Yokota, eu admirava o Carlos Ghosn, mas, hoje, assim como ocorreu com o Lula, eu estou bastante decepcionada. Em ambos os casos, a ganância e a falta de ética falaram mais alto. Que vergonha para o Brasil!

  69. Paulo Yokota
    69  escreveu às 02:32 em 25 de janeiro de 2019:

    Cara Nádia de Almeida,

    Obrigado pelo comentário.

    Paulo Yokota

  70. Luana Miranda
    70  escreveu às 17:36 em 23 de janeiro de 2019:

    O Japão está certo em não ceder as pressões da imprensa estrangeira. Ghosn cometeu crimes e tem de pagar de acordo com as leis nipônicas.

  71. Paulo Yokota
    71  escreveu às 02:30 em 25 de janeiro de 2019:

    Cara Luana Miranda,

    Obrigado pelo comentário,

    Paulo Yokota

  72. Marcelo Lemos
    72  escreveu às 21:15 em 23 de janeiro de 2019:

    O Brasil precisa aprender muito com o Japão. O caso envolvendo o famoso executivo Carlos Ghosn é a maior prova disso.
    Na Terra dos Samurais todos são tratados do mesmo modo, mesmo sendo renomado e rico. Que fantástico! O brasileiro Ghosn não vem tendo qualquer privilégio.
    Abraços e parabéns pelo blog.

  73. Paulo Yokota
    73  escreveu às 02:29 em 25 de janeiro de 2019:

    Caro Marcelo Lemos,

    Obrigado pelo comentário.

    Paulo Yokota

  74. Magno K. Silva
    74  escreveu às 06:30 em 24 de janeiro de 2019:

    Querido P. Yokota:

    O meu primo trabalhou no Japão na fábrica da Nissan e, certa vez, acabou sendo mandado embora quando o Carlos Ghosn era o presidente da montadora. Ele, hoje, se sente TRAÍDO, pois a Nissan bancava toda a vida luxuosa do executivo brasileiro (mansão em Beirute, jato de quase duzentos e cinquenta milhoes de reais, despesas de viagens da família Ghosn etc.).

    Aqui se faz e aqui se paga! O Japão está no meu coração! Justiça!

    Um forte abraço!

    Cordialmente,
    Magno K. Silva

  75. Paulo Yokota
    75  escreveu às 02:28 em 25 de janeiro de 2019:

    Caro Magno K Silva,

    Obrigado pelo comentário,

    Paulo Yokota

  76. Carla Cruz
    76  escreveu às 06:25 em 25 de janeiro de 2019:

    Dr. Yokota:

    Num caso que chama a atenção da imprensa mundial, o Japão, como de costume, nos ensina como alguém que cometeu infrações penais deve ser tratado.
    Adoraria que o Brasil tivesse o sistema criminal japonês, pois teríamos menos impunidade.
    Este debate está muito bacana!

    Beijos!!!
    Carlinha

  77. Paulo Yokota
    77  escreveu às 01:34 em 28 de janeiro de 2019:

    Cara Carla Cruz.

    Obrigado pelo seu comentário.

    Paulo Yokota

  78. Júlio Ribeiro de Castro
    78  escreveu às 12:57 em 25 de janeiro de 2019:

    O Carlos Ghosn poderia ter fechado a sua carreira com chave de ouro, mas acho que o seu fim será numa penitenciária do Japão. A GANÂNCIA é, realmente, uma doença.

    Nenhum criminoso pode ficar impune.

    Yokota, parabéns por abrir este espaço para um salutar debate.

  79. Paulo Yokota
    79  escreveu às 01:32 em 28 de janeiro de 2019:

    Caro Júlio Ribeiro de Castro,

    Obrigado pelo seu comentário.

    Paulo Yokota

  80. Uriel da Costa
    80  escreveu às 07:44 em 26 de janeiro de 2019:

    PAULO, achei espirituoso:

    “Não se escondia ainda o desejo de que, uma vez aposentado de suas funções no setor privado, Ghosn se lançaria na política libanesa.
    Mas se a classe política parece ter se unido em torno de seu herói, as redes sociais e os comentários da população não vão exatamente na mesma direção. Corre uma piada em Beirute que, depois de ter sido detido, Ghosn finalmente estaria capacitado para ser um político no Líbano, considerado pela Transparência Internacional como um dos países mais corruptos do mundo.”

    Fonte:

    https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,preso-ghosn-ganha-ate-outdoor-em-beirute,70002638474

  81. Paulo Yokota
    81  escreveu às 01:31 em 28 de janeiro de 2019:

    Caro Uriel da Costa,

    Obrigado pelo comentário e suas informações.

    Paulo Yokota

  82. Rogério Gonçalves Moreira
    82  escreveu às 12:27 em 27 de janeiro de 2019:

    Caro Paulo Yokota:

    Não entendo o porquê da imprensa brasileira perder tanto tempo com um sujeito que disse não é patriota pelo Brasil, nem pelo Líbano e nem pela França.
    Aliás, o Sr. Carlos Ghosn é acusado de sonegar impostos e desviar ou abusar do patrimônio da Nissan para fins pessoais. Nosso país tem incontáveis problemas para resolver (desemprego, corrupção etc.) do que ficar preocupando com “endinheirado do colarinho branco”.
    A família Ghosn do Brasil procurou o Itamaraty. Agora, o Carlos Ghosn lembra que nasceu no Brasil, não é mesmo?
    Sou brasileiro com muito orgulho e não gosto de falsidades.

    Atenciosamente,
    Rogério Gonçalves Moreira

  83. Paulo Yokota
    83  escreveu às 01:29 em 28 de janeiro de 2019:

    Caro Rogério Gonçalves Moreira,

    Obrigado pelo seu comentário.

    Paulo Yokota

  84. Caio Pinto de Almeida
    84  escreveu às 17:03 em 27 de janeiro de 2019:

    Invejo o sistema criminal do Japão. Ghosn merece ficar muito tempo na cadeia.

    VALEU!!!

  85. Paulo Yokota
    85  escreveu às 01:28 em 28 de janeiro de 2019:

    Caro Caio Pinto de Almeida,

    Obrigado pelo comentário.

    Paulo Yokota

  86. Gianpaolo Morales
    86  escreveu às 23:12 em 27 de janeiro de 2019:

    PAULO YOKOTA, recentemente, o francês Macron deu a seguinte declaração:

    “I was happy I intervened, because I felt that Ghosn had gone too far in the ‘Nipponization’ of the group.”

    https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-01-27/macron-tells-abe-he-is-worried-about-ghosn-s-time-in-prison

    Mas me parece evidente que o Carlos Ghosn provou prejuízos para a Nissan, sendo que ele foi colocado na empresa japonesa pela Renault que, por sua vez, tem a França como principal acionista. Logo, acho que a montadora francesa DEVE indenizar a Nissan.

    Por que os acionistas minoritários da Nissan se calam? Eles também foram prejudicados!

    A Aliança Renault-Nissan precisa, sim, ser revista!

    O senhor sabe como a LEI JAPONESA pode proteger a Nissan e os seus acionistas minoritários?

  87. Paulo Yokota
    87  escreveu às 01:26 em 28 de janeiro de 2019:

    Caro Gianpaolo Morales,

    Tudo indica que todas as partes envolvidas estão interessados numa renegociação para tentar colocar a Aliança entre as três empresas nos trilhos, uma operação que apresenta muitas complicações que estou tratando num novo artigo.

    Paulo Yokota

  88. Lucianne T. Torres
    88  escreveu às 06:52 em 28 de janeiro de 2019:

    O Japão é um país soberano, mas resistirá a tamanha pressão de uma parte da imprensa estrangeira para soltar o Carlos Ghosn?

    Beijinhos!!!

  89. Paulo Yokota
    89  escreveu às 12:12 em 28 de janeiro de 2019:

    Cara Lucianne T. Torres,

    Parece que Carlos Ghosn está dando a garantia que vai permanecer no Japão e não vai se comunicar com outros que possam o ajudar a tentar reduzir as provas de suas tentativas de redução dos impostos devidos.

    Paulo Yokota