A Inovação nas Empresas Brasileiras
8 de julho de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: 150 empresas mais inovadoras no Brasil, o suplemento Inovação Brasil 2019 do Valor Econômico, um diagnósticos mais operacional seria desejável, uma avaliação de um leigo | 2 Comentários »
Há que se admitir que relativamente poucas empresas no Brasil investem nas inovações, num esforço hercúleo dentro de um cenário onde as autoridades não concedem elevada prioridade para o pouco que está se fazendo. As empresas procuram formas de cooperação com outras, inclusive universidades, mas parece que sua escala total ainda é modesta considerando a dimensão da economia brasileira, bem como comparações com outras economias emergentes.
Destaque das dez empresas mais inovadoras, suplemento do Valor Econômico que vale a pena ser lido na sua íntegra.
Como a inovação é estratégica para manter a competitividade de uma economia no cenário internacional, os governos procuram dar suporte oficial estimulando com facilidades fiscais e participações de suas universidades e agências de desenvolvimento tecnológico em projetos conjuntos com as empresas privadas. No Brasil atual os fortes cortes de recursos orçamentários indispensáveis provocam limitações das verbas destinadas às pesquisas, esperando-se sejam compensados pelos investimentos do setor privado nesta mesma direção. No entanto, salvo raras exceções, as empresas também possuem limitados recursos disponíveis para este tipo de atividade altamente estratégica. Neste circulo vicioso, as inovações acabam restritas naquelas atividades de baixo custo, ainda que formas criativas para a sua manutenção estejam sendo consideradas.
Acompanhando o que acontece no exterior, nos países mais desenvolvidos, estas inovações se concentram fortemente nos setores onde o uso dos meios eletrônicos é importante, notadamente na informática e na comunicação. Não há necessidade de que estes esforços sejam feitos dentro da empresa, podendo se utilizar especialistas que trabalham em suas casas ou outras instituições com as quais colaboram inclusive no exterior.
Tudo indica que os profissionais que atuam nesta área conseguem retornos mais elevados no exterior, onde já se dispõe de uma massa respeitável de pesquisas visando inovações, principalmente em universidades e centros de pesquisas. Há uma tendência para a migração destes preciosos recursos humanos para o exterior, onde eles contam com melhores condições de obterem resultados apreciáveis nos seus trabalhos.
O que parece possível de ser considerado é quando se usa muito da biodiversidade disponíveis somente no Brasil. Muitos apresentam elevadas possibilidades de aproveitamento econômico, como já se observa em alguns poucos produtos. De outro lado, a forte miscigenação de recursos humanos brasileiros, decorrentes da migração acabam proporcionando uma criatividade como observado em muitas artes. Os economistas tendem a pensar sempre no aproveitamento dos recursos disponíveis, pois os escassos apresentam custos elevados. Mas, certamente isto tudo exige diretrizes governamentais claras com relação às inovações possíveis.
Vamos ver como a Boeing vai tratar a Embraer
se vai manter esse perfil de inovação ou vai sucateá la
Muito boas as matérias nos site
Caro Mauricio Santos,
Imagino que a Boeing, principalmente diante de suas dificuldades atuais, espera conseguir resultados com os modelos da antiga Embraer que têm boa aceitação no mercado atual.
Paulo Yokota