Uso de Robô no Combate ao Coronavírus

13 de abril de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde, Tecnologia | Tags: notícia no O Globo, os riscos de profissionais voltados ao combate ao coronavírus, outras tarefas como a coleta de lixos, tentativas em muitos países do mundo, uso de robô para tarefas mais repetitivas | 10 Comentários »

Existem muitos profissionais que estão sujeitos a riscos elevados no combate à disseminação do coronavírus, como médicos, enfermeiras e outros ligados à saúde. Algumas tarefas mais repetitivas poderiam ser substituídas pelos trabalhos dos robôs, como os mencionados neste artigo de Sérgio Matsura, publicado no site de O Globo. Também outras tarefas, como os de limpeza, podem ser mencionados, havendo significativos avanços nos usos de robôs em outras tarefas repetitivas e perigosas.

Foto constante do artigo publicado no site de O Globo, referindo-se ao uso de robô no Hospital Circolo di Varese, Itália, que vale a pena ser lido na íntegra

Todos sabem que os profissionais, como médicos, enfermeiras e outros auxiliares no setor de saúde, estão sujeitos a contaminações com o coronavírus. Muitos deles estão contaminados ou trabalhando estressados com as pressões a que estão sujeitos. Algumas tarefas mais repetitivas e simples poderiam ser substituídas por robôs que estão sendo empregados em muitos serviços em outros setores da atividade humana. Poderia se acrescentar os trabalhos de limpeza tanto dos hospitais como de todos os lixos decorrentes destes estabelecimentos, como outros que envolvem riscos de contaminação. No Japão, existem notícias sobre o emprego destes robôs nos cuidados relacionados aos numerosos idosos daquele país.

Com o problema universal do coronavírus, muitas tecnologias avançadas estão sendo utilizadas para aumento da eficiência dos trabalhos que estão envolvidos, que apanharam muitos dirigentes que não estavam suficientemente preparados para a sua rápida propagação. Os robôs estão entre estes avanços, podendo ser adaptados para parte das necessidades específicas.

Na Itália, mais intensamente colhida por esta crise, muitos profissionais estão se preparando para os lamentáveis longos períodos de cuidados especiais, inclusive suas repetições nas novas ondas possíveis. Na China, a Ubtech adaptou seus robôs corporativos chamados Cruzr e Aimbot que estão sendo testados no Third People´s Hospital, em Shenzhen. Eles medem as temperaturas corporais, detectam que não estejam usando máscaras ou não estejam adequadamente trajados para a situação.

Ubtech chinesa está testando o uso de seus robôs nos hospitais da China. Foto constante do artigo publicado no site de O Globo

O artigo publicado no O Globo menciona que muitos destes robôs já eram utilizados nos hotéis e podem ser adaptados para os hospitais. Aqui no Brasil, há muitas notícias de profissionais da saúde que foram afetados e outros estão sobrecarregados, principalmente com as pressões a que estão sujeitos. Aproveitando a disposição chinesa de cooperação com os brasileiros, estas experiências poderiam ser intensificadas, permitindo um intercâmbio no avanço das tecnologias, notadamente no setor de saúde, que apresenta uma ampla variedade de situações, com grandes diferenças regionais.