16 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Cambridge, Confucionismo e Democratização no Leste da Ásia, resenha do livro de Doh Chull Shin
Andrew J. Nathan, professor de política na Universidade de Cambridge, publicou uma resenha no Foreign Affairs sobre o livro de Doh Chull Shin, “Confucionism and Democratization in East Asia”, publicado pela Cambridge University Press, 2011. O livro, segundo a resenha, procura mostrar que a democratização naquela região da Ásia não tem uma relação direta com a cultura local, fortemente influenciada por ensinamentos de Confúcio. O conceito que eu procuro adotar pessoalmente é que a democracia asiática tem características próprias diferentes da que foi concebida pelas Revoluções Americana e Francesa, por estabelecer uma hierarquia na sociedade influenciada pelo confucionismo, onde nem todos são iguais, inclusive do ponto de vista político.
Na resenha do livro, que pode ser obtido na sua íntegra no Foreign Affairs, informa-se que a Ásia sofreu uma onda de democratização a partir de 1980, mas o autor Doh Chull Shin escreve que há apenas seis democracias para cada dez países, havendo regimes autoritários, os que alternam os eleitos e não, e a China com seu sucesso econômico e estabilidade política desperta interesse dos estudiosos. O que torna a Ásia tão difícil para que a democracia ocidental crie raízes? Parte pode estar na cultura local, o que é discutido no livro.
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13 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: 6%, crescimento chinês de 7, detalhes importantes, medida do desenvolvimento pelo PIB
Folheando os jornais e observando os demais meios de comunicação social, nota-se a importância de determinadas palavras como o “só”. De um lado, a presidente Dilma Rousseff, diante de um crescimento modesto do PIB brasileiro, numa cerimônia com adolescentes teria afirmado que “uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e para seus adolescentes, não é pelo PIB”. A colocação foi registrada em variados veículos. Mesmo admitindo que se tratasse de uma força de expressão, ela teria sido mais feliz se utilizasse o “só” pelo PIB.
Em outra notícia totalmente diferente, diante da redução do crescimento da economia chinesa, a imprensa noticia que ela cresceu “só” 7,6% no segundo trimestre. Para os que estão acostumados com análises que vão além da retórica, sabem que este “só” poderia ser dispensado. Um crescimento desta magnitude é expressivo para uma economia da dimensão chinesa ou de qualquer outra, qualquer que seja o seu nível de renda per capita, atualmente como no passado. Os que atuam na economia trabalham exageradamente com as expectativas, e esperavam algo em torno de 8%, que era uma evidente redução diante do que a China vinha obtendo nos últimos anos.
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11 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aproveitamento nos noticiários, atos meritórios, devolução de valores achados, repercussões | 30 Comentários »
O caso da devolução de valores encontrados por um casal morador de rua aos proprietários do Hokkai Sushi continua repercutindo com grande destaque em toda a imprensa brasileira por dias. Rejaniel de Jesus Silva Santos, 36, e Sandra Regina Domingues localizaram o produto de um roubo efetuado no restaurante, na Zona Leste de São Paulo, onde havia cheques e numerários, abandonado pelos assaltantes e o devolveram aos proprietários, num ato inusitado de reconhecida honestidade. Os proprietários, representado por Daniel Uemura, 23, como forma de reconhecimento, se ofereceram a custear as viagens do casal para o Maranhão e para o Paraná, de onde são originários, além de oferecer um treinamento para os qualificarem como empregados numa de suas empresas.
O gesto, de grande impacto na opinião pública, acabou merecendo destaque na televisão, que também embarcou na premiação destes honestos trabalhadores que com o ato ganhou notoriedade. O que mais impressiona é que o noticiário vem merecendo desdobramentos com detalhes variados sobre os personagens e sobre os acontecimentos.
Santos é cumprimentado por Uemura (Joel Silva/Folhapress) / O casal Santos e Sandra
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9 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Política, webtown | Tags: aspectos positivos, lições de algumas notícias, mudanças do dinamismo para o marasmo | 4 Comentários »
Percorrendo os olhos pelos diversos meios de comunicação do mundo, percebe-se certo marasmo e decepção com a redução do ritmo de desenvolvimento que vinha ocorrendo no mundo. No site do Bloomberg, encontramos um perturbador artigo questionando se nos próximos 236 anos, tempo decorrido desde a sua Declaração de Independência, os Estados Unidos poderão sustentar a sua economia. No China Daily, questiona-se sobre o que acontecerá no futuro com os jovens atraídos do interior para os grandes centros urbanos diante da redução do seu ritmo de desenvolvimento. E no Brasil, os meios de comunicação social refletem a menor importância das comemorações da Revolução Constitucionalista de 1932 quando São Paulo se levantou contra o resto do país, que estava dominada por Getúlio Vargas, mostrando que seu peso relativo na Federação reduziu-se.
Deve-se reconhecer que esta mudança de ritmo do que vinha acontecendo para o quadro atual é sempre gerador de algumas frustrações, o que costuma ser aproveitado pelos mais pessimistas para divulgar os seus sentimentos. Mas sempre se podem ver os problemas de outros ângulos, mostrando que os desafios estão sendo enfrentados, podendo conduzir a novos avanços estimulantes.
4 de julho nos Estados Unidos, jovens chineses procurando emprego e 9 de julho em São Paulo
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9 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: alguns exemplos, desenvolvimento balanceado, diversos eventos expressivos no Brasil
Todos sabem que o processo de desenvolvimento não se resume no crescimento da produção com o aumento da eficiência produtiva, além de incorporação de recursos adicionais. Ele é um processo mais complexo que envolve muitos aspectos da sociedade, e no Brasil constata-se que ele está ocorrendo de forma equilibrada, ainda que existam muitos setores aonde também devem ocorrer avanços. Mesmo que muitos analistas interpretem que no Rio + 20 não ocorreram avanços expressivos no sentido da preservação do meio ambiente e fixação de metas para diversos objetivos, todos puderam verificar que houve uma ampla participação, não somente de autoridades representativas dos governos de muitos países, mas também de vozes que expressam o que aspiram as sociedades civis, do Brasil e do mundo. E no cenário que encanta a todos, o Rio de Janeiro foi consagrado como patrimônio natural e cultural da humanidade pela Unesco, exigindo maiores empenhos dos brasileiros na sua manutenção.
O Brasil deixou de ser somente o país do futebol, ainda que este esporte continue a galvanizar as emoções dos brasileiros, tanto localmente como no exterior, explodindo nas telas das televisões. O Corinthians ganhou a Copa Libertadores das Américas e se consagrou para disputar em Tóquio com outras equipes o Mundial de Clubes, inclusive com o Chelsea, o campeão europeu. O Palmeiras prepara-se para disputar com o Curitiba a final da Copa do Brasil. Vôlei, basquete, e muitos atletas de outras modalidades esportivas se preparam para as Olimpíadas de Londres. Mas outros eventos mostram que a forma descontraída de viver dos brasileiros também abrangem diferentes manifestações culturais, onde podem se destacar algumas.
Estátua viva de Drummond em Paraty / Osesp na Abertura do Festival de Campos de Jordão
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2 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de J. Bradford DeLong, críticas aos que não consideram as perspectivas históricas, necessidade de evitar previsões, os perigos da profecia
J. Bradford DeLong é um conhecido e polêmico professor de economia da Universidade da Califórnia em Berkeley e ocupa diversas posições, como no consagrado National Bureau for Economic Research, que publica os principais trabalhos acadêmicos na área da economia. Ele divulgou, através do Project Syndicate, um artigo com o título “The Perils of Prophecy” ,que deve ser de leitura obrigatória para todos os economistas e outros profissionais travestidos nesta especialidade, mas também deve ser de interesse geral, pois todos acabam afetados pelas análises econômicas. O artigo pode ser encontrado na sua íntegra, em inglês, no http://www.project-syndicate.org/print/the-perils-of-prophecy, mas sua compreensão exige um bom conhecimento de economia para notar algumas das nuances colocadas por ele.
Vou tentar dar a minha interpretação dos principais assuntos por ele discutidos. Segundo ele, os economistas que conhecem a história econômica e financeira, como regra, conscientes das lições da evolução do pensamento econômico sobre as crises financeiras e seus efeitos, têm motivos para se orgulhar das análises efetuadas por eles nos últimos cinco anos. Eles entenderam para aonde a economia caminhava e caminha, porque sabiam o que tinha acontecido no passado. Em particular, entenderam que os preços dos imóveis, alimentado pelo aumento dos recursos do sistema financeiro, ampliaram os riscos macroeconômicos. Grandes bolhas alimentadas pelas instituições financeiras exageradamente alavancadas geram pânicos quando ocorre a fuga para a segurança, e a prevenção e correções das profundas depressões econômicas requerem mais que intervenções oficiais das autoridades monetárias como emprestadores de última instância.
J. Bradford DeLong, da Universidade de Califórnia, Berkeley
Muitos dos economistas que incorporaram os conhecimentos da história entendem que as medidas monetárias não são suficientes para resolver os atuais problemas. Os créditos soberanos necessitam, muitas vezes, garantir os demais concedidos pelo sistema financeiro, pois as eliminações dos créditos insolventes apresentam grandes riscos sistêmicos. Eles sabem que a prematura atenção para atingir o equilíbrio fiscal de longo prazo podem dificultar as crises de curto prazo. A recuperação econômica sem a do emprego é um problema cíclico e não estrutural.
Segundo o autor, sobre todos estes assuntos, os que disseram que não haveria uma longa depressão na economia, que a recuperação seria rápida, que o problema fundamental seria estrutural, que suportar a economia geraria inflação, e que a austeridade fiscal imediata seria expansionista estavam todos completamente errados. E muitos que incorporaram conhecimentos históricos já sabiam que eles estavam errados.
J. Bradford DeLong não se furta de indicar quem são eles, pois é um crítico agudo e polêmico. Ele aponta os que trabalharam na tradição de Walter Begehot, Hyman Minsky e Charles Kindleberger. Os analistas que acreditaram em Paul Krugman, Paul Romer, Gary Gorton, Carmen Reinhart, Ken Rogoff, Raghuram Rajan, Larry Summers, Barry Eichengreen, Olivier Blanchard e seus pares são incluídos, todos eles conhecidos e respeitados economistas, profundos conhecedores da teoria, que costuma ser elaborada da experiência passada. Ele entende que muitos deles propuseram a distribuição dos frutos futuros.
Ele se considera entre os que achavam que as análises dos últimos quatro anos estavam erradas. Ele considerava e ainda considera que três aspectos foram surpreendentes nestes fenômenos. O primeiro foi a falha dos bancos centrais na adoção da regra como a meta do PIB – Produto Interno Bruto ou seu equivalente. O segundo, ele esperou que a inflação de salários no Atlântico Norte cairia até a zero, até mais que ocorreu de fato. Ele esperava que a curva de juros inclinasse para cima ao longo do tempo, o que não aconteceu ou aconteceu menos que esperava.
Ele não compreende ainda por que os bancos centrais objetivam só crescimento do PIB e ele não escreveu e escreverá à respeito até entender as razões para tanto. Sobre os salários, mesmo que um terço da força de trabalho tenha mudado de emprego nos Estados Unidos, fatores sociológicos e relacionamentos humanos aparentam ter influenciado fortemente esta taxa de mudanças, prejudicando o equilíbrio da oferta e da procura, como ele esperava.
A terceira surpresa pode ser mais interessante, segundo ele. Em março de 2009, Robert Lucas, um prêmio Nobel, previu que a economia norte-americana retornaria ao normal em três anos. Segundo J.Bradford DeLong, os juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos de prazos variados estão indicando que a economia não volta a crescer em menos de 8,75 anos.
Segundo o autor, as conclusões possíveis são gritantes. Uma possibilidade é que aqueles que investem nos mercados financeiros esperam que a política econômica encontra-se tão disfuncional que a economia mundial vai permanecer mais ou menos no estado atual por décadas. A outra explicação é que três anos depois da crise financeira ter eclodido, a capacidade dos mercados para precificar riscos parece prejudicada de tal forma de forma que seja incapaz de canalizar as poupanças para empreendimentos empresariais.
Ele confessa que nenhuma das hipóteses atuais era algo que ele próprio poderia ter previsto ou imaginado, numa leve autocrítica. O que se poderia ousar acrescentar é que a crise de confiança ainda domina a economia norte-americana e mundial. Isto mantém um volume impressionante de recursos financeiros que foram elevados pelas autoridades monetárias na esperança de ativação da economia, bem como conquista dos mercados externos com câmbios desvalorizados, sem que sejam aplicados em novos empreendimentos produtivos e criadores de emprego e renda.
Como todos estes fenômenos se propagam de forma diferenciada pelas diversas economias, inclusive com defasagens no tempo no atual mundo globalizado, continua ocorrendo efeitos que voltam a provocar fenômenos deletérios nos países de onde se originaram as dificuldades.
De qualquer forma, parece que os conhecimentos ficaram demasiadamente fragmentados, com exageradas influências do setor financeiro com operações de arbitragens internacionais de grandes velocidades. E parecem demonstrar que os fenômenos econômicos carecem de análises mais multidisciplinares e universais, onde a história pode englobar muitas delas.
Provam, também, que os acadêmicos de economia ainda carecem da compreensão das limitações políticas a que estão sujeitos os que estão em posição de decidirem sobre as diretrizes econômicas operacionais. O mundo é mais complexo que todos gostariam.
Agradeço as observações que foram feitas pela economista Patrícia Stefani sobre este texto, mas todos os seus erros são de inteira responsabilidade minha.
1 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: decisão da Unesco, obrigação de preservação, outros bens culturais e naturais do Brasil
Ainda que a decisão da Unesco em reconhecer Rio de Janeiro como um patrimônio da humanidade seja uma grande honra e gere obrigações de aperfeiçoar o que a natureza proporcionou para a cidade, e seja importante para manter a sua invejável atração turística, inclusive internacional, há que se compreender que isto gera obrigações para o Brasil e para os cariocas. Ninguém que conhece o mundo pode negar que o Rio é privilegiado pela natureza, mas quando se compara com os demais bens culturais já reconhecidos do Brasil, como Ouro Preto, Olinda, São Miguel das Missões, Bom Jesus em Congonhas, Centro Histórico de Salvador, Brasília, Centro Histórico de São Luiz, Diamantina, Centro Histórico de Goiás e São Cristovão de Sergipe pode entender a controvérsia que já está gerando.
O Brasil tem outros bens naturais reconhecidos, como as Cataratas do Iguaçu, costa do descobrimento na Bahia, Parque Nacional da Capivara, Reserva da Mata Atlântica, Parque Nacional do Jaú na Amazônia, Pantanal matogrossense, reserva do cerrado, Parque Nacional de Veadeiros e Emas, Fernando de Noronha e seria compreensível que no Rio fosse reconhecido nesta categoria.
Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Arco de Santa Tereza, aterro do Flamengo
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1 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo sobre o trabalho da mulher brasileira, preparo desde os mais simples aos universitários, revolução com pequena resistência
Com o título expressivo de “Amazonas no trabalho”, a prestigiosa revista internacional The Economist informa num artigo que a mulher brasileira, que na década dos 1960 do século passado tinha uma modesta participação no mercado de trabalho formal, hoje apresenta uma presença impressionante. Cita a ONG Mão na Massa que prepara faveladas para trabalhos duros como as de encanadoras hidráulicas, pintoras de residências, pedreiras de construção civil desde 2007. Muitas desejam trabalhar nas indústrias, e seus ganhos reais vêm aumentando expressivamente nos anos recentes, ainda que na média sejam inferiores aos dos empregados masculinos. Encontram pequenas resistências dos homens, nas tarefas que eram tradicionalmente deles, diante do crescimento do emprego formal e baixo nível do atual desemprego na economia brasileira, segundo a revista.
O artigo mostra que as mulheres estão estudando mais tempo que os homens nas escolas, e dois terços dos atuais diplomados em curso superior são do sexo feminino. Com isto ,está sendo possível com que elas ingressem nos concursos do serviço público, pois na média são mais aplicadas nos estudos. Numa impressionante revelação, informa que a think tank de Nova Iorque, Centre for Talent Innovation, encontrou que entre as diplomadas universitárias brasileiras 59% são muito ambiciosas, cifra que nos Estados Unidos chega somente a 36%.
Operárias brasileiras da construção civil, presidente Dilma Rousseff e Graça Foster
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28 de junho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: alternativas privadas, objetivo limitado e para 2020, projeto do governo japonês
Mais cedo ou mais tarde, prevê-se que os veículos poderão trafegar sem a necessidade da intervenção dos motoristas. Num detalhado artigo publicado pelo Daily Yomiuri Online informa que em menos de 10 anos os veículos poderão ser conduzidos sem o estresse dos congestionamentos e dos acidentes, principalmente para os motoristas idosos. O Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo do governo japonês realiza um projeto do sistema de autopiloto para direção automática em vias expressas sem a intervenção humana.
O projeto visa contribuir de forma significa para que os motoristas não fiquem fadigados, evitando acidentes e facilitando o tráfego. Escolhido o destino, haveria um acesso à via expressa e até a sua saída o veículo seria conduzida mecanicamente, tudo sendo controlado por um centro de forma automática. O governo está lançando o projeto com a participação de técnicos nos diversos aspectos envolvidos.
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26 de junho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: do blog Suriemu para conhecer o Japão, espetáculo inusitado, matéria no WebTown | 2 Comentários »
Uma matéria que pode ser acessada pelo WebTown, pelo blog Suriemu, referindo-se ao conhecimento do Japão no verão. Informa-se que existe um cogumelo conhecido como “mycena_lux-coeli” que brilha à noite, podendo ser apreciado no verão. Segundo o artigo, existem cerca de 50 espécies de cogumelo que emitem luzes. Esta espécie foi encontrada em 1950 na Hachijo-jima, ou seja, a ilha de Hachijo, onde se pode observar outras nove espécies, em julho e agosto do Japão. São encontradas no parque botânico de Hachijo.
Esta ilha vulcânica está localizada a 287 quilômetros de Tóquio, sendo possível chegar a ela de avião ou ferry, segundo o artigo que pode ser acessado na sua íntegra (contém muitas e ótimas fotos): http://blog.suri-emu.co.jp/?p=5446&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mycena-lux-coeli-cogumelos-que-brilham-no-escuro-espetaculo-da-natureza
O artigo apresenta um mapa desta região do Pacífico, informando que a ilha de Hachijo é muito utilizada pelos surfistas. As fotos que são apresentadas pelo artigo são realmente impressionantes, e a informação que também podem ser encontradas em outras localidades, possivelmente sem a mesma concentração.
Os autores deste estupendo trabalho só merecem as nossas mais efusivas congratulações.