18 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: avanços na política demográfica, comentários da BBC de Londres, desequilíbrio entre os sexos, envelhecimento da população chinesa
Em qualquer país, os problemas demográficos possuem uma influência expressiva na sua evolução. No caso da China, comentada por alguns jornalistas da BBC inglesa, que costumam estudar outros países do mundo, muitas das reformas recentemente aprovadas começaram a ser detalhadas a partir de medidas para ajustar a sua política demográfica, conforme notícia divulgada pela agência estatal chinesa Xinhua. Mas parece conveniente que sejam informadas algumas peculiaridades daquele país, cuja população é a maior do planeta, para a adequada compreensão dos problemas que estão enfrentando. A política do filho único por casal era mais efetiva no meio urbano, onde havia a figura da inspetora de quarteirão que impedia que os chineses da etnia han, que compreende 80% da China, não a respeitasse. As minorias étnicas não estavam sujeitas a esta regra naquele país. Também parece que havia outras flexibilidades em algumas regiões, pois as autoridades locais poderiam ser mais rigorosas ou não.
De outro lado, no meio rural, que ainda conta com quase metade da população daquele país, esta fiscalização não era tão efetiva, havendo muitos casos de gêmeos e trigêmeos de idades diferentes. Um dos problemas é que culturalmente os chineses preferem herdeiros homens, o que resultou no sacrifício de muitas crianças do sexo feminino, situação chocante para todos. Hoje, existe um excesso de população do sexo masculino, havendo dificuldade para muitos conseguirem o casamento, o que amplia as insatisfações populares, que o governo parece desejar reduzir. Mas parece difícil atribuir a redução do crescimento populacional chinês somente a esta medida, pois o fenômeno também ocorre em outros países que não possuem esta política.
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15 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia | Tags: aproveitamentos japoneses dos grandes eventos, o caso brasileiro, preparação das Olimpíadas de 2020 em Tóquio
Na recente visita do ex-ministro japonês Heizo Takenaka ao Brasil, ele enfatizou a preparação que o Japão está efetuando para aproveitar as Olimpíadas de 2020. Na realidade, em 1964 já houve uma Olimpíada em Tóquio, quando aquele país já estava plenamente recuperado da Segunda Guerra Mundial e desejava mostrar ao mundo o avanço que já tinha conseguido. Para tanto, aquele importante evento foi utilizado para modificar totalmente o tratamento que proporcionavam aos visitantes estrangeiros. Como exemplos, citam-se as mudanças ocorridas nos comportamentos dos taxistas, que antes eram conhecidos como kamikazes, que procuravam aproveitar todas as oportunidades para consumir menos tempo nos deslocamentos de um lugar para outro, com uma forma perigosa de dirigir os seus veículos.
Depois de uma orientação dada pelas autoridades japonesas, eles alteraram completamente seu comportamento e passaram a dirigir respeitosamente pelo trânsito daquela grande metrópole, que ainda contava com ruas e avenidas relativamente estreitas para os padrões ocidentais. A sua atenção com os passageiros, não somente estrangeiros como locais, passou a ser cortês, despertando a atenção de todos, ainda que sua compreensão de idiomas estrangeiros continuasse precária. Mas eles entendiam o básico em inglês, o suficiente para atender suas ordens.
Rio de Janeiro Tóquio
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11 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no China Daily, aumento de 21% nos estudantes chineses nos Estados Unidos, outros asiáticos
Um artigo escrito por Chen Weihua foi publicado no China Daily, na sua edição voltada para os Estados Unidos, com base nos dados fornecidos pelo relatório 2013 Open Doors Report on International Educational Exchange, publicado pelo IIE – Institute of International Education. Segundo as estatísticas deste relatório, os estudantes chineses aumentaram 21,4% nos Estados Unidos durante o ano acadêmico 2012/2013, enquanto os indianos e os coreanos do sul, que eram os segundo e terceiro, declinaram. Os chineses chegaram a 233.597, representando 28,7% de todos os estrangeiros que estudam nos Estados Unidos nos mais variados níveis. Esta verdadeira invasão não ocorre somente com os estudantes, como também com executivos, turistas e imigrantes, mostrando que os chineses continuam altamente interessados nos Estados Unidos, apesar dos potenciais problemas políticos.
O salto mais expressivo ocorreu entre os estudantes universitários chamados undergraduate, que representam agora 39,8% do total, enquanto os 43,9% são graduates, ou seja, estão efetuando cursos de mestrado ou doutorado. O restante são estudantes chamados Optional Practical Training, que costumam ser de um ano. Outros países como o Brasil e a Arábia Saudita estão aumentando seus estudantes, mas ainda são pouco expressivos quando comparados aos asiáticos. A China, a Índia e a Coreia do Sul contam com 49 por cento de todos os estrangeiros estudando nos Estados Unidos.
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8 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: entrevista do Dalai Lama para o Financial Times, o problema da ocupação do Tibet pela China, preservação da cultura dos tibetanos
O Dalai Lama, reconhecido como o grande líder do Budismo Tibetano no mundo, talvez um dos mais influentes pensadores atuais, Prêmio Nobel da Paz, concedeu uma longa entrevista a Amy Kazmin, correspondente para o Sul da Ásia do Financial Times, em sua residência no exílio em Larrive em Dharamsala, na Índia. A entrevista foi divulgada na sua íntegra em inglês no Financial Times Magazine. Ele mostrou um grande pragmatismo com relação ao atual problema do Tibet com a China, entendendo que existe uma grande possibilidade de convivência, respeitando uma autonomia limitada e cultural do povo tibetano, talvez algo como o que existe hoje em Hong-Kong. Ele vê os atuais líderes chineses na sua evolução histórica desde Mao e Deng até os mais recentes, alimentando esperanças de uma razoável convivência. Todos sabem que os chineses não vão permitir a independência do Tibet, pois fica próximo do Himalaia e de suas geleiras nascem as águas vitais para os poucos rios que abastecem a China e muitos países do Sudeste Asiático.
Dalai Lama vem percorrendo o mundo todo para estabelecer relações com os líderes, bem como divulgar a atitude de não violência que foi incorporada na cultura tibetana. Sua residência atrai populações de todo o mundo, reconhecendo o poder das ideias, sem que haja uma conotação restrita ao aspecto religioso. Ele vem adotando uma posição ecumênica, respeitando todas as religiões, dando até a sua contribuição para o avanço científico dos conhecimentos como os relacionados com os mais atualizados aspectos de neurologia. Ele costuma reunir os mais respeitados especialistas de todo mundo para promover encontros regulares, visando entender a força das ideias até nos comportamentos diários dos seres humanos, com repercussões nos assuntos relacionados com a saúde.
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7 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: dados preocupantes, furação nas Filipinas, os dados sobre o Brasil, relatório da Organização Meteorológica Mundial
Os dados divulgados pela Organização Meteorológica Mundial, publicados no The Japan Times, com base nas notícias distribuídas pelas agências AFP-JIJI, informam que a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera da Terra bateu novo recorde em 2012, continuando com um aumento cada vez mais rápido. Segundo o secretário geral da organização, Michel Jarraud, isto está no novo relatório anual. O dióxido de carbono, o principal culpado do aquecimento global, chegou a 393,1 partes por milhão no ano passado, ou 141 por cento nos níveis pré-industriais, de 1750. As chances de limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius, que será discutido em Varsóvia na próxima semana, num evento da ONU – Nações Unidas, diminuiu sensivelmente.
No Brasil, o jornal Valor Econômico, num artigo elaborado por Daniela Chiaretti, utilizou as informações divulgadas pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases – SEEG, organizada por 35 institutos e organizações não governamentaism que vem debruçando sobre estes dados, o que é uma boa notícia. O Brasil seria o sétimo maior emissor, vindo depois da China que seria a primeira e os Estados Unidos que são a segunda. Mas o preocupante é que, apesar da redução das emissões provocadas pelos desmatamentos e queimadas, entre 1990 a 2012, as emissões brasileiras estão acima das médias mundiais, nos processos industriais, de energia e resíduos. Nas derrubadas das florestas, caiu 35%, mas no setor de energia, que inclui os transportes, subiram 126% no Brasil, enquanto a mundial foi de 37%. Nos processos industriais, aumentou 65%e nos resíduos, 64%.
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7 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: documentos escritos em sânscrito, estudo do budismo esotérico, monge budista japonês Kukai (774-835) visitou Xian na China, o budismo que veio da Índia para a China
Um interessante artigo escrito por Mitsuru Tamura foi publicado no The Yomiuri Shimbun relatando a visita a Xian do monge japonês Kukai (774-835), postumamente conhecido no Japão como Kobo-Daishi, durante a Dinastia Tang (618-907), período áureo desta antiga Capital chinesa, que era o início da Rota da Seda que chegava à atual Europa. Ele participou de uma missão oficial japonesa, e lá estudou o budismo esotérico que levou para o Japão, fundando a escola de Budismo Shingon. Antes, estudou o sânscrito em Changan, da qual Xian era a capital no período Tang. Xian foi cercada posteriormente por um muro de 11,9 quilômetros que foi construído na Dinastia Ming (1368-1644), e o seu projeto urbanístico serviu de inspiração para a remodelação de Kyoto, segundo o artigo. É lá que se encontra o famoso Exército de Cerâmicas, uma das preciosidades de sua herança cultural.
Parece importante acrescentar que o budismo foi da Índia para a China, não havendo nenhuma desconsideração por estas importações culturais pelo País do Meio, de onde se espalhou para o Japão e a Coreia. As sutras budistas originais estavam escritas em sânscrito, que é um idioma não mais utilizado no cotidiano. Durante a Revolução Cultural na China, marcos importantes destas transferências culturais foram destruídos, segundo informações de autoridades chinesas, lamentando e se envergonhando destas barbaridades. O intercâmbio cultural na Ásia é, portanto, muito antigo e foi intenso, e muitas dos suas mais preciosas provas estão devidamente documentadas.
Sutra budista escrita em sânscrito
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5 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do Bloomberg reproduzido no The Japan Times, comparações com ciências exatas, indicação dos Prêmios Nobel de Economia, os problemas das ciências sociais | 2 Comentários »
Um artigo de Caroline Baum, originalmente da Bloomberg, publicado no The Japan Times, mostra sua compreensível indignação com os economistas que teimam em considerar os seus conhecimentos como uma ciência, citando especificamente o professor Raj Chetty, da Universidade de Harvard. Apesar dos muitos erros de previsão dos economistas, utilizando como gancho as notícias dos selecionados neste ano para o Prêmio Nobel, cada vez menos destacados. Deve-se esclarecer que a Economia não fazia parte original desta prestigiada premiação sueca, tendo sido acrescentada posteriormente com o suporte do Banco Central daquele país. Muitos entendem que a economia, por não ter as precisões científicas das ciências exatas, deveria ser encarada mais como uma arte, notadamente quando se refere aos efeitos das políticas econômicas. Uma comparação feita no artigo com a Física, mencionando Isaac Newton, não parece adequada, mas poderia ser feita com outras ciências sociais, como a Sociologia, a Antropologia ou a Ciência Política.
Sempre que existe a participação dos seres humanos, que pensam e reagem muitas vezes de forma emocional e não racional, os problemas em discussão tendem a se tornarem mais complexos, principalmente quando utilizados para projeções. Envolvem uma elevada quantidade de influências que não podem ser simplificadas, como num modelo econométrico que reúne probabilidades, mesmo empregando os melhores conhecimentos disponíveis com as metodologias corretas, considerando as hipóteses que foram formuladas que nem sempre ficam explícitas.
Sede do Banco Central dos Estados Unidos
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4 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo publicado no The Japan Times com origem na AP, mudanças climáticas, tragédia anunciada | 2 Comentários »
Este Painel Intergovernamental Sobre Mudança Climática, que é promovido com o patrocínio das Nações Unidas, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Vem alertando o mundo sobre as consequências desastrosas do aquecimento global, com base nos estudos efetuados pelos cientistas, mostrando que será inevitável o aumento da fome, da pobreza, das enchentes, das ondas de calor, das secas, das guerras e de doenças. É toda uma tragédia humana anunciada, mas que não consegue comover os políticos para a tomada de atitudes drásticas para reverter à situação. Todos os meios de comunicação social estão divulgando o que já vem ocorrendo e o que poderá continuar a piorar nos próximos anos, mas parece que os dirigentes mundiais gostam de se aproximar dos desastres, tendo outras prioridades.
O The Japan Times publica um artigo com base na notícia distribuída pela AP, informando que obtiveram uma cópia do relatório que está sendo apresentado novamente. O cientista de clima Chris Field, da Carnegie Institution, afirma que já vimos muitas de suas consequências e vamos ver muito mais no futuro. Afirma que os centros urbanos onde vive a maioria da população mundial são mais vulneráveis. Ao longo do século, os impactos serão tanto que o crescimento econômico ficará abrandado, gerando a insegurança alimentar. As regiões mais pobres serão mais afetadas aumentando a desigualdade com os países de alta renda per capita.
Enchentes em centros urbanos em degelo nos polos em decorrência do aquecimento global
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3 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Política, Saúde | Tags: a Fundação Bill & Melinda Gates, um estadista é diferente de um tecnocrata ou filantropo, visão do que é fundamental para a humanidade
Os que conhecem Bill Gates como o cofundador da Microsoft, que possibilitou a disseminação dos computadores, ou um excepcional filantropo que doou toda a sua gigantesca fortuna para atividades humanitárias, deve rever a sua opinião sobre ele depois de ler a entrevista exclusiva concedida ao Richard Waters e divulgada pela Financial Times Magazine que está em sua íntegra em inglês no: http://www.ft.com/intl/cms/s/2/dacd1f84-41bf-11e3-b064-00144feabdc0.html#axzz2jWONTWOw. Ele é muito mais que tudo isto, é um visionário pragmático e trabalhador dedicado, um verdadeiro estadista do tipo que faz falta no mundo que se empenha a mudar, alterando o atual rumo da história da humanidade, aplicando técnicas empresariais de elevado nível.
Ele reconhece que a tecnologia que permite a atual conectividade em todo o mundo é relevante, que conseguiu integrar a China e a Índia no recente mundo globalizado, mas que todos deveriam pensar nas coisas mais básicas, como a sobrevida e nutrição das crianças. Ele, hoje com 58 anos, não só fala destas importantes recomendações como a pratica na Bill & Melinda Gates Foundation, induzindo outros bilionários do mundo a aderirem aos projetos que apoiam, como o estabelecimento de uma estatística confiável da população no mundo emergente, criação de novos instrumentos de vacinação, eliminação da poliomielite no mundo, criação de uma vacina para a malária e a meningite e projetos educacionais, entre muitas outras gigantescas tarefas. Supera o que é feito por muitos governos e agências internacionais. Hoje ele é um diplomata que se empenha em angariar apoio político em todo o mundo para estas tarefas fundamentais.
Melinda e Bill Gates e sede da Bill & Melinda Gates Foundation
O seu comportamento está fazendo com que todos os bilionários que surgiram recentemente não somente nos Estados Unidos tenham também seus projetos de uma Fundação, do tipo criado por Bill Gates. Além de suas funções como um pai de família com filhos já adolescentes, com energia intelectual incansável é capaz de dedicar horas para examinar detalhes de projetos como visando o aperfeiçoamento do sistema estatístico, base para uma eficiente vacinação.
Aliás, os problemas como as violentas lutas armadas na Síria estão provocando a volta da poliomielite, por não permitirem a adequada cobertura com a vacinação da população, como também acontece em algumas regiões africanas e asiáticas. Se hoje é possível injetar as vacinas sem o uso de agulhas, deve-se ao apoio do seu projeto por fundações como de Bill Gates.
Seu pragmatismo leva a atuar junto com as empresas como a Coca-Cola, produto que chega aos confins do mundo, onde as vacinas necessitam contar com a refrigeração adequada para manter temporariamente a sua eficácia. Suas ações filantrópicas não são do tipo que tenta acalmar as consciências de empresários que tiveram a oportunidade de acumular grandes fortunas, mas chegar ao fulcro dos grandes problemas atuais da humanidade, que exigem atuações estudadas em todos os seus detalhes, como um imperativo moral.
A sua fundação chega a investir cerca de US$ 4 bilhões por ano, em grande parte para combate à pobreza e melhoria da saúde, principalmente com vacinação contra doenças infecciosas, um valor que chega a metade da aplicada pelos Estados Unidos em saúdes globais anualmente. Ele tem a consciência que muitos projetos vão além das necessidades de recursos. Sua fundação está programada para manter-se por mais 20 anos depois de sua morte.
Ele coloca que o número zero é mágico, pois só aproximar dele em algumas doenças faz com que ele volte a crescer, como aconteceu com a varíola. O objetivo é a eliminação, que está sendo o alvo da malária, sobre a qual este site já discutiu, como a doença que mais matou ao longo da história da humanidade.
Bill Gates tem a clara consciência que o desenvolvimento da ciência na área médica termina na lógica do aumento de suas despesas no mundo empresarial, sendo a vacina o meio adequado para a sua real eliminação. Muitos casos exigem a ajuda da tecnologia, como a validade da vacina por dias em elevada temperatura, como vem sendo feito na Índia.
Muitos outros assuntos foram abordados na longa entrevista, incluindo controvérsias com outras posições, mas conclui-se que a posição de Bill Gates é fundamentada em estudos de profundidade, considerando a cruel realidade mundial atual.
2 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do Japan Times, considerações do australiano Gregory Clark, especialista em sociologia do japonês | 2 Comentários »
Segundo uma matéria divulgada no Japan Times, escrito por Casey Baseel, um estudioso dos japoneses por cinco décadas, com base num publicado no site chinês BW, haveria algumas características que definiriam o caráter dos nipônicos, que decorreria de sua história isolacionista num arquipélago. A primeira seria uma mentalidade que dá prioridade ao grupo em detrimento do indivíduo, que pode ser notado nas mais variadas circunstâncias, o que determinaria também uma hierarquia na sociedade japonesa. Ele observa também uma honestidade, que constatou quando esqueceu uma pasta numa linha de metrô. Ao comunicar a um policial, teria recebido a recomendação de aguardar a volta do trem, onde encontrou a mesma intacta.
Há que se considerar que o Japão também veio mudando recentemente, mas muitas destas características ainda são mantidas como regras. Ele destaca, ainda, o respeito pela ordem e pela limpeza, que é uma característica quando pública, pois nos lares dos jovens atuais observam-se desleixos nestes cuidados, até pela falta de tempo para tanto. Ele observa também que os japoneses preferem fazer as coisas manualmente, e escrever um bilhete seria considerado mais respeitoso que fazê-lo eletronicamente.
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