7 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: avaliação positiva dos críticos do Japan Times, importante exposição da arte japonesa, influências variadas da cultura oriunda da China principalmente, Museu de Arte do Suntory no MidTown
O Museu Suntory vem apresentando recentemente as mais importantes exposições de arte do Japão nas suas suntuosas instalações do complexo chamado MidTown, em Tóquio. O artigo publicado pelo crítico C.B.Liddell no Japan Times denomina a atual apresentação “Mono no aware”, expressão intraduzível, que poderia ser considerado algo como a sutileza da compreensão da essência, referindo-se à arte japonesa. O MidTown conta com as lojas mais respeitáveis, restaurantes de qualidade bem como tudo que pode exigir os mais exigentes turistas internacionais como os japoneses dotados de elevado nível cultural, localizado no bairro de Roppongi. A exposição apresenta o que há de mais relevante na pintura, cerâmica e objetos de laca da cultura japonesa, segundo o autor do artigo.
Segundo C.B.Liddelli, “a exposição se refere à cultura fortemente budista do Período Heian (794-1185), quando este termo surgiu pela primeira vez e implica na transitoriedade da vida carnal e material”, como é do fundamento do budismo, considerado por muitos como uma filosofia e por outros como uma religião. Os conceitos são complexos e só podem ser entendidos por iniciados nestes conhecimentos.
Natural selections: ‘Birds and Flowers of Spring and Summer,’ one of a pair of six-fold screens by Kano Eino with various symbols of nature (Edo Period, 1603-1867) | SUNTORY MUSEUM OF ART; © KEIZO KIOKU PHOTO
Mas também este conceito é considerado enganoso por neoconfucionistas, como o estudioso, poeta e artista Motoori Norinaga (1730 -1801), que optou por "sensíveis, requintado sentimentos vivenciados quando se deparam com os trabalhos sutis do ser humano na vida ou nas mudanças das estações", como consta do catálogo da exposição. Na interpretação de Norinaga, a frase incluía não apenas tristes ou fugazes emoções, mas também alegria e valorização intensa.
A exposição abre com elegantes rolos gastos dos períodos Heian e Kamakura (1185-1333), retratando a vida da aristocracia passada. Incluem um sutra de lótus e um leque, uma representação de uma mulher nobre insone, e um rolo de papel mostrando um Imperador aposentado visitando a cidade de Ono (no que é hoje Fukushima), para ver a paisagem de neve.
Esta seleção sugere um pouco da culpa dos nobres, talvez com muito tempo em suas mãos buscando consolo na beleza. A referência a Fukushima, uma das províncias mais atingidas pelo recente Grande Terremoto no Japão e Tsunami, também aponta para a relevância moderna da ideia de valorização tingida com tristeza, segundo o autor.
Parte da exposição centra-se no Norinaga, e inclui um autorretrato com a idade de 44 e exemplos de sua caligrafia. A inscrição poética sobre o retrato também soa como um tema importante na exposição, ou seja, a comunicação de “mono no aware” através da poesia e da arte, que é geralmente definida em termos de uma sensação experimetada ou emoção, como algo passivamente apreciado. Mas se fosse só isso, então seria um prazer perdido na contemplação solitária em vez do fio cultural de longa duração que na realidade é. Para existir como um fenômeno cultural que tem um aspecto social, tanta ênfase é dado pela exposição à comunicação para os outros através da arte e da poesia, continua o autor.
É a razão da representação por uma linguagem simbólica rica que pode ser feita por muitas partes, que variam de aspectos da natureza dos poetas e suas histórias. A exposição tem uma visão bastante indiscriminada no que diz respeito aos símbolos da natureza. A maioria das famosas variedades sazonais de pássaros e flores é incluída. Há bacias esmaltadas com flores de cerejeira e um biombo enfeitado com pinheiros cobertos de neve. E em toda essa profusão, a seletividade do princípio estético parece um pouco perdido, segundo o autor.
Alguns motivos da natureza, como a luz da lua e as gramíneas do outono, estão mais em evidência. Parecem representativos do conceito que está sendo tratado. O outono de lua cheia simbólico das "atividades adultas" da cultura aristocrática foi pensado para evocar o “mono no aware”. O motivo mais importante na exposição, no entanto, é a grama do outono. Tem uma grande variedade de itens enfeitados com esse elemento relativamente discreto, mas muito sugestivo.
De particular interesse é um par de seis painéis de telas Período Edo cobertas de folha de ouro. Quando olhamos para eles, segundo o autor, os traços das ervas densas escovandos parecem dobrar e ondular, dando-nos uma sensação de um vento soprando suavemente. Tais elementos da natureza também são muito importantes para as histórias mais associadas ao conceito. Estes incluem o "Conto de Saigyo", sobre um poeta itinerante famoso que procurou a beleza cênica para inspirá-lo, aqui representada por dois rolos de imagem. Mais famoso é o "Conto de Genji". Segundo Norinaga, estes contos com o seu recurso frequente ao luar foram escritos especificamente para tornar as pessoas conscientes de “mono no aware”.
5 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a Copa do Mundo e as Olimpíadas, classificação do futebol japonês, o artigo no Nikkei, os aspectos fortes
Ainda que os investimentos brasileiros nas preparações da Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas sejam volumosos, um artigo publicado no jornal econômico japonês dá uma mostra que o Brasil está entrando em moda no mundo. Com a classificação da seleção japonesa de futebol, como a primeira que participará da Copa do Mundo e inaugurará a Copa das Confederações em Brasília, parece mais natural que do longínquo Japão pode se esperar um elevado número de turistas. Mas isto não está ocorrendo somente naquele país, como no mundo. E também o Brasil é conhecido por outros esportes hoje, como voleibol masculino e feminino.
Muitos são os motivos que estão favorecendo este movimento. No mundo globalizado, as culinárias e bebidas brasileiras ganharam um impulso grande, e tanto o churrasco como a caipirinha já se tornaram universais, tanto que são servidos em muitos locais que acabam sendo disputados, até para reservas antecipadas. A moda informal do Brasil, inclusive as alpargatas, ganhou espaço no mundo, notando-se falsificações e pequenas variações para atenderem principalmente os jovens nos dias quentes do mundo de clima temperado, no que é reforçado pelo biquíni apreciado pelas jovens que desejam mostrar os seus atributos.
Churrasco no Barbacoa, em Tóquio / Alpargatas e biquínis.
Joyce e Sergio Mendes: exemplos de sucesso no exteior
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25 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as antigas e as atuais, disseminação da cirurgia plástica, mudança dos padrões de beleza feminina na China
Um artigo publicado por Yin Yin no China Daily mostra com uma pintura da Dinastia Tang (618 a 907 DC) que veio ocorrendo na China, como no resto do mundo, uma mudança do padrão de beleza feminina ao longo do tempo. Hoje, as chinesas procuram mudanças para os padrões ocidentais, utilizando-se das cirurgias plásticas como as desenvolvidas nos Estados Unidos ou no Brasil, mudando o formato do nariz, das pálpebras ou dos queixos, principalmente entre artistas e os que possuem recursos para tanto.
O artigo mostra que antes da Dinastia Qin (221 a 206 AC), as mulheres chinesas eram apreciadas pelas suas delicadezas e feminidade. Na Dinastia Han (221 a 206 DC), havia mudanças considerando a moralidade como da maior importância do que a aparência física. As roupas das mulheres eram simples e era comum o uso de pó de arroz para cobrir as manchas faciais. Na Dinastia Tang (618 a 907 DC), um rosto arredondado, com bochechas coradas, uma boca cor de cereja e sobrancelha arqueada eram consideradas adequadas, como é possível notar-se num desenho da época.
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23 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: casal de bilionários Laura e John Arnold, doações para estudos da obesidade, notícia do The Wall Street Journal em português no Valor Econômico, projeto de análise da justiça criminal, projetos diferenciados dos mais frequentes
Uma interessante matéria elaborada por Brad Reagan, originalmente publicado no The Wall Street Journal, foi republicada em português no Valor Econômico. Refere-se ao jovem casal Laura e John Arnald que se tornou bilionário em pouco tempo, se aposentou e se virou filantropo. Os dois escolhem projetos que proporcionam resultados benéficos para a sociedade, que diferem dos doadores tradicionais. Formaram uma fundação que seleciona projetos de importância, que provocam mudanças transformacionais na sociedade, não se importando com obras que perpetuem suas contribuições.
Um dos projetos contemplados está sendo implementado pelo médico Peter Attia, especialista em ciência da nutrição, referindo-se às teorias conhecidas como de Gary Taubes sobre as razões por que as pessoas engordam, pois a maioria dos argumentos científicos sobre a obesidade é falha ou inconclusiva. Taubes afirma que precisamos de experimentos abrangentes capazes de responder a algumas perguntas fundamentais sobre como nosso corpo processa os alimentos.
John e Laura Arnold estão investindo em projeto do médico Peter Attia
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16 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: documentos comprovam que escravos japoneses foram enviados para o México no século XVI, documentos encontrados no México, pesquisadores portugueses e japoneses
Lucio de Souza, pesquisador da Universidade de Évora, em Portugal, junto com a professora assistente do Instituto de Historiografia, Mihoko Oka, da Universidade de Tokyo, encontraram uma rara documentação que comprova a ida dos primeiros japoneses para o México, no século XVI, como escravos. As informações estavam nos registros da Inquisição, armazenados nos Arquivos Gerais da Nação, naquele país da América Central. Três pessoas nascidas no Japão foram encontradas com nomes de Gaspar Fernandes, Miguel e Ventura, mas não escritos em japonês, mas com as palavras “xapon” (Japão), acreditando-se que todos sejam do sexo masculino.
Gaspar teria nascido em Bungo, atualmente Prefeitura de Oita. Ele foi vendido como escravo por um comerciante japonês a um comerciante português de nome Perez, por sete pesos, para um contrato de três anos, feito em Nagasaki em 1585, quando ele tinha somente oito anos. Acredita-se que ele servia como ajudante na residência de Perez, mas não se conta com mais detalhes. O preço de uma garrafa de óleo de oliva de boa qualidade custava oito pesos na Espanha da época. Esta incrível história consta de um artigo publicado pelo jornal japonês The Yomiuri Shimbun.
The Yomiuri Shimbun
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15 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: apresentações até em Paris, teatro em Saitama organizado por idosos, turnê pelo Japão
Os idosos que estão aumentando em todo o mundo encontram variadas formas para se manter ativos, preservando a sua qualidade de vida. Na província de Saitama, no Japão, um grupo de 41 veteranos artistas de teatro se organizou no chamado Saitama Grupo de Ouro, para continuar se apresentando no Japão e conseguiu até agendar uma no Japan Cultural Center em Paris nos dias 30 de maio e primeiro de junho, segundo notícia publicada no The Japan Times e distribuída pela agência Kyodo. Liderados pelo diretor Yukio Ninagawa, os membros do grupo recebem incentivos da população local que lhes desejam sucesso. Ainda que se apresentem usando a língua japonesa, eles esperam que seus esforços corporais sejam compreendidos até pelos estrangeiros.
Os artistas vão desde os que têm 62 até 87 anos de idade, e escolheram uma peça que se passa num tribunal onde os netos de alguns estão sendo julgados acusados de participar de um ataque terrorista. A peça foi escrita por Kunio Shimizu e foi apresentada em 1971 pelo diretor Yukio Ninagawa. Sofreu adaptações para expressar os fatos que ocorrem na atualidade, relacionando com o que ocorre no dia a dia da população atual.
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8 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: cerca de 1.000 quilômetros da costa, pesquisas nipo-brasileiras feitas utilizando o submergível Shinkai, possíveis extensões da plataforma continental do Brasil, possível localização de granitos na chamada Elevação Rio Grande, prova da separação da Pangeia
Um anúncio conjunto da CPRM – Companhia de Pesquisas Minerais do Brasil, da JAMSTEC – Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo confirmaram descobertas importantes nas pesquisas que estão sendo efetuadas a cerca de 1.000 quilômetros da costa brasileira, na chamada Elevação Rio Grande, no Oceano Atlântico. A notícia está nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo como The Japan Times. Foram encontradas rochas com aparência de granito que não costumam ser localizadas no mar, permitindo supor que foram deslizamentos que ocorreram quando da separação da Pangeia, continente que unia a América do Sul com a África, bem como o que existia há cerca de 225 milhões de anos atrás no globo.
Foram utilizadas nas pesquisas o navio japonês Yokosuka, que dá apoio ao submergível Shinkai 6500, que pode chegar a 6.500 metros de profundidade do mar. A presença de granito, que terá ainda que ser confirmada com uma perfuração que será efetuada ainda neste ano, indicaria que houve um deslizamento de parte do continente sul-americano, que poderia estender à plataforma continental brasileira até esta vasta região, estimada como metade da dimensão do Estado de São Paulo.
In search for lost world: A Shinkai 6500 manned submersible belonging to the Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology probes the seabed off the coast of Rio de Janeiro on April 30. | JAPAN AGENCY FOR MARINE-EARTH SCIENCE AND TECHNOLOGY/KYODO
Muitos que participaram das pesquisas estão ligando as descobertas com a localização da legendária Atlântida como brincadeira, como divulgado nos jornais. O diretor da CPRM, Roberto Ventura Santos, informa que normalmente outras formações marítimas costumam ser de rochas vulcânicas, como os arquipélagos Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo, quando esta aparenta ser de granito, à semelhança do Pão de Açúcar.
O biólogo Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da USP, considerou que a expedição foi um sucesso, ele que foi um dos quatro brasileiros que mergulharam no Shinkai, pois foram colhidas muitas informações sobre a vida marítima na região. A professora Naomi Ussami, da USP, que estuda a formação do Elevado Rio Grande, a descoberta, se confirmada, vai mudar a história do Atlântico Sul, além de resolver o debate sobre a extensão da plataforma continental brasileira. Segundo ela, “se for um pedaço da crosta continental, é um pedaço do Brasil, e aí passa a ser área exclusiva de exploração pelo país”.
Esta cooperação nipo-brasileira está sendo considerada de grande importância, pois sem os equipamentos japoneses, como o navio de suporte Yokosuka e o submergível Shinkai 6500, os brasileiros levariam muito tempo para efetuarem estas pesquisas.
O professor Shinichi Kawakami, professor da Universidade de Gifu, especialista em ciências planetárias, afirmou que o granito pode ser parte de um grande continente que se separou no que hoje é a África e a América do Sul, diante das movimentações das placas tectônicas. Isto nada teria com a legendária Atlântida, que seria muito posterior a estas movimentações.
Um dos objetivos da expedição seria parte da expedição da JAMSTEC, chamada Busca pelos Limites da Vida, procurando os chamados ambientes quimiossintéticos, com base em micro-organismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar. As descobertas dos norte-americanos já comprovaram que existem dezenas de micro-organismos que se alimentam de petróleo e gás que vazam de reservas profundas, eliminando inclusive derramamentos que provocam poluições. Suas concentrações seriam indícios de potenciais petrolíferos na região.
Outro aspecto interessante é que esta Elevação do Rio Grande não apresenta profundidades como as regiões do pré-sal que dificultam suas explorações. Evidentemente, as pesquisas ainda são iniciais, mas suas potencialidades são elevadas.
7 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: caso em julgamento na Suprema Corte dos EUA, conhecimento decorrente de outros, importante na medicina, Joseph Stiglitz discute os limites da propriedade intelectual
Joseph Stiglitz é Prêmio Nobel de Economia, professor da Universidade de Columbia e discute no seu artigo no Project Syndicate os limites para o direito de propriedade intelectual, com base num caso que está sendo discutido na Suprema Corte dos Estados Unidos. Uma empresa, Myriad Genetics, afirma que possui os direitos de qualquer teste para detectar a presença de dois genes críticos associados com o câncer de mama, mesmo os que foram desenvolvidos pela Universidade de Yale, de custos mais baixos. Ele menciona que para esta empresa o lucro supera todos os demais valores, incluindo o da própria vida humana.
Muitos economistas costumam relacionar o direito de propriedade intelectual com o incentivo às inovações. No caso em discussão, a Myriad descobriu o que decorre de um esforço internacional financiado publicamente para decodificar todo o genoma humano, um dos grandes avanços da ciência moderna. Há, segundo o autor, um reconhecimento que o atual sistema de patentes impõe custos sociais incalculáveis, tanto que muitas vacinas importantes hoje estão sendo produzidas no mundo, negando-se qualquer direito de patente. Medicamentos vitais para salvar vidas não podem ficar sujeitos à fome de lucros, pois todos dependem de conhecimentos anteriores acumulados pela humanidade.
Joseph Stiglitz
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2 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: as novas legislações sobre empregadas domésticas, o que pode se aprender com a Ásia, os problemas com as ajudas aos idosos | 2 Comentários »
Intensos debates estão sendo travados nos meios de comunicação social sobre as equiparações das pessoas que estão ajudando nos atendimentos dos idosos com os empregados domésticos, diante da nova legislação, ainda que haja muitos detalhes a serem estabelecidos por uma regulamentação pragmática. O debate parece estar se tornando mais emocional que técnico e seria interessante que o assunto fosse equacionado com as experiências acumuladas em outros países. O fato inevitável é que o número de idosos no Brasil que necessitam de alguma assistência, tanto de familiares, instituições especializadas como profissionais de diferentes níveis de qualificação, é crescente, ao mesmo tempo em que os recursos humanos disponíveis para tanto tendem a se tornar escassos. Há que se adaptarem tecnologias para tanto, que já estão sendo utilizadas por países que já enfrentam estes problemas há mais tempo.
Em muitos países, como os europeus, estão sendo intensificadas as técnicas para reduzir que muitos idosos se tornem dependentes das ajudas de terceiros. Na Áustria, por exemplo, observa-se a multiplicação de conjuntos habitacionais para idosos, casais ou individuais com todas as facilidades indispensáveis para eles continuarem com suas vidas, onde todos continuam contando com algumas responsabilidades como as culturais, esportivas, de lazeres, as legais etc., de forma a evitar que fiquem desocupados acelerando o processo de sua natural esclerose. Rampas evitando escadas, banheiros que evitam quedas, luzes que se ascendem automaticamente e muitas outras facilidades são comuns.
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2 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo sobre exigências chinesas sobre automóveis, mais econômicos e menos poluentes, metas para os próximos anos | 2 Comentários »
Todos sabem que a China enfrenta problemas de tráfego dos automóveis como os problemas de poluição, como o que acontece também em países como o Brasil. O jornal econômico japonês Nikkei informa que as autoridades daquele país adotaram exigências duras similares anos que se encontram no Japão, na Europa e nos Estados Unidos sobre estes aspectos. A versão chinesa assemelha-se aos dos Estados Unidos, que em 1975 apelaram para a melhora de 50% na eficiência no consumo de combustíveis dos automóveis para 2020 com relação aos níveis atuais, bem como a redução de 30% nas emissões de CO2, ou seja, dióxido de carbono.
A meta de eficiência no uso do combustível para as montadoras será elevada para uma média de 14,5 quilômetros por litro de gasolina em 2015, uma melhora de 10% a partir de 2012. A meta para 2020 é de 20 quilômetros, comparável ao dos países desenvolvidos. As metas de emissão de CO2 serão semelhantes às europeias. Os veículos novos que não atenderem estas exigências não poderão ser comercializados, o que até especialistas japoneses consideram exigências duras que poderão diminuir as possibilidades de produção até das montadoras japonesas naquele país.
Congestionamentos na China e em São Paulo: problemas de mobilidade e poluição do ar
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