28 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do New York Times reproduzido em português no Estadão, avanços na indústria eletrônica, centro de pesquisa no Mackenzie, outras possibilidades
Já noticiamos neste site sobre o grafeno descoberto há alguns anos que, pelas suas potencialidades, continua entusiasmando os pesquisadores dos mais variados setores. Muitos meios de comunicação social estão sendo utilizados para a sua divulgação. Ele é mais fino, resistente, transmissor de eletricidade e calor, excedendo em flexibilidade todos os materiais que se conhecem, com custos baixos. A indústria eletrônica e a nanotecnologia já começam fazer uso do grafeno, não se sabendo ainda claramente em que setor ela terá maior importância, havendo os que acreditam que seja na medicina. O jornal O Estado de S.Paulo reproduz em português um artigo publicado por Nick Bilton no The New York Times sobre o assunto.
O setor de eletrônica tem sido um dos que apresentam mais possibilidades para a utilização da inovação, sendo que os coreanos vêm se destacando na sua velocidade. Mas as qualidades do grafeno são tantas que os centros de pesquisas de todo o mundo se apressam no desenvolvimento de outras utilizações. A Sociedade Americana de Química informou que ele é tão fino que um grama cobre um campo de futebol, apresentando a resistência que pode revolucionar a indústria aeronáutica. Mas a sua utilização na computação pode permitir que, pela nanotecnologia, fosse aproveitada na medicina injetando diagnosticadores no corpo humano.
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24 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo de Steve Trautlein no Japan Times, os subsolos das lojas de departamento, venda de todos os tipos de alimentos preparados
Quem teve a felicidade de conhecer os subsolos de muitas lojas de departamento do Japão pode concordar com Steve Trautlein, que escreveu um artigo à respeito para o The Japan Times. Dificilmente se encontra algo parecido no resto do mundo, pois se trata de um verdadeiro mercado de alimentos preparados, muitos na hora, com inúmeros balcões, para serem levados para as residências dos fregueses. Os turistas como os residentes nas grandes cidades japonesas se encantam com a quantidade e qualidade do que pode ser encontrado. E na proximidade do fim do expediente ocorre uma verdadeira liquidação, um fim de feira, pois, na sua grande maioria, não podem ser conservados para o dia seguinte. O autor denomina estes locais de depachika, uma abreviação como os japoneses costumam fazer de departamento e subsolo.
Visitei o Japão incontáveis vezes como morei em Tóquio por um bom período. Mesmo conhecendo outras metrópoles mundo afora, posso garantir que não se encontra algo parecido em outros lugares, mesmo nas inúmeras lojas de alimentos de centros como Nova Iorque, Londres ou Paris. Pode-se encontrar, praticamente, de tudo nestes subsolos das lojas de departamento do Japão. Desde saladas preparadas com mais de 30 ingredientes frescos como sofisticados pratos da culinária japonesa ou internacional, conservas, sobremesas de todos os tipos, doces japoneses, biscoitos, chocolates, pães e outros produtos industrializados, na sua grande maioria de pronto consumo. Mas também alguns ingredientes, muitos deles mais disponíveis em torno do mercado como de Tsukiji, o famoso mercado de peixes e frutos do mar de Tóquio, inclusive utensílios utilizados nas cozinhas, estes normalmente em outros andares.
RF1 is particularly renowned for its mixed salads, which are made fresh and sold by weight. | ROCK FIELD CO. The Japan Times
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23 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a viagem no noticiário internacional, dificuldades ocidentais com Rússia na Ucrânia, o fronte com a China
O Ocidente procura formas de enfrentar a Rússia nas questões relacionadas com a Ucrânia e os antigos países participantes da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas que Vladimir Putin procura restabelecer, ainda que não conte com recursos financeiros para tanto. Ao mesmo tempo, a China ascende de importância econômica, política e militar exigindo que os Estados Unidos, a Europa e seus aliados asiáticos procurem estabelecer um mínimo de posição comum, ainda que não contem com estadistas para tanto. Barack Obama, que já aparenta ser um lame duck, ainda que tenha muitos anos de mandato, não consegue nem fazer com que Shinzo Abe e componentes do seu governo não aumentem suas tensões com os seus vizinhos, como chineses e coreanos, procurando avançar com entendimentos comerciais como o TPP – Transpacific Partnership, como parte da agenda de sua viagem por alguns países asiáticos.
Mas, lamentavelmente, jornais japoneses como The Japan Today acabam destacando mais o jantar de membros importantes do governo japonês e dos Estados Unidos no conhecido restaurante de sushi, JIro, que conta com três estrelas do guia Michelin e cujo custo de um jantar começa em torno de US$ 300 por pessoa. Acaba sendo uma indicação que tanto o confronto potencial do Ocidente com a China como o TPP deve sofrer limitações naturais da falta de fortes lideranças políticas, de forma similar com o que acontece na Europa com a Rússia. Isto acontece também na economia japonesa, apesar dos esforços dentro do chamado Abeconomics.
Barack Obama é recepcionado no Aeroporto Internacional de Haneda, em Tóquio
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22 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aprendizado com características brasileiras, artigo no Wall Street Journal, empreendimento japonês no exterior
Texto de Leandro Silva
A nova moda dos smartphones do mundo todo é a troca de mensagens instantâneas através dos aplicativos conectados à internet. No Japão, o aplicativo Line é a grande potência desse segmento e ganhou dezenas de milhões de usuários combinando mensagens com desenhos bonitos, por exemplo, o rosto de bochechas rosadas, segundo notícia publicada no The Wall Street Journal por Eric Pfanner. Porém, quando chegou ao Brasil, o aplicativo Line não obteve grande sucesso e encontrou grande concorrência com o americano WhatsApp e o chinês WeChat e precisou mudar um pouco as características do seu lay out, enxugando seu sorriso, melhorando seu dorso e adicionando gíria local no seu vocabulário de desenho animado. A popularidade cresceu bastante depois disso.
Os chamados aplicativos de mensagens, que fornecem mensagens de texto livre sobre celulares através da Internet, têm atraído centenas de milhões de fãs em todo o mundo pela eficiência dos serviços que esse meio tem oferecido, seja por trocas de fotos, vídeos e até documentos. As mensagens de textos através dos smartphones chamaram ainda mais a atenção do mundo, depois que Mark Zuckerberg, do Facebook, fez a maior compra de um aplicativo da história, o WhatsApp por US$ 19 bilhões. Ultrapassando a compra do app de fotos Instagram, a maior transação do dono do Facebook até então, pelo qual pagou pouco mais de US$ 1 bilhão.
Facebook e outros têm aplicativos de mensagens como um canal para os mais de 1,5 bilhão de usuários de smartphones em todo o mundo, num momento em que as pessoas estão cada vez mais conectadas. Segundo o diretor de operações da Line Corp’s, “vemos Line como um portal para o smartphone e países como os Estados Unidos são prioridades para nós.”
Fora da Ásia, o app Line ganhou força na Espanha, e no ano passado assinou parcerias de marketing com os dois maiores clubes de futebol do país, Barcelona e Real Madrid, oferecendo caricaturas chamadas adesivos de jogadores das duas dessas equipes. O país tem cerca de 24 milhões de smartphones e, desse montante, Line tem 16 milhões de usuários registrados na Espanha.
Na América Latina, o maior número de registros de Line é no México, com 10 milhões de usuários. Com base nesse dado, Line começou sua grande campanha publicitária na televisão dos Estados Unidos pela Telemundo e Univision e outras redes que servem o público hispânico. Com uma estimativa de 175 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo e ocupando a 3° posição atrás do WhatsApp e Wechat respectivamente. Não há rumores que o Line siga os passos dos fundadores do WhatsApp para uma futura venda.
“Nós realmente não achamos que precisamos de um parceiro agora”, disse Takeshi Idezawa, da Line. “Se decidirmos que um parceiro é necessário para nós para tornarmos o número um no mundo, poderíamos considerar isso.”
21 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no Japan Times, Japão na liderança da confiabilidade, pesquisa de uma empresa de Hong Kong | 2 Comentários »
Uma pesquisa de opinião efetuada pelo governo japonês utilizando uma empresa chamada IPSOS, de Hong Kong, nos países do Sudeste Asiático com os adultos informa que o Japão conseguiu a consideração mais favorável. Comparado com 10 outros países, como os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, China, França, Alemanha, Índia, Nova Zelândia e Rússia, o Japão obteve a indicação de 33%. Foi seguida pelos Estados Unidos, que tiveram menos de sua metade, quando os demais não chegaram a um quinto. Os japoneses procuram fazer pesquisas semelhantes em diversos países para acompanhar a imagem que possui no exterior que de forma geral lhes é favorável.
Esta informação foi divulgada com base na notícia decorrente da agência Jiji e foi noticiado no jornal The Japan Times e possivelmente procura recuperar a autoestima que os japoneses possuem e que pode ficar abalada com a intensidade dos temas relacionados principalmente com a China e a Coreia do Sul, em decorrência dos problemas da Segunda Guerra Mundial, hoje destacados com as disputas territoriais e a onda nacionalista que alguns setores da opinião pública japonesa estão enfatizando. Mesmo com dados desta natureza, a presença das empresas japonesas no exterior não chega a ser mais expressiva possivelmente por duas décadas de estagnação e deflação, que não permitem uma política econômica externa clara.
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17 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: baixa produtividade dos brasileiros, comparação com outros emergentes, raras exceções | 4 Comentários »
Poucas vezes uma revista internacional como The Economist expressou num artigo uma crítica tão direta e violenta sobre a sonolência dos trabalhadores brasileiros, informando que eles são gloriosamente improdutivos. Estão dormindo há cinquenta anos na rede, com sombra e água fresca. Com a ironia que é a marca forte dos ingleses e até com cheiro de provocação cita alguns exemplos de empresários estrangeiros que afirmam que chegando ao Brasil começam a perder tempo. É preciso munir-se de um pouco de fair play para não se sentir insultado, ficando com o desejo de replicar que o Reino Unido também não é uma maravilha, aparentando a decadência que vem de longo tempo, preservando uma tradição monárquica que parece fora do tempo.
Reconhecem que poucas culturas oferecem uma melhor receita para aproveitar a vida, mas muitos perderam a noção do custo de oportunidade. Aproveitaram declarações de brasileiros que têm suas críticas, observando que muitas providências para a Copa do Mundo estão atrasadas. Reconhecem que houve curtos períodos em que a produtividade crescia, como entre 1960 a 1970, em contraste com outras economias emergentes. Informam que a produtividade total dos fatores é hoje menor que em 1960. O crescimento do PIB brasileiro deveu-se somente a expansão da força de trabalho.
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17 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: continuidade com mudanças, Lei de Diretrizes Orçamentárias, possibilidades indicadas pelo Valor Econômico
O Valor Econômico conta com os melhores quadros em Brasília para colher os indícios relevantes do governo Dilma Rousseff para a eventualidade de obter o segundo mandato nas próximas eleições presidenciais. A equipe constituída por Ribamar Oliveira, Raymundo Costa e Claudia Safatle elaborou os artigos que explicitam estas informações. As orientações que estão sendo estabelecidas para a Lei de Diretrizes Orçamentárias permitem esclarecer o que será perseguido em 2015. Seria proposta a meta de um superávit do setor público mais realista de 2,5% do PIB, mais baixa que os 3,1% que vigoraram desde 2010, mas seria assegurado um superávit primário mínimo de 2% do PIB, com o governo federal garantindo este percentual mesmo que Estados e Municípios não consigam atingir a suas cotas. São dados que podem ser avaliados objetivamente pelas agências de rating bem como analistas brasileiros de diversos setores, na esperança que possam influir na opinião pública.
Mais relevante que estes dados econômicos parecem os indícios que o controvertido secretário do Tesouro, Arno Augustin, que gera incertezas com suas tendências de contabilidade criativas, não esteja participando das decisões. Isto pode ajudar no restabelecimento de confiança de parte dos empresários e especialistas em economia no governo. Ao mesmo tempo em que se reforça a ideia que o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa possa ser um dos responsáveis pela orientação do governo, ele que goza de um bom conceito nos meios especializados.
Nelson Barbosa, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda
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15 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: a atração das atividades financeiras, artigo do Financial Times reproduzido no Valor Econômico, comércio como comunicações
A elevada rentabilidade das atividades financeiras faz com que empresas dos mais variados setores procurem usufruir resultados relacionados com elas. Um artigo publicado por Sally Davies, Ducan Robinson e Hannah Kuchler no Financial Times, republicado em português no Valor Econômico, informa que o Facebook procura autorização na Irlanda para poder operar também neste segmento. Seria para prestar serviços de remessa de valores pela internet, quando tais recursos acabam ficando por um período com a organização até serem entregues aos destinatários. Também existem recursos que são destinados para o pagamento das operações de e-commerce. Mesmo que estas operações não sejam remuneradas com taxas, a simples permanência destes ativos permitem aplicações que resultarão em bons resultados.
O artigo explica como, em função da penetração da Facebook em vários países, existem oportunidades para que se tenham condições de usufruir das atividades financeiras, que no seu conjunto acabarão representando cifras substanciais, mesmo que sejam montantes pequenos em cada uma das operações. Segundo informações enviadas à SEC – Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos em 2013, a Facebook teria transferido cerca de US$ 2,1 bilhões nestas transações.
Mark Zuckerberg, criador do Facebook
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15 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no site da Bloomberg, redução de crescimento da economia chinesa, seus efeitos no mundo
Havia no passado uma afirmação que uma tosse nos Estados Unidos provocava uma gripe no Brasil. Agora, quando o mundo se preocupa com a redução do crescimento da economia chinesa, como descrito num artigo publicado pelo site da Bloomberg, ainda que a estimativa para o ano se mantenha acima dos 7% ao ano, todos se preocupam com o seu impacto no resto do mundo. Notadamente em economias emergentes como a brasileira, que dependem muito das exportações para a China. O primeiro-ministro Li Keqiang já revelou suas preocupações, mostrando que as autoridades daquele país procuram tomar medidas adicionais para que esta desaceleração não seja muito expressiva, até porque o resto do mundo também não apresenta um crescimento robusto, capaz de compensar a redução chinesa.
As informações disponíveis mostram que no primeiro trimestre o crescimento teria sido estimado em 1,5%, quando a previsão anterior seria de 1,8%. Para os padrões mundiais, ainda são percentuais elevados, mas como se encontram num processo de reforma para dependerem mais do próprio mercado interno, que não é fácil, todos se preocupam que não consigam um soft landing. No caso brasileiro, também as indicações são de um crescimento que era mais robusto no primeiro trimestre, mas já no mês de abril nota-se um ânimo menor, principalmente dos consumidores. Como o quadro se apresenta cada vez mais complicado para o resto do ano, ainda que exista a Copa do Mundo, mas com o governo sofrendo crescentes pressões num ano eleitoral, as preocupações com um quadro externo mais difícil não injetam otimismo.
Li Keqiang
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14 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: caso da Ucrânia, caso dos pequenos países, Lee Hsien Loog, os problemas com os japoneses, visão de Cingapura para o mundo
Uma entrevista-almoço em Londres de uma importante figura asiática como o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, não explicita tudo nem mesmo para Gideon Rachman, o chefe de assuntos estrangeiros da Financial Times, evidentemente muito experiente. Há muito o que se interpretar nas entrelinhas do que foi discutido, como o uso de expressões faciais e risos do entrevistado. Ainda que ele já seja o herdeiro de um pai que já foi primeiro-ministro em Cingapura e tenha feito o curso universitário em Cambridge, como parte de sua preparação para exercer o elevado cargo no seu país. Ele cursou matemática e computação, com distinção, considerado como não tendo sequer um osso frívolo e um tecnocrata cerebral. Completou o seu currículo com o título de general brigadeiro no seu país. O ideal é que os leitores o leiam a rica matéria na íntegra, diante das muitas nuances que a integra no: http://www.ft.com/intl/cms/s/2/4511f092-bf2c-11e3-8683-00144feabdc0.html#axzz2ytIZSfQp .
Os assuntos abordados foram amplos, como a crise na Ucrânia que gera preocupações separatistas até para a China, acabando sendo relevante para a Ásia. Como a afirmação nacionalista do Japão que preocupa os vizinhos diante das lamentáveis experiências que ocorreram na Segunda Guerra Mundial, que chegaram até Cingapura. A entrevista ocorreu dentro de uma programação intensa do primeiro-ministro Lee Hsien Loong na Inglaterra, e ainda que não admitido decorra dentro de um regime forte, considerado democrático pela eleição formal, num país que praticamente conta somente com um partido político de fato. O tema é considerado tabu, não sendo explicitado na entrevista. Separado da Malásia, Cingapura é um país-cidade de 5,3 milhões de habitantes, consagrou-se com uma espécie de capital regional do Sudeste Asiático, notadamente no setor financeiro, tendo atingido um invejável nível de renda per capita, um dos mais elevados do mundo, dentro de uma disciplina que beira a ditadura. Equilibra-se entre os Estados Unidos e a China, ainda que hoje 60% de sua população seja de origem chinesa.
Primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong
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