19 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: impossibilidade de usar o que não foi produzido, para atender algumas aspirações é preciso sacrificar outros, reivindicações em todo o mundo
Multiplica-se por diversas partes do mundo reivindicações de toda ordem, algumas pacíficas, mas infelizmente muitas violentas, bastando abrir os jornais ou assistir aos noticiários pelos meios eletrônicos para constatar esta realidade. O que parece haver em comum é certo sentimento que basta pressionar com manifestações públicas, pois seus atendimentos dependeriam somente das vontades das autoridades e de suas discutíveis gestões, como se elas tivessem o poder de criar os recursos necessários. Os governos só transferem recursos de uns para outros segmentos da população, consumindo ainda parte para o seu custeio. Milton Friedman, o famoso economista, já tinha ensinado que não existe lanche grátis, e todas as soluções que parecem mágicas acabam impondo a alguém que não tem o mesmo poder custos pelas decisões tomadas. No site do The Economist, aparece um debate sobre o imperialismo do dólar, com a política monetária do FED – Sistema Federal de Reservas, que, se beneficia a recuperação da economia norte-americana, provoca distúrbios, principalmente nas economias emergentes.
Com a ampliação da disponibilidade de recursos em todo o mundo, uma parte dos aplicadores foi procurar aplicações rentáveis no mundo emergente, provocando a valorização dos seus câmbios, pois a maioria adota o câmbio flexível. Impor restrições para estes influxos de recursos prejudicariam estes países. Desencadeou-se uma guerra cambial, com a Europa e o Japão, que tinham condições também ampliar as disponibilidades de suas moedas, procurando desvalorizar também o euro e o yen. Mas na medida em que o FED inicia uma política de redução destes estímulos monetários, acaba provocando bruscos refluxos, valorizando rapidamente os câmbios de alguns países emergentes, que entre outros efeitos tendem a provocar pressões inflacionárias locais. As grandes flutuações também agem no sentido prejudicial para estas economias. Tornou-se um processo em que cada um cuida do seu interesse, e os que não podem se defender por falta de poder acabam sendo prejudicados.
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17 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: notícias no Japan News, planos para ampliação de operações com grãos, visando segundo lugar no mundo | 2 Comentários »
Uma notícia surpreendente foi publicada no Japan News, do grupo Yomiuri Shimbun, tendo como fonte a Bloomberg. A trading japonesa Mitsui & Co. pretende ampliar em 25% dentro de três anos suas atividades relacionadas com os grãos, tornando-se a maior no Japão, desafiando tradicionais operadoras mundiais como a Cargill e a Dreyfus. Com os resultados com o minério de ferro, diante da desaceleração do crescimento da economia chinesa, está procurando ampliar suas atividades nas áreas de alimentação e saúde que estão em expansão no mundo. No seu setor de Lifestyle, que envolve a agricultura e a medicina, está ampliando os seus investimentos e financiamentos em cerca de US$ 4 bilhões nos quatro continentes.
Pretende negociar 20 milhões de toneladas métricas de grãos por volta de 2017. Com isto, almeja ultrapassar a norte-americana Cargill assim como a francesa Dreyfus, bem como a nova operadora Marubeni do Japão. A declaração seria do gerente de planejamento estratégico do grupo, numa entrevista concedida em Tóquio, afirmando que estaria junto das chamadas majors do mundo. Segundo dados da International Grain Council, estaria com 7% do comércio global anual. Neste ano fiscal de até abril, pretende atingir 16 milhões de toneladas, quando no ano anterior era de 13 milhões.
Sede da Mitsui & Co. em Tóquio
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16 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Política | Tags: as divulgações das notícias dramáticas sobre o hibakusha, depoimento da jovem Masaki Koyanagi, explicações necessárias
Muitas foram as vítimas das bombas atômicas lançadas pelos norte-americanos sobre Hiroshima e Nagasaki, tanto as que morreram nas destruições destas cidades como pelos efeitos das radiações que sofreram. Estas vítimas são chamadas pelo nome de hibakusha e não se divulga muito sobre elas, pois existe um preconceito sobre seus descendentes que seriam portadores de algumas vulnerabilidades para algumas doenças. Um artigo publicado pelo jornal de gigantesca circulação no Japão, Asahi Shimbun, informa sobre uma jovem neta de um casal de vítimas, Masaki Koyanagi, 16 anos, que depois de visitar seus túmulos comprometeu-se a divulgar seus horrores onde for possível, o que fez no México numa conferencia que cuida do assunto, para uma audiência de mais de 700 participantes. Ela que sabia pouco sobre o assunto, não tratado pela sua família ou nas escolas.
Vivem no Brasil ainda mais de 100 destes hibakusha que são submetidos a exames médicos regulares, bem como seus descendentes. Graças a Deus, não se tem observado que eles estejam mais fragilizados, depois de quase 70 anos daqueles trágicos bombardeios de 1945, que aceleraram o término da Segunda Guerra Mundial. São controvertidas as razões que levaram a decisão destes bombardeios, havendo uma avaliação feita por uma ala norte-americana que eles teriam evitado um sacrifico de muitos soldados aliados, que teriam morrido no desembarque sobre a principal ilha do arquipélago japonês. Os militares japoneses prefeririam a morte a se renderem.
Bomba atômica que destruiu vidas em Hiroshima, no Japão
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16 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: China Daily sobre o comunicado conjunto, dois maiores poluidores do mundo, esperanças para 2015, visita de John Kerry à China
Os dois maiores poluidores do mundo, os Estados Unidos e a China, se comprometem, num comunicado conjunto relacionado com a visita do secretário de Estado John Kerry à China, a reforçar seus diálogos para a partilha de informações sobre os respectivos planos pós 2020 para limitar as emissões de gases de efeito estufa. O jornal oficial da China, China Daily, divulga o comunicado conjunto, que em termos diplomáticos marcam os entendimentos que, ainda que vago, talvez seja o mais forte compromisso já assumido pelos dois países, que boicotaram o Protocolo de Kyoto de 1997. Como todos devem saber, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, patrocinado pelas Nações Unidas, disse num relatório de setembro passado que estavam convencidos que os seres humanos são os principais responsáveis pelo aquecimento global.
O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, diz que um grande número de países trabalha objetivamente para chegar a um acordo em 2015 para combater o aquecimento global de forma operacional. Ele nomeou o ex-prefeito de Nova York, Michel Bloomberg, o ex-presidente de Gana, John Kufuor, e o ex-primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg como enviados especiais da ONU sobre mudanças climáticas. Todos estão cientes que os grandes países poluidores resistem no estabelecimento de metas e mecanismos eficientes para se chegar a um acordo em 2015. O assunto vital para o mundo foi discutido na entrevista de John Kerry mantido com o primeiro-ministro chinês Li Keqiang.
John Kerry com Li Keqiang. Photo: Xinhua
Todos estão cientes que tanto os Estados Unidos como a China desejam estabelecer suas próprias metas e as formas pelas quais esperam contribuir para o mundo na redução das mudanças climáticas global, sem se comprometer com um acordo global no âmbito das Nações Unidas. Mas isto já não é aceitável para o resto do mundo, e esforços especiais estão sendo efetuados, e as dificuldades climáticas recentes em todo o mundo devem estar provocando mudanças nas opiniões públicas, tanto dos norte-americanos como chineses.
Os especialistas em questões ambientais, diante de tantas dificuldades encontradas no passado, são cautelosos sobre as possibilidades de um entendimento amplo, global e operacional, pois os países emergentes que querem preservar as florestas em pé, bem como outros projetos de sustentação, desejam que existam mecanismos efetivos de crédito de carbono para os mesmos projetos, com a constituição de fundos dos países avançados para tanto.
Muitos países europeus têm envidados esforços de formas técnicas para tanto, mas os obstáculos políticos têm prevalecido. O comunicado conjunto dos Estados Unidos e da China, de caráter eminentemente político, mostram que ambos se comprometem a contribuir significantemente para o sucesso global em 2015 para atender os desafios existentes, na reunião programada para Paris para o próximo ano. Espera-se que, desta vez, haja esperança para um avanço significativo, ainda que seja natural um pessimismo diante de tantos fracassos passados.
É preciso ser realista sobre um assunto tão complexo, mas sempre se deve manter as esperanças que os seres humanos continuam racionais diante de tantos e agudos problemas climáticos que estão afetando a todos, com evidências de um aquecimento global.
Tanto os Estados Unidos como a China, além de serem os principais responsáveis pelos lançamentos de gases de efeito estufa, também estão sofrendo com as grandes irregularidades climáticas que estão afetando diretamente a eles e a todos. Como estão sendo constantemente apontados pela opinião pública mundial, espera-se que, com suas determinações políticas que estão evoluindo, venham a adotar compromissos claros diante do mundo.
15 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico, casos brasileiros e internacionais, contribuições das agências de rating, suas limitações
Sempre existem controvérsias sobre as agências de rating, cujas opiniões não podem ser ignoradas, mas não devem ser consideradas com a importância que muitos lhes atribuem. O suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico publica um trabalho minucioso de Alex Ribeiro, tratando das três mais influentes, Standard & Poor’s, a Moody’s e a Fitch sobre as possibilidades de que a economia brasileira seja rebaixada diante dos muitos problemas que não estão sendo devidamente equacionados. Começa relatando a expectativa gerada no Banco Central do Brasil, quando havia indícios que a economia brasileira seria classificada com grau de investimento, durante o governo Lula da Silva, que tinha na presidência Henrique Meirelles, cuja política foi extremamente conveniente para o sistema financeiro internacional, que não coincide necessariamente com a do Brasil.
Ainda que as agências de avaliação de riscos procurem utilizar muitos critérios objetivos, seus ratings são decididos por um grupo de profissionais que acompanham o que acontece no mercado internacional, que envolvem sentimentos subjetivos como um exagerado pessimismo ou otimismo do chamado mercado, onde estão seus principais clientes. No histórico destas agências, muitos graves erros foram cometidos, não permitindo a identificação dos elevados riscos que estavam se acumulando, como os que resultaram na crise de 2007/2008. Quando se tratam de empresas ou bancos, as mudanças das avaliações só foram posteriores aos desastres ocorridos, mostrando que muitas auditorias não consideravam devidamente os fatores mais elementares.
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13 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: entusiasmo com os efeitos geopolíticos subestimados, exemplo para outros países, novos artigos do The Economist sobre o xisto, tecnologia genuinamente privada e americana | 2 Comentários »
A revista internacional The Economist, que costuma ser cuidadosa em suas avaliações, volta a manifestar entusiasmo excepcional com a exploração do xisto (shale) nos Estados Unidos, com artigos já disponíveis na sua versão eletrônica, que devem sair no seu número impresso da próxima semana. Estima que a exploração do petróleo e do gás naquele país pode deve acrescentar 2 a 4% ao PIB norte-americano, com a redução dos efeitos danosos sobre o meio ambiente, na medida em que substitui as utilizações do carvão mineral, criando duas vezes mais de emprego que a indústria automobilística. E as suas produções nos campos do Texas e Dakota do Norte são mais rápidas do que a exploração nas plataformas do Golfo do México.
Este entusiasmo decorre desta atividade do fraqueamento (“fracking”) estar sendo efetuada por elevado número de empresas privadas, que é da ideologia da revista, utilizando tecnologia americana, onde diversas organizações competem para oferecer avanços tecnológicos mais eficientes, inclusive para resolver os problemas dos financiamentos dos investimentos indispensáveis. Não depende somente da disponibilidade de reservas de xisto. Além da utilização de informações de satélites, as explorações horizontais a elevada profundidade utilizam altas tecnologias com grande precisão, e são injetados águas com produtos químicos para provocar fissuras nas rochas, liberando o petróleo e o gás que são sugados para a superfície. Estima-se que os Estados Unidos devem superar a produção da Arábia Saudita até 2020.
Campos de exploração de xisto nos Estados Unidos
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13 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do Nikkei Asian Review, dificuldades com mecanismos relacionados com a China, operações peer-to-peer seria um exemplo
Um artigo publicado por Hisatsugu Nagao, do Nikkei Asian Review, demonstra como o sistema financeiro externo está encontrando dificuldades para liquidar os seus créditos do sistema conhecido como peer-to-peer da China. Como todos sabem que existem muitos mecanismos que se assemelham aos paralelos naquele país, as autoridades chinesas estão alertando para as dificuldades que estão ocorrendo. Decorrem do maior rigor que a China está impondo para a expansão do crédito, fazendo com os que não são tradicionais tenham dificuldades nestes períodos de mudanças.
Todos sabem que sempre existem os que imaginam que podem conseguir remunerações excepcionais com alguns mecanismos que acreditam seguros. Mas os credores individuais descobrem que sempre as elevadas remunerações implicam em riscos também elevados, que nem sempre são considerados. O artigo explica que desde 2007 muitos aplicadores externos imaginaram que poderiam usufruir remunerações anuais que variavam de 15 a 20% ao ano, usando este chamado peer-to-peer, de forma similar que muitos aplicam no bitcoin, acreditando que sem a intermediação bancária, pode-se contar com um sistema que mereça credibilidade, dada a sofisticação dos mecanismos utilizados.
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13 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: os problemas do comércio exterior e suas estatísticas, posição da Bloomberg, posição do China Daily
O comportamento do comércio exterior é relevante em qualquer economia, pois são as exportações que sustentam parte de suas atividades internas, geram as divisas para as importações necessárias bem como todos os encargos financeiros dos relacionamentos com o exterior, e as importações demonstram como estão se comportando as absorções de equipamentos atualizados, com suas novas tecnologias provenientes do exterior. Os dados chineses preocupavam, pois no final do ano passado já denotavam um menor dinamismo, mas os dados de janeiro vieram surpreendentemente elevados, gerando até suspeitas de algumas manipulações, como expresso no site da Bloomberg. O China Daily, órgão oficial do governo daquele país, saudou os mesmos com certa euforia, informando que isto permitiria continuar com as reformas que estão planejadas.
Todos no mundo estão preocupados com a recuperação econômica mais modesta dos Estados Unidos, bem como as dificuldades de melhores resultados na Europa e no Japão, enquanto os países emergentes sofrem com as turbulências nos mercados de recursos externos que afetam seus câmbios. Se a China reduzir drasticamente o seu crescimento, acabará somando dificuldades neste cenário complicado, afetando toda a economia mundial. Mas, todos sabem que os dados de comércio exterior permitem interpretações diferentes, que podem denotar algo mais do que o volume físico das exportações, pois existem muitos mecanismos para influir nestes dados, usualmente utilizados pelos que atuam nos relacionamentos com o exterior.
O movimentado porto de Xangai, na China
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13 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: a análise do FED, contradições no Japão e na Europa, deteriorando a situação dos emergentes, efeitos de sua política no mundo, observações da Bloomberg
Lamentavelmente, o mundo está bastante confuso e mesmo o FMI – Fundo Monetário Internacional no seu relatório mais recente não consegue apresentar uma análise mais profunda, considerando o Brasil e a Turquia como países emergentes que são classificados como de maior fragilidade, comparando dados que no início do período considerado apresentam diferenças significativas, que estão sendo corrigidas. Um artigo publicado no site da Bloomberg, elaborado por Ye Xie e John Detrixhe, chama a atenção sobre o volume de reservas que também se diferenciam entre os países emergentes e que era mais elevado que nas crises anteriores. Mas, quando o mercado fica extremamente nervoso, há um risco de pânico que no momento ainda está contido, mas que pode atingir indistintamente a todos os países emergentes dadas a pouca racionalidade de um comportamento de manada.
O fato que não pode ser negado é que o sistema financeiro internacional insiste em se manter fora de qualquer controle, almejando lucros exorbitantes, e qualquer medida que lhe proporcione perdas, acaba sendo motivo para suas críticas e aversões, mesmo que muitas economias emergentes sejam as vítimas de políticas monetárias e creditícias dos países desenvolvidos, que só pensam nas soluções para os seus problemas, ainda que afetem o mundo todo, como deixou claro a nova presidente do FED – Sistema Federal de Reservas, Janet Yellen. Há que se fortalecer as atenções para as possibilidades de gerações de divisas externas, que nem sempre foram praticadas no passado, para evitar riscos como os que estão se apresentando aos países emergentes. As medidas de elevação de juros acabam sendo um mero paliativo, pois reduzem as possibilidades de crescimento destas economias, tornando-as mais vulneráveis no longo prazo.
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11 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: as duras realidades, decisões cínicas como dos Estados Unidos, entendimentos pragmáticos indispensáveis, medidas que estão sendo tomadas pela China, não basta ter um câmbio competitivo
A imprensa nacional e internacional está divulgando uma série de exemplos particularmente interessantes que demonstram a dura realidade na acirrada disputa pelos mercados internacionais. O Brasil enfrenta o duro cinismo dos Estados Unidos que não cumprem sequer as condenações efetuadas pela OMC – Organização Mundial do Comércio no que se refere a sua política de subsídio da produção de algodão, e estabelece uma nova programação para suporte de sua agricultura, não se importando com os reclamos do Brasil como de outros países. Os jornais japoneses registram que a simples desvalorização do yen não é capaz de recuperar suas exportações, dificultando os resultados do chamado Abeconomics. E a China, depois de 65 anos, procura se entender com Taiwan para ampliar as suas exportações.
Todos reconhecem que as suas exportações são estratégias para as políticas de desenvolvimento ou recuperação do crescimento que ainda é baixo em todo o mundo. E que elas necessitam de um conjunto de medidas que não se restringe a um câmbio competitivo, mas de apoio às suas atividades produtivas que podem estar sendo afetadas por outros concorrentes internacionais. Procuram utilizar todos os instrumentos que dispõem, usando também o poder político, pouco importando se estão prejudicando terceiros, mesmo que tenham assinado acordos internacionais globais, como o do âmbito da OMC.
Plantação de algodão no Brasil
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