14 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: açaí, artigo no The Japan Times, biquínis, cachaça, churrasco, divulgação com a Copa do Mundo
Um artigo publicado no The Japan Times, escrito por Junji Yamaguchi com base na nota distribuída pela agência Kyodo, informa que o Brasil virou moda no Japão, diante das notícias relacionadas com o país diante da Copa do Mundo de 2014. Uma churrascaria de nome Carioca, existente no bairro elegante de Aoyama, em Tóquio, de propriedade do ex-astro brasileiro de futebol Ruy Ramos, que ficou famoso na J League, ainda que pouco conhecido no Brasil, aumentou as suas vendas em 20%, com a picanha fatiada como costuma ser servida para os brasileiros. As notícias que aparecem sobre o Brasil na mídia japonesa diante da próxima copa estimulam que o país entre na moda japonesa, principalmente porque o Japão também está já classificado para esta competição.
Também o chá mate gaúcho está sendo consumido, inclusive pela Coca-Cola ter lançado na forma de um tea-bag, sendo que o seu consumo aumentou 18 vezes, diante do seu alto teor de cafeína. Suas qualidades estão sendo ressaltadas, ficando conhecido como uma salada líquida. Existem estabelecimentos de chá que estão servindo este produto. Nutricionistas estão recomendando o uso deste chá nas academias, informando que o produto combinado com exercícios leves reduz a ocorrência de doenças devido aos estilos de vida urbana.
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11 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ampliação de suas atividades os países vizinhos da Ásia, competição com as grandes multinacionais, o exemplo da Unicharm
Um artigo publicado pelo jornal econômico japonês Nikkei informa que algumas empresas japonesas, diante do decréscimo da população japonesa, estão adotando uma estratégia de ampliação de suas atividades nos países vizinhos da Ásia, como é o caso da Unicharm que produz produtos de higiene feminina e fraldas. Ela está com um sensível aumento de fraldas descartáveis na Indonésia, fazendo com que as vendas no exterior sejam superiores as internas do Japão. Disputa uma parcela do mercado com gigantes mundiais, como a Procter & Gamble. Seu objetivo é chegar em 2020 com o triplo das vendas atuais na soma dos mercados externos e interno. No Brasil, a Unicharm visa o mercado de fraldas para idosos, programando uma unidade produtora no Estado de São Paulo.
Somente na Indonésia, a Unicharm já conta com três unidades produtoras. Seus concorrentes também instalam fábricas naquele país. O seu presidente, Takahisa Takarara, da segunda geração da família fundadora da empresa, entende que não deve ser uma monopolista num mercado do exterior. Em termos mundiais, a Unicharm ainda com cerca de um terço das vendas da Procter & Gamble somente nos produtos sanitários femininos e fraldas para crianças. Esta multinacional transferiu parte de seus funcionários do Japão para Cingapura, onde passou a contar com uma central regional, cobrindo inclusive a fábrica na Indonésia.
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10 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: algumas opiniões de acadêmicos, avaliação da reunião do G-20, potencialidade para crescimento e liderança mundial, preocupações com a bolha imobiliária
O China Daily, como um jornal oficial da China, procura avaliar a recente reunião do G-20 realizado em São Petersburgo, na Rússia, sob uma perspectiva mais otimista, ainda que nada de fundamental tenha sido decidido, servindo somente para que os chefes de Estados dos diversos países membros expressassem seus pontos de vista unilaterais. Os países mais desenvolvidos registraram que continuam se recuperando, informando que os emergentes estão se desacelerando, ainda que seus crescimentos apresentem taxas ainda mais elevadas do que os industrializados. Uma parte da imprensa internacional tende a atribuir as dificuldades recentes aos emergentes que perderam seu dinamismo anterior, ainda que parte da dificuldade seja originária das políticas de flexibilidade monetária que provocaram inicialmente uma valorização cambial destes países, para depois acusarem um forte refluxo de recursos, com violentas variações cambiais.
O China Daily registrou mais depoimentos positivos sobre a China, como o do professor Gregory Chin da Universidade de York do Canadá, que vem acompanhando estas reuniões de cúpula e informa que a China está mais avançada na sua política econômica que os demais membros do G-20. Mas também registra posições como do professor-adjunto da Universidade de Columbia de Nova Iorque que aponta a especulação imobiliária que estaria ocorrendo na China, problema que gerou as dificuldades nos Estados Unidos e no Japão. Também o professor da London School of Economics, Paul De Grauwe, informa que a desaceleração da economia chinesa é inevitável, devido a excessiva dependência do crédito bancário e a capacidade ociosa existente na economia.
Líderes do G-20 em São Petersburgo
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9 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Li Keqiang para o Financial Times, intenções governamentais para a sua superação, os problemas de corrupção, preocupações e problemas existentes, rara apresentação direta
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, escreveu pessoalmente um artigo publicado no Financial Times para abordar os problemas que estão sendo levantados pelos analistas mundiais, reafirmando suas intenções de executar medidas para perseguir as metas estabelecidas pelo Partido Comunista Chinês. Refere-se ao Fórum de Davos de Verão que se realizará em Dalian, na China, com vistas à recuperação lenta da economia mundial, às preocupações com uma redução mais acentuada do crescimento chinês que deixou de ser de dois dígitos, e às complexas transformações pelas quais necessitam passar. Reafirma que o novo governo chinês, que assumiu em março último, perseguirá as metas estabelecidas de um crescimento mínimo de 7,5% neste ano, baseado no crescimento da demanda interna, mantendo o índice de preço aos consumidores no limite máximo de 3,5% ao ano. O governo necessita de resultados palpáveis e obter o prestígio popular.
Ele se refere à transferência de mais de 100 milhões de chineses do meio rural para os centros urbanos na próxima década. Reconhece que este processo é de elevada complexidade, mas reafirma a forte intenção de tomar as medidas necessárias, procurando inclusive investimentos estrangeiros tornando Xangai uma zona de livre comércio, ampliando seus entendimentos com seus vizinhos, inclusive com o grupo ASEAN.
Li Keqiang Xi Jinping
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9 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a demanda chinesa de produtos agrícolas, entrevista para o Valor Econômico, o mercado internacional, possibilidades futuras
O professor Delfim Netto concedeu uma longa entrevista para o jornalista Luiz Henrique Mendes sobre a agricultura brasileira e suas perspectivas que foi publicada no Valor Econômico. Reconhece que ela continua se beneficiando da expansão da economia asiática, notadamente da China, e, ainda que o mesmo ritmo possa ser difícil no futuro, ela continuará suprindo parte da necessidade mundial. No entanto, dada a existência de oligopólios e oligopsônios, ou seja, um pequeno número de tradings internacionais que atuam no mercado destes produtos, quando existem milhões de produtores agrícolas, há uma necessidade de regulação governamental para evitar as ineficiências que são geradas por estas empresas.
Ele observa que o que acontecia com o mercado de grãos está sendo reproduzido com a ajuda errônea do governo no setor de carnes. Ainda que o papel da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias tenha sido relevante, não cabe a ela substituir o setor privado, que poderá continuar contribuindo no aumento da produtividade do setor. Os ganhos seriam expressivos se a extensão rural auxiliar as pequenas e médias empresas a também absorverem as tecnologias hoje disponíveis para as grandes. Sua perspectiva com relação ao futuro é positiva, pois entende que, com o aumento contínuo da renda no mundo e o avanço da urbanização, haverá ainda um aumento da demanda por alimentos.
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9 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: 8%, a escolha para as Olimpíadas de 2020, crescimento anualizado de 3, os problemas de Fukushima, prestígio do governo Shinzo Abe
Depois de décadas de baixo crescimento econômico, todos os dados estão indicando que o governo de Shinzo Abe, como a sua Abeconomics, está conseguindo um momento e um clima positivo para conquistar um expressivo crescimento econômico. Os últimos dados revistos pelo governo mostram que no período abril a junho deste ano conseguiu-se um crescimento de 3,5% sobre o trimestre anterior, permitindo uma estimativa anualizada de 3,8%, um crescimento extremamente elevado para uma economia industrializada. A escolha de Tóquio como sede das Olimpíadas de 2020 é um renovado estímulo para pesados investimentos tanto em obras como avanços no comportamento como o que conseguiram em 1964, dando uma forte demonstração de sua recuperação para o mundo.
O prestígio popular do governo Shinzo Abe encontra-se num surpreendente patamar, mostrando que conta com o cacife necessário para elevar os tributos que precisa, para que o seu endividamento público comece a baixar, pois estava situado como o mais elevado do mundo, ainda que totalmente financiado por poupanças japonesas. Como seus parceiros internacionais, como a China e os Estados Unidos, também estão registrando crescimentos animadores, havendo também os primeiros sinais de recuperação na Europa, o quadro internacional torna-se favorável. O TPP – TransPacific Partnership começa a ganhar força, tanto que a Coreia do Sul também está decidida a acompanhar os passos do Japão.
Comitiva japonesa festeja a escolha de Tóquio para as Olimpíadas de 2020
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8 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: avanços nas tecnologias alternativas de energia, células solares competindo com os chineses, competição que tende a se acirrar
No site do MIT News, David L. Chandler publicou um artigo mostrando que o mercado internacional para a produção de células solares fotovoltaicas os custos de recursos humanos está se tornando menos determinantes. Até o passado recente, a China era responsável por 63% de toda a produção mundial, dado o baixo custo dos recursos humanos naquele país, bem como os subsídios governamentais chineses. Mas os pesquisadores do NREL – Departamento do Laboratório de Recursos Renováveis dos Estados Unidos junto com os do MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts mostraram que outros fatores podem ser determinantes nos seus custos.
As produções destas células solares fotovoltaicas estão se tornando altamente automatizadas e a escala da sua produção está permitindo que os Estados Unidos voltem a serem competitivos, ao lado das tecnologias que continuam se desenvolvendo. Utilizando as peças de silício e suas montagens nas células fotovoltaicas nos painéis, mesmo considerando os demais custos, inclusive das pesquisas e as remunerações dos fabricantes, tudo incluído acabou se concluindo que a escala passa a ser relevante. A China se beneficiou de sua rapidez, com a Alemanha sendo a maior consumidora no mundo, com o subsídio no seu uso. Na medida em que este acabou sendo abolido, o seu consumo se reduziu.
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8 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: levantamentos da McKinsey, poucas tecnologias que provocam grandes mudanças, questionamento da concentração na informática e comunicações
Um interessante artigo publicado por Erik Brynjolfsson, do MIT, James Manyika, da McKinsey, e Andrew McAfee, do MIT, no Project Syndicate sobre o impacto de somente doze tecnologias que teriam efeitos de grandes mudanças levam a necessidade de reflexões sobre o assunto. Eles informam que algumas que foram consideradas de grandes potenciais acabaram sendo frustrantes, como os relacionados com os aparelhos de som quatrofônicos. Algo parecido teria acontecido com os que achavam que o B2B, comércio entre empresas, acabaria com o tradicional, o que não aconteceu. A MGI – McKinsey Global Institute teria listado doze tecnologias que consideram que quase certamente provocará grandes impactos econômicos nos próximos anos.
A MGI teria analisado mais de 100 tecnologias em rápida evolução e identificado as 12 se mostram mais promissoras. Eles estimam que o impacto delas pudesse chegar a US$ 14 a 33 trilhões em 2025, ainda que sejam intervalos amplos. Estariam incluídas nas tecnologias de informação, máquinas e veículos, energia, biociência e materiais. Eles consideram que somente a Internet móvel estaria com seu impacto estimado em US$ 10 trilhões até aquele ano, sendo somente US$ 1 trilhão para os prestadores de serviços on line. Como os cidadãos do mundo desenvolvido já estão utilizando muitas destas tecnologias de informática, eles estimam que até aquela data 2 bilhões de habitantes dos países em desenvolvimento terão acesso a estes benefícios.
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8 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo sobre o sonho americano, percepções diferentes em países desenvolvidos e emergentes, piora da distribuição de renda
Os seres humanos parecem aspirar ao máximo de igualdade que aparentam contar com percepções diferentes dependendo do nível de renda dos países em que se vive. Carol Graham, que é da Brookings Institute e professora na Universidade de Maryland, publicou um artigo no Project Syndicate sobre a possível quebra do sonho americano, constatando que a distribuição de renda nos Estados Unidos está piorando, principalmente com a recente crise. O mesmo pode-se dizer sobre o Japão, que tinha, segundo muitos analistas, uma boa distribuição de renda, e passa por um longo período de baixo crescimento econômico que tenta superar agora. Nestes países de elevado nível de renda, possivelmente este problema é menos crítico do que naqueles emergentes, que tentam melhorar a sua distribuição, mas ainda conta com renda modesta, como o Brasil e mais dramaticamente a China.
Segundo Carol Graham, entre 1997 a 2007, a participação das famílias que estão no topo da pirâmide, representando somente 1% da população, elevaram 13,5% de sua participação, o que realmente é assustadoramente alto, e poderia estar acabando com o sonho americano, representado pela possibilidade de ascensão social daqueles que se empenham economicamente. Mas, como a despesas de atendimento social são razoáveis, isto não provocou ainda uma reação forte. A mesma tendência parece observar-se no Japão, que também vem piorando sua situação, com o enriquecimento de uma pequena parcela da população, mesmo no quadro de baixo crescimento observado nas últimas décadas.
Carol Graham
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8 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: a mudança de opinião das Organizações Globo depois de 50 anos, as críticas formuladas por Mino Carta, devolução dos benefícios auferidos
É usual que os meios de comunicação social efetuem as correções de matérias publicadas tão logo sejam constatados os erros que são humanos. No entanto, uma admissão como a que foi feita pelas Organizações Globo, depois de 50 anos, sobre as suas posições políticas por um longo período não deixaram de chamar a atenção pelo seu inusitado. O experiente jornalista Mino Carta, que tem uma longa história profissional de coerência nos mais variados órgãos da imprensa, inclusive na Folha de S.Paulo, no Grupo O Estado de S.Paulo onde lançou o Jornal da Tarde e na Veja da Editora Abril que lançou e dirigiu por um longo período, detendo atualmente a Carta Capital, expressa com seu editorial a profunda ingratidão da Globo, que parece valer a pena ser lida na sua íntegra no: http://www.cartacapital.com.br/revista/765/a-ingratidao-da-globo-8943.html
Segundo Mino Carta, a Globo vomita no prato em que comeu, ainda que a expressão não seja simpática. O que consideravam a Revolução de 1964 enquanto Roberto Marinho estava vivo, passou a denominarem o Golpe de 64, deixando claro que foi um dos importantes estimuladores do movimento. Na companhia dos importantes órgãos de comunicação social da época, citando explicitamente O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil e o Correio da Manhã, aos quais poderiam ser acrescentados outros de diversas regiões do Brasil.
Sou daqueles que interpretam 1964 como um movimento provocado pelos civis articulado com alguns militares, numa ação contrarrevolucionária, utilizando as Forças Armadas que acabaram ficando como os seus principais custos políticos. Seus eventuais benefícios ficaram com os civis, do ponto de vista político como econômico.
O editorial de Mino Carta é duro, sem meias palavras, como costuma ser nas suas colocações, tendo como exemplo quando deixou o comando da Veja nas divergências com os Civitas. Ele afirma que Roberto Marinho era um dos donos do poder civil, tendo influenciado diretamente no golpe de 64, que resultaram nos anos de chumbo para muitos que também foram os anos de ouro da Globo, que chegou até os limites do monopólio.
O seu apoio de 64 continuou por 21 anos, só sendo alterado pelo MDB de Ulysses Guimarães que redimiu o pecado original reunindo todos que se opunham à situação. O Globo apoiou o Ato Institucional nº 5, combateu Leonel Brizola e os movimentos sindicais que começaram em São Bernardo e Diadema com Lula da Silva. Admite-se a sua mudança, mas não seria preciso fazer a revisão de sua história.
Nas Diretas Já, um veículo da empresa Globo foi incendiado em 1984. A Globo apoiou Fernando Collor em 1989. Cita os apoios recebidos de José Sarney, de Antonio Carlos Magalhães, que foi ministro das Comunicações e de Armando Falcão, ministro da Justiça de Ernesto Geisel, que certamente não foram poucos.
Menciona que o governo Fernando Henrique Cardoso quebrou o país três vezes, sempre sob o aplauso da Globo. Roberto Marinho acreditou cegamente na sua colunista Miriam Leitão, que asseguraria a estabilidade da moeda, que logo desvalorizou e a Globo foi salva das suas pesadas dívidas em moeda estrangeira pelo BNDES.
Roberto Marinho teria se mantido coerente chamando de Revolução o movimento de 1964 até a sua morte, que agora passou a ser o Golpe. Mino Carta reconhece que alguns jornalistas perseguidos pelo regime autoritário foram protegidos nas redações da Globo, como também aconteceu em outros jornais.
Mas menciona a vulgarização provocada pelas telenovelas, movida pelo consumismo e pela importação de matérias vindas do exterior. Não deixa de mencionar a briga na proporção de cem contra um, se possível de mil de todos que ousam confrontá-los. O que se estranha é o silêncio sobre a mudança ocorrida pelos políticos, que continuam temendo o poder da Globo.
Um observador arguto do cenário político e econômico observa que se realmente houve uma mudança nas Organizações Globo que estão sendo hostilizada nas manifestações populares recentes, ela deveria devolver tudo que recebeu de benefícios nos períodos autoritários.
Não é preciso concordar com nenhuma das posições, mas parecem relevantes que sejam registradas as divergências, pois muitos continuam se expressando como se o Brasil sempre tenha somente uma visão dominante, sem que existam vozes que apresentam visões diferenciadas, que também devem ser consideradas.