15 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: encontros com o imperador e imperatriz, mudanças nos protocolos do Itamaraty, nota oficial do Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão, reuniões com o premiê Shinzo Abe, visita de trabalho entre 26 a 28 de junho próximo
Uma nota oficial do Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão divulgada no dia 14 de junho informa que Dilma Vana Rousseff, Presidente da República Federativa do Brasil, irá ao Japão numa visita de trabalho, entre os dias 26 de junho, quarta-feira, e o dia 28 de junho, sexta-feira. Durante a visita, ela efetuará uma entrevista de Estado a suas majestades imperiais, ao imperador e a imperatriz que oferecerão um almoço oficial em honra à presidente. O preimeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, também terá um encontro com ela, e oferecerá um jantar à presidente.
Este tipo de nota costuma ser anunciado reciprocamente pelo Itamaraty, mas tudo indica que a atual orientação do Gabinete da Presidência da República evita divulgar suas viagens, inclusive externas, ainda que seja de conhecimento de muitos em Brasília. Outro aspecto que altera os hábitos diplomáticos é que seria a vez do primeiro-ministro japonês visitar o Brasil, depois da última visita do presidente Lula da Silva.
Presidente Dilma Rousseff e primeiro-ministro Shinzo Abe
Tudo indica que a visita de trabalho procurará estimular a participação japonesa no projeto de trem rápido no Brasil, que vai de Campinas, passa por São Paulo e terminará no Rio de Janeiro, que deverá ser licitado ainda nos próximos meses, inicialmente com o fornecimento da tecnologia e execução de sua operação. Numa segunda fase, seria licitada a construtora pesada que cuide da elaboração da infraestrutura física de engenharia pesada.
Outro assunto em pauta é o fornecimento de uma grande plataforma dos japoneses de apoio às atividades da Petrobras no pré-sal. Os japoneses vêm acelerando o fornecimento de tecnologia de construção naval para o atendimento local dos fornecimentos indispensáveis para as atividades offshore, tanto envolvendo o petróleo como o gás.
Existem outros interesses comerciais que estão sendo ativados entre os dois países, em que pesem as dificuldades enfrentadas pela economia mundial. O Japão procura ativar a sua economia, o mesmo acontecendo com o Brasil, e esta colaboração bilateral é de grande importância.
Tudo indica que Shinzo Abe deverá visitar o Brasil nos próximos meses, pois ele está agendado para estar presente em Buenos Aires quando se decidirá o local das Olimpíadas de 2020, onde Tóquio é uma forte candidata.
14 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: análises de qualidade, combinações com seminários, suplementos sobre a soja e a sustentabilidade
Já postamos neste site que o Valor Econômico encontrou um mecanismo interessante, combinando seu setor de promoção de seminários com a publicação de suplementos especiais. Isto acaba dando qualidade para os artigos, ao mesmo tempo em que os suplementos recebem patrocinadores e se voltam especificamente para determinados segmentos interessados num assunto. Enquanto muitos jornais encontram dificuldades para o seu custeio, com a manutenção de ume equipe de jornalistas especializados, os seminários acabam fornecendo importantes subsídios de especialistas, que são publicados nestes suplementos.
Hoje, dois importantes suplementos decorrentes deste processo cobrem a área do potencial da produção de soja no Brasil, e outro publica sobre o assunto da sustentabilidade que acaba sofrendo uma tendência a menor prioridade. Ainda que o problema seja grave, diante das restrições de patrocínios das empresas, que continuam preocupadas com suas imagens. Mas as atividades de produção e venda, para gerar resultados, acabam ganhando a prioridade de muitos dos seus dirigentes sobre os ecológicos.
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13 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do Wall Street Journal reproduzido pelo Valor Econômico, menos protecionista entre os integrantes do G-20, relatório do Global Trade Alert
Lamentavelmente, com a crise que assola o mundo, muitos países estão tomando medidas protecionistas explícitas, como a elevação das tarifas bem como outras disfarçadas. O Brasil vem sendo acusado por alguns deste protecionismo, mas o artigo publicado por Paul Hannon do The Wall Street Journal, e reproduzido hoje em português pelo Valor Econômico, refere-se ao relatório do Global Trade Alert, organização independente que monitora o comércio global. Por este levantamento, que inclui todas as medidas, inclusive as reduções de algumas tarifas que foram efetuadas recentemente, o Brasil é considerado o menos protecionista entre os integrantes do G-20, quando considerado o período de outubro de 2012 a março deste ano.
O estudo informa que a Argentina, dada à emergência que se encontra no momento, é a que tomou as medidas mais protecionistas que vêm comprometendo a sua economia, com muitos parceiros internacionais evitando tomar riscos com ela, pois algumas não se revelam muito racionais. Este subsídio importante deve influenciar os líderes do G-20 que reúne os países mais ricos, inclusive a Rússia, e deverão promover um encontro na próxima semana, segundo o artigo.
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13 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo publicado no Nikkei anuncia a operação, Atlântico Sul é comandado pela Camargo Correa com participação da Queiroz Galvão, IHI comanda outras empresas japonesas | 2 Comentários »
Depois de longas negociações, a IHI – antiga Ishikawajima Harima, tradicional estaleiro japonês que detinha o controle total da Ishibrás – Ishikawajima do Brasil, o maior estaleiro que estava instalado no passado no Rio de Janeiro, anuncia que junto com outras empresas japonesas adquirirá 25% das ações do Estaleiro Atlântico Sul. Este estaleiro brasileiro está localizado em Recife, no porto de Suape, controlado pela Camargo Correa e com participação da Queiroz Galvão. A notícia foi publicada no jornal econômico japonês Nikkei, na edição de 13 de junho. Ela virá associada com a JGC que tem experiência na liquidificação do gás e a Japan Marine United que decorre de um desmembramento da IHI, que trabalha com o transporte marítimo. Sabe-se que a IHI, além de embarcações, hoje produz equipamentos pesados de diversos tipos, e no passado contava com uma unidade para tanto no Estado do Rio de Janeiro.
Esta operação dotará o Estaleiro Atlântico Sul com as tecnologias que não dispunha e que não permitiram a produção das volumosas encomendas da Petrobras, cujas entregas estavam atrasadas, obrigando que muitas embarcações fossem transferidas para importações do exterior. Pelo que se sabe no mercado, a operação foi coordenada pela Mitsui que é a general trading japonesa mais ativa no Brasil, ainda que não disponha de tecnologia de estaleiros, mas é uma hábil empresa na montagem destas operações. Segundo a notícia, o Brasil continua desenvolvendo seus campos de petróleo localizados no mar, como outras fontes de energia como o gás, que no momento está sendo queimado nas plataformas.
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12 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: acontecimentos na Turquia, fracasso dos partidos políticos, manifestações em São Paulo e Rio de Janeiro, primavera árabe, regimes com poucos diálogos | 4 Comentários »
Qualquer motivo, como a elevação das tarifas de transportes, acaba desencadeando manifestações populares violentas, como está se observando em São Paulo e no Rio de Janeiro, que começam a se organizar na forma de Passe Livre. As insatisfações populares generalizadas não conseguem ser captadas pelas organizações políticas que gozam hoje de baixa credibilidade, tendendo a tornar estas manifestações anárquicas. Aproveitam as situações onde as autoridades contam com menos disposição de diálogos com as massas, com reações policiais também violentas, como também se observa na Turquia, onde Taksin virou um campo de batalha. Imita-se o que ocorreu na chamada primavera árabe em vários países. E a mídia, principalmente eletrônica, espalha as imagens que proporcionam oportunidades para uma evidência imediata, mesmo momentânea daqueles que desejam aparecer.
Não parece ser preciso ser especialista em ciências políticas, sociólogos ou antropologistas para diagnosticar esta situação que ainda não é clara. A credibilidade das autoridades, quer seja do Executivo, do Legislativo e até do Judiciário, parece baixa. Os jovens que não se manifestavam por muito tempo acabam encontrando espaços para expressarem seus desejos de participação, ainda que inicialmente de forma quase anárquica, aproveitando a ampla gama de insatisfações, sem que haja propostas organizadas. A classe política está evidenciando o seu fracasso, sendo incapaz de organizar um sistema onde estas massas de insatisfeitos tenham uma forma de se expressar de forma democrática.
Manifestações em São Paulo e Rio de Janeiro contra aumento das passagens, e Taksin, na Turquia
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12 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Valor Econômico, informações de Bernardo Figueiredo, nova mudança nas condições para o edital de concorrência
O governo brasileiro insiste na construção do trem bala entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, ainda que as condições não sejam as ideais para este tipo de trem, cujas tecnologias vêm melhorando ao longo dos últimos anos, exigindo muitas mudanças nas condições estabelecidas no edital. Anuncia-se agora que as propostas para a operação por 40 anos e a tecnologia a ser utilizada devem ser entregues até 13 de agosto próximo, com a União reduzindo o lance inicial para atrair os investidores. Segundo os estudos da EPL – Empresa de Planejamento e Logística, informa-se que o mínimo por trem quilômetro de R$ 70,31 deve ser reduzido para R$ 65,00, procurando proporcionar uma TIR – Taxa Interna de Retorno de 7,2% ao ano, segundo a informação do presidente Bernardo Figueiredo ao Valor Econômico.
O Brasil é um país extenso, com uma população ocupando um amplo território, com concentrações urbanas dispersas, que não pode contar com elevada intensidade de tráfego em curtas distâncias. Dos diversos tipos de trens rápidos existentes no mundo, informa-se que somente dois trechos apresentam resultados econômicos: de Tóquio a Osaka, que conta com diversas cidades intermediárias de porte; de Paris a Lion, também numa região amplamente ocupada. Todas as demais são deficitárias, mesmo na Europa que conta com um território limitado e grande intensidade demográfica, o que também ocorre na China e em Taiwan. Sem uma massa significativa de potenciais passageiros, um trem de alta velocidade dificilmente contará com uma razoável viabilidade econômica.
Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento Logístico
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12 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: ajustamentos brasileiros, comportamentos nas economias desenvolvidas, o problema dos empregados domésticos
Diante da história brasileira que remonta aos períodos coloniais e da escravidão, as mudanças que estão ocorrendo recentemente no problema dos empregados ou empregadas domésticos mostram que há necessidades de mudanças radicais nesta cultura. Herdamos uma cultura consolidada ao longo de séculos que abusava do uso de empregados ou empregadas domésticos com baixos custos, fazendo com que os chamados patrões deixassem a maioria dos encargos domésticos com eles ou elas, quer seja com base num acerto mensal, semanal ou diário. Observando o que predomina nos países desenvolvidos da Europa, nos Estados Unidos ou países asiáticos como o Japão, onde tais empregados não estão disponíveis, nota-se que muitos destes encargos eram divididos pelos membros da família, pois o custo de contar com auxiliares era extremamente elevado, havendo facilidades para a execução de parte destas tarefas. É evidente que famílias muito ricas contam com empregados domésticos, mas em número hoje restritos.
Por exemplo, em muitos países os serviços de lavagens das roupas são executados em máquinas de lavar coletivas de um condomínio, ou em empresas de terceiros, inclusive com a sua secagem elétrica. Cada membro da família cuida da limpeza do seu quarto, e os serviços relacionados com as refeições domésticas costumam ser partilhados, sendo natural que crianças ou homens cuidem da preparação da mesa, ou da limpeza posterior às refeições. Há muitos casos de arranjos diferenciados, onde os homens cuidam até dos cuidados relacionados com os bebês, quando as mães necessitam de tempo, inclusive para trabalhos externos, principalmente entre os mais jovens. No Brasil, parece que se consolidou a cultura que estes trabalhos braçais deveriam ser inicialmente dos escravos, depois dos empregados, enquanto os patrões deveriam cuidar dos relacionamentos com seus amigos, do ócio e da cultura.
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12 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a poluição provocada pela exploração do xisto, ações judiciais nos Estados Unidos, complexidade dos problemas
Ainda que os Estados Unidos venham liderando a exploração do gás e do petróleo com a fragmentação do xisto visando a sua independência energética, muitos problemas de sustentabilidade estão se multiplicando, começando a inundar os tribunais com ações jurídicas. Uma longa matéria publicada no site da Bloomberg pelos jornalistas Jim Efstathiou Jr., Andrew Harris e Sophia Pearson mencionam variados casos em que os prejudicados estão ingressando nos tribunais demandando contra a gigantesca Chevron e unidades da Williams Companies e da WPX Energy, que podem resultar em pesadas indenizações por variadas causas, nos mais diversos locais. Os norte-americanos pretendem superar a produção da Arábia Saudita com estes petróleos e gás, que provocam grandes injeções de produtos químicos para o fracionamento das pedras de xisto, para a liberação dos dois elementos desejados.
Os moradores do Condado de Fayette, na Pensilvânia, afirmam que a fragmentação do xisto, que é provocada com a injeção de água e produtos químicos, causou o vazamento do metano e de água poluída, afetando a criação de gado Black Angus longamente criado por um vizinho do empreendimento energético, bem como outros danos que estão afetando a população que conta com propriedades rurais na proximidade. Como são sabidos, nos Estados Unidos os proprietários das terras possuem direitos sobre o subsolo, com diferença com o Brasil, onde as jazidas do subsolo são do Estado, que podem conceder os direitos de exploração para o setor privado. O que está se alegando nas ações é que os direitos dos vizinhos estão sendo afetados pelos produtores de energia.
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10 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: imprensa livre, insistências críticas sobre o governo Dilma Rousseff, mas engajada, os mais capacitados para análises internacionais
Os democratas de todo o mundo aceitam que um dos sustentáculos deste sistema político é a imprensa livre, ainda que algumas críticas de seus órgãos sejam sistemáticas em decorrência de suas posições ideológicas. Os assinantes do The Economist ficam capacitados a terem acesso pela internet dias antes de sua distribuição, e estando no exterior, diante de dois artigos críticos com relação ao Brasil, um exame mais cuidadoso do texto publicado foi considerado conveniente para a formação de um conceito mais justo sobre elas. Depois de suas leituras, parece que existem espaços para apontar algumas distorções que muitos admitem nesta importante revista de repercussão mundial. Acaba-se reconhecendo que pretende que suas recomendações deveriam ser aceitas por todos, com o espírito do humor inglês característico.
Sente-se um rancor injustificado da revista com relação aos que não partilham de suas posições ideológicas, como muitos dos leitores do The Economist admitem. Mas, parece que contemplar com dois artigos o atual comportamento do governo brasileiro, parece um exagero, ainda que algumas das suas críticas sejam aceitáveis. É notória a admiração da revista ao elegante governo de Fernando Henrique Cardoso, contrastando com as críticas ao Luiz Inácio Lula da Silva, de humilde origem operária católica, e as à Dilma Rousseff que participou de ações guerrilheiras contra o regime autoritário, uma tecnocrata que conta com uma equipe modesta e numerosa de ministros. As capas da revistam mostram suas contrariedades, que não se resumem somente ao Brasil como as que já postamos relacionadas com a eliminação da pobreza absoluta, e também a atual que mostra o encontro de Barack Obama e Xi Jinping. Elas necessitam ser encaradas com humor, que não corresponde à elegância inglesa.
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10 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a pesquisa de opinião da Datafolha, as diferenças dos impactos sobre os diversos segmentos da população, comparação com outros países, o tempo até as eleições
Todos os políticos sabem que a situação econômica, principalmente como ela impacta sobre a população nos seus diferentes segmentos, é fundamental para os seus prestígios, ainda que muitas justificativas possam ser apresentadas sobre suas causas. Nenhum país pode afirmar hoje que sua situação econômica seria a desejável, pois a economia globalizada afeta a todos, mais profundamente em alguns países, menos severamente em outros. A pesquisa efetuada regularmente sobre a opinião da população brasileira, considerada pelos especialistas como das mais confiáveis, mostra que a popularidade de Dilma Rousseff sofreu neste princípio de junho a primeira queda significativa, ainda que se mantenha elevada e invejável quando comparada com de outros dirigentes em muitos países mundo afora. Decorreria da queda do otimismo da população, a elevação das preocupações com a inflação e a impressão que o desemprego vai aumentar, como divulgado pela matéria de capa deste domingo, 9 de junho, pela Folha de S.Paulo. Estes dados deverão ser explorados nas suas repercussões nos próximos dias no Brasil, alimentando as esperanças dos oposicionistas e preocupando os situacionistas.
Ainda que o governo tenha se mostrado sensível à piora recente do quadro econômico, procurando estimular alguns investimentos, acelerar as licitações de concessões na infraestrutura, o fato concreto é que o quadro geral é percebido como de piora. E as críticas que vinham sendo feitas de gestões deficientes, além de interesses contrariados em diversos segmentos, estão encontrando farto espaço na mídia que acaba influenciando a população. Mesmo com um ligeiro arrefecimento da pressão inflacionária, e algumas notícias positivas em determinados setores, muitos entendem que seus resultados deverão demorar, não seriam suficientes para sustentar a economia e haveria uma falta de um quadro mais claro no seu conjunto.
Presidente Dilma Rousseff
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