1 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aumento da produtividade, eliminação do desmatamento, possibilidades concretas, programas passados, proposições do Imazon no O Estado de S.Paulo
Um artigo elaborado por Giovana Girardi e publicado no O Estado de S.Paulo refere-se aos estudos do Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia mostrando que o aumento da produtividade na pecuária daria lucro sem desmate. Podemos concordar integralmente com a afirmação e recorremos ao texto completo do estudo efetuado, seguindo a orientação do artigo, que é extenso, mas conta com um resumo executivo adequado para a compreensão do mesmo. Elabora-se um diagnóstico correto do desmatamento, mas ainda não se inclui um programa para conseguir este aumento da produtividade.
Com a experiência acumulada no Banco Central do Brasil, já há muitas décadas, quando acumulei também o comando do Conselho Nacional de Desenvolvimento da Pecuária, podemos discutir a respeito. Executamos um programa de aumento da eficiência da pecuária com a ajuda do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, absorvendo as experiências efetuadas na Austrália e na Nova Zelândia. Posteriormente, encarregado do Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, continuei acompanhando o problema da ocupação da Amazônia, com lamentáveis desmatamentos além dos necessários, e podemos concordar que muitas destas áreas continuam ocupadas por uma pecuária de tipo extensivo.
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29 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do brasileiro José Graziano da Silva da FAO, mudanças importantes nas orientações dos países membros, publicado no Project Syndicate
Como é do conhecimento geral, o atual Diretor Geral da FAO – Organização para Alimentação e Agricultura, unidade das Nações Unidas com sede em Roma, é o brasileiro José Graziano da Silva. Num artigo seu publicado no Project Syndicate, ele informa que uma importante orientação está sendo aperfeiçoada naquela entidade, desde dezembro último, com uma sutil alteração na redação dos objetivos. Até agora se perseguia a redução da fome, e agora se passou para erradicar a fome, a insegurança alimentar e desnutrição, processo que ainda deverá ser confirmado pela conferência da organização em junho deste ano, por todos os países membros.
Apesar da população mundial já ter atingido 7 bilhões de habitantes, nos últimos 12 anos perseguia-se a redução da fome pela metade até 2015. Conseguiu-se que em 1990-92 o percentual de pessoas famintas fosse reduzido de 23,2% para os atuais 14,9%, mas em números absolutos passou-se somente de 980 milhões, para 852 milhões, ou seja, mais de quatro vezes a população brasileira, segundo o autor.
O brasileiro José Graziano da Silva é diretor geral da FAO
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29 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: adaptações decorrentes do exterior, artigo no Valor Econômico, pesquisas, variedades de tomates disponíveis no Brasil | 2 Comentários »
Quem frequenta um grande mercado como o Ceagesp de São Paulo fica impressionado com a velocidade com que novas variedades de produtos estão sendo oferecidos aos consumidores, tanto de verduras, frutas, flores como de cebolas e tomates. Sempre existem novidades que não são conhecidas até pelos frequentadores habituais. Muitos produtores agrícolas estão se empenhando nestas inovações, com alguns apoios de instituições de pesquisa como a Embrapa, mas principalmente com os fornecedores internacionais de sementes.
A jornalista Janice Kiss publicou um artigo no Valor Econômico dando conta que uma variedade de tomate conhecida como Intense ganha à preferência dos consumidores, enquadrada na classe gourmet onde predominam as pequenas do tamanho de uma uva, apesar do seu tamanho normal, que estão ampliando suas presenças nas lojas de varejo. Conta com o trabalho de agricultores como Edson Trebeschi que utiliza, para tanto, um vinil house, para ter um total controle das condições climáticas, inclusive da quantidade de água. Ele foi conhecer este novo produto na Alemanha, que já está sendo comercializada na Europa, Estados Unidos e Austrália.
O tomate e algumas de suas variedades
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28 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dados de 2012 indicam que a Toyota superou a General Motors, diversos modelos em muitos países, notícias em diversos jornais internacionais, produções das controladas | 2 Comentários »
Segundo notícias publicadas em diversos jornais no mundo, inclusive a japonesa Nikkei e o site do Valor Econômico com base na agência Dow Jones, a Toyota e suas controladas teriam superadas as produções da General Motors e da Volkswagen em 2012, recuperando a posição que teria perdido em 2011. A Toyota teria totalizado 9,75 milhões de veículos de venda, com um aumento de 23%, enquanto a General Motors 9,29 milhões e a Volkswagen 9,07 milhões. A Nissan e a Honda também teriam vendas recordes, indicando que as japonesas superaram os problemas de abastecimento do Nordeste do Japão e da Tailândia, e apesar da crise mundial e os problemas de política internacional que enfrentam na China e na Coreia.
A Toyota inclui os dados da produção de minicarros da Daihatsu e os caminhões da Hino. O seu sucesso teria decorrido da boa aceitação do seu modelo híbrido Prius, dos sedans como o Camry e SUVs, além do luxuoso Lexus. A Nissan teria vendido mais 5,8% sobre o ano anterior, atingindo 4,94 milhões de unidades, e a Honda 3,82 milhões, com um aumento de 19%.
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27 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: câmbio, contribuição de Ronald McKinnon da Stanford, déficit fiscais e comerciais, juros
O conhecido professor emérito da Universidade de Stanford Ronald McKinnon publica um artigo no Project Syndicate dando sua posição no interminável debate sobre o atual desequilíbrio econômico mundial. Ele ensina no seu artigo que os atuais enfoques estão errados, tanto no suporte como na crítica, e para tanto elaborou o seu livro “The Unloved Dollar Standard: From Bretton Woods to the Rise of China”, que numa tradução livre poderia ser “O não amado padrão dólar: de Bretton Woods à ascensão da China”. As críticas que costumam ser feitas é que a taxa de juros do Fed – Banco Central dos Estados Unidos está baixa, com sua política favorecendo a expansão do crédito, tanto no país como em todo mundo inundado de dólares, com o aumento da dívida pública, o que faz com que o câmbio acabe valorizando as demais moedas (o que corresponde uma desvalorização do dólar), dificultando as exportações de muitos países, favorecendo as dos Estados Unidos. Apesar disto, o dólar continua como a principal reserva de valor, desde o término da Segunda Guerra Mundial e a realização da reunião de Bretton Woods, que criou o FMI – Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, para promover a recuperação da Europa e o Japão, destruídos durante o conflito, promovendo o chamado Plano Marshall.
Ronald McKinnon
A China, o Brasil e os países europeus reclamam da política norte-americana, que também já provocou no passado a valorização do yen, como no chamado Acordo de Plaza. Mas o professor Ronald McKinnon ressalta que o problema não está nos aspectos monetários nem cambiais, mas no déficit fiscal de muitos países como nos Estados Unidos, que vem atrapalhando a economia mundial, como já ocorreu no passado.
Ele apresenta um gráfico mostrando os períodos onde os produtos japoneses e depois os chineses inundam os Estados Unidos, que continuam não resolvidos pelas medidas de política econômica, segundo o autor.
Com tudo isto, infelizmente, todos continuam insatisfeito, e fazem o que entendem como mais favorável para o seu país, pois não conseguem diminuir os seus déficits fiscais, mais por questões políticas a que estão condicionados, como se vê tanto nos Estados Unidos, Europa como no Japão.
26 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no China Daily sobre o assunto, movimento dos restaurantes de Beijing, problema no Brasil
Um interessante artigo foi publicado por Cheng Yingqi no China Daily, um jornal oficial do governo chinês, sobre o movimento que está ocorrendo na China para evitar o desperdício de alimentos. Os funcionários dos restaurantes estão convidando os fregueses a levarem as sobras em recipientes ecológicos, para reduzir o desperdício. Cerca de 750 restaurantes de Beijing participam do movimento, recomendando que os fregueses só façam o pedido necessário para atender as necessidades de uma mesa. O tamanho das porções também está sendo reduzido à metade.
A estimativa feita pela Universidade Agrícola da China é que em 2007 e 2008 foram desperdiçadas 8 milhões de toneladas de proteínas e 3 milhões de toneladas de gorduras, o suficiente para alimentar cada ano 200 milhões de habitantes. Os chineses costumam tomar as refeições em grupos, não fazendo o pedido de um prato para cada pessoa, como costuma ocorrer em muitos países ocidentais.
Funcionários de um restaurante chinês incentivam os fregueses a cooperarem com a campanha. Foto: Xinhua
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26 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: abordagem biográfica, contradições da época, publicado no The Japan Times, resenha do livro Ásia para os Asiáticos | 2 Comentários »
Florian Coulmas, reconhecido como um profundo conhecedor do Japão e da Ásia, publicou no The Japan Times uma resenha do interessante livro “Asia for the Asians: China in the Lives of Five Meiji Japanese”, de Paula S.Harrell, publicado pela Mervin Asia em 2012. Como é do conhecimento geral, a Era Meiji caracteriza-se pela abertura do Japão para o Ocidente. Mas, segundo o articulista, esta absorção da tecnologia e cultura ocidental era para os japoneses uma defesa contra o potencial imperialismo dos Estados Unidos e países europeus. Os chineses confiavam na sua longa história e cultura como defesa, ainda que a dinastia Qing estivesse em evidente decadência. A surpreendente vitória militar japonesa sobre a China em 1895 teria aumentado o desdém dos japoneses pelos chineses da época. O livro se baseia na biografia de cinco japoneses da época, muito diferentes entre eles, que tinham interesses no desenvolvimento da China da época. Reflete também as contradições existentes neste período no Japão como na Ásia sobre a política de fortalecer suas relações, diante da ameaça Ocidental, problema que parece perdurar até hoje.
Segundo a resenha, a autora baseou-se na vida do príncipe Atsumaro Konoe, político influente na atual Gakushin University, na época Peers School, um forte defensor da política Ásia para os Asiáticos. Do pedagogo Unokichi Hattori, que criou uma instituição de ensino superior em Pequim e que testemunhou a revolta dos Boxers. Da professora Misako Kawahara que aceitou ensinar em Xangai, e passou depois para a Mongólia para incutir o tipo de ensino japonês naquele país ocupado. De Naniwa Kawashima, um aventureiro antiocidental que ascendeu a uma posição influente junto à burocracia Qing. E Nagao Ariga, professor da atual Universidade de Waseda, na época Senmon Gakko de Tóquio, que assessorou os chineses sobre a reforma constitucional.
Todos eram indivíduos talentosos que viveram uma época turbulenta, e a autora Paula S.Harrell consegue descrever o drama em evolução, com o Japão procurando consolidar-se como uma nação civilizada, travando guerras que achavam justas, contra a China e a Rússia.
O Japão, que tentava conter a influência ocidental, numa das contradições, acabou se juntando a elas para subjugar um levante antiocidental na China. Proclamando a solidariedade à China, fazia apologia ao separatismo da Manchúria. Abraçando as instituições de governança dos Ocidentais, procurava as orientações de Confúcio, ao mesmo tempo em que se envolvia em atrocidades.
Ao mesmo tempo em que os personagens escolhidos admiravam a cultura chinesa, levavam para lá seus conhecimentos técnicos, de educadores e diplomatas. Alegando o desejo da expansão do Estado de Direito, encarnavam a ambição japonesa de se tornar um global player, utilizando a força militar. O sucesso nos campos de batalha conduziu-os ao mesmo cinismo da natureza oportunista dos ocidentais.
Em 1911, segundo o autor da resenha, a cortina caiu sobre o período Meiji e a dinastia Qing. Enquanto o Japão tinha conseguido modernizar-se, a China ficou hesitante. O papel exercido pelos cinco personagens, apesar de suas boas intenções com a China, acabaram por ajudar no novo papel que o Japão exerceu na Ásia e no mundo.
Pelo visto, o mundo continua o mesmo, e a leitura deste livro pode ajudar na compreensão de muitos problemas atuais.
25 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: importância do intercâmbio econômico, tentativa de superar as disputas de ilhas, Xi Jinping aproveitou a visita do líder do New Komeito
Aproveitando a visita do líder do New Komeito, Natsuo Yamaguchi, a Beijing, coligado com o LDP – Partido Liberal Democrático que comanda atualmente o governo japonês, o secretário-geral do PCC – Partido Comunista da China, Xi Jinping, transmitiu que deseja preservar as relações bilaterais, apesar das disputas sobre as ilhas denominadas Senkaku pelos japoneses e Diaoyu pelos chineses. A notícia consta tanto do jornal econômico japonês Nikkei, baseado numa nota distribuída pela agência Kyodo, como do jornal oficial da china China Daily, que é a versão inglesa do Xinhua da China, que inclui uma foto da entrevista.
Todos sabem que a China vem utilizando muito das tecnologias das empresas japonesas instaladas naquele país, bem como os produtos chineses abastecem muito do mercado varejista do Japão, inclusive os supermercados. O intercâmbio de bilateral vinha sendo prejudicado pela disputa das ilhas Senkaku/Diaoyu, criando um clima hostil, que a revista inglesa The Economist aventava até chegar a um conflito armado. Muitas empresas japonesas instaladas na China, como as automobilísticas, estavam sofrendo quedas nas suas vendas para os chineses, e o número de turistas chineses para o Japão tinha se reduzido de forma sensível.
Encontro de Natsuo Yamaguchi com Xi Jinping teve um clima amigável
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25 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Valor Econômico sobre novas saídas da produção de grãos pelo Norte, do leste de Mato Grosso do Norte para Santarém, hidrovias da Amazônia
As oportunidades de trabalho com o desenvolvimento regional na CIBPU – Comissão Interestadual da Bacia Paraná Uruguai, que envolveram o aproveitamento da experiência de Roosevelt no Vale do Tennessee, ajudaram a programar, com a assistência do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o aproveitamento integral do potencial energético da região Centro Sul do Brasil. Permitiu a colaborações com a Comissão da Faixa de Fronteira do Itamaraty, como no IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas do Ministério de Planejamento. Somaram-se as atividades na FEAUSP – Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo e as das autoridades monetárias, quando o Banco Central do Brasil ainda se envolvia naquela época diretamente com o meio rural e infraestrutura, como na Transamazônica, na Cuiabá – Santarém e outros programas nacionais. E somadas, depois com a administração fundiária no INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do governo federal do Brasil, permitiram-me acompanhar a efetiva ocupação territorial de uma grande parte do país por algumas décadas, desde os anos sessenta do século passado. Muitas outras experiências, como a construção da Cuiabá Porto Velho ou até da Perimetral Norte, se somariam a uma lista inesgotável de projetos que tive o privilégio de acompanhar pessoal e localmente.
A construção de Brasília acelerou a ocupação em direção ao centro-oeste, quando o Brasil ainda se concentrava no litoral pouco integrado com o resto do país, que se mantinha com regiões bastante isoladas. Uma parte do Nordeste e do Centro-Oeste brasileiro ainda vivia de atividades extensivas e são recentes as notícias da ocupação intensiva do oeste baiano, de Tocantins, do Piauí e do Maranhão. O jornal Valor Econômico publica um artigo expressivo, elaborado por Gerson Freitas Jr., sobre as novas rotas para o escoamento da produção do leste do Mato Grosso do Norte, bem como parte do Pará pelos portos localizados no Amazonas, como Santarém e alternativas, inclusive com a formação da Associação dos Terminais Privados do Rio Tapajós. Grandes empresas multinacionais que trabalham com cereais, inclusive no Brasil, como a Cargill e a Bunge, já atuam procurando soluções alternativas e mais econômicas que os escoamentos pelos portos do Sul do país, que distam a mais de 2 mil quilômetros destas novas zonas produtoras.
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23 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: calor do forno de lenha, catavento, energia solar, formas eficientes, realidades rurais e urbanas
Duas matérias publicadas no Valor Econômico permitem algumas reflexões sobre a cultura do uso eficiente da energia. Numa, elaborada por Dauro Veras, refere-se ao aproveitamento do calor gerado num forno de lenha no meio rural brasileiro, o que sempre foi feito de alguma forma, podendo ser aperfeiçoado. Outra, de Andrea Vialli, levanta o problema da queima doméstica de lenha, referindo-se mais à realidade urbana, informando que o uso da biomassa como a lenha, além de consumi-las em grande volume, pode gerar problemas de saúde pública decorrentes das fumaças.
O assunto permite especular um pouco sobre a cultura do melhor aproveitamento de qualquer energia. Mesmo com os inconvenientes apontados, há que se constatar que existe uma realidade brasileira, notadamente no meio rural, e também em alguns estabelecimentos como restaurantes e pizzarias, onde ainda existem fogões ou fornos que utilizam a lenha. Sempre se aproveitou, por exemplo, as serpentinas para uso de parte deste calor para o aquecimento da água, que acaba sendo ecológico, no balanço final, sempre que se esteja economizando mais outros combustíveis. As fumaças são possíveis de serem controladas, ainda que impliquem em investimentos para tanto e as lenhas utilizadas hoje são provenientes de reflorestamentos, como os de eucaliptos.
Fogo de lenha tradicional e forno de lenha utilizada na maioria das pizzarias
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