14 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as vendas no varejo continuam crescendo, contrariando os analistas pessimistas, fenômeno da região da 25 de março em São Paulo, mudanças em alguns destaques
Superando o pessimismo exagerado dos analistas cujos interesses ficam vinculados com as atividades financeiras, os dados relacionados com o comércio varejista no Brasil neste final de ano mostram que os resultados são melhores que as expectativas. É preciso entender que o consumo refere-se a toda a população, enquanto as performances mais desfavoráveis restringem-se a parte dela, que vivem das remunerações decorrentes dos bancos, corretoras, aplicações nas bolsas, ações da Petrobras, da Vale e das companhias relacionadas com a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, principalmente.
Os dados divulgados pelo IBGE com base na Pesquisa Mensal do Comércio informam que outubro superou o mês anterior em 8%, feito os ajustes sazonais, ou seja, as variações que ocorrem durante o ano. Comparando os dados acumulados de janeiro a outubro com os correspondentes ao ano anterior, observa-se um crescimento quantitativo de 8,5%, que é um percentual expressivo. Os destaques foram o comércio de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicações, que cresceram 13,8% e o de móveis e eletrodomésticos que cresceram 13,1%, bem acima dos veículos, motos, partes e peças que cresceram 7,7%, que muitos analistas afirmam que puxaram as vendas, diante das reduções de tributos. Estes dados foram publicados por Arícia Martins e Diogo Martins, no seu artigo no Valor Econômico deste fim de semana.
Leia o restante desse texto »
14 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: FMI admite controle sobre os fluxos de recursos, manipulações admitidas pelo UBS, os problemas do sistema financeiro internacional, supervisão sobre os bancos
O Brasil sempre defendeu que deveria haver um controle sobre os fluxos financeiros internacionais, bem como as atividades exercidas pelos bancos, havendo necessidade de sua supervisão para não prejudicar todo o sistema. Agora, como reporta Dani Rodrik, professor de International Political Economy da Universidade de Harvard, num artigo publicado no Project Syndicate, o FMI – Fundo Monetário Internacional aprovou a medida. Muitos outros artigos importantes nos principais órgãos de comunicação social da área econômico-financeira, como a Bloomberg e The Wall Street Journal, começam a divulgar sobre as medidas já aprovadas como o da supervisão bancária conjunta na União Europeia para evitar também problemas como o da UBS – Union de Banques Suisse que admite irregularidades e se dispõe a pagar uma multa de US$ 1 bilhão pela manipulação do Libor – London Interbank Rate, que seria o juro básico para empréstimos em eurodólar.
Estas conquistas são relevantes, pois derrubam um mito histórico defendido pelo sistema financeiro internacional que sempre resistiu às possibilidades destas atividades, considerando que seriam prejudiciais ao bom funcionamento da economia mundial. Na realidade, defendiam suas atividades próprias ainda que nocivas a muitos países, notadamente os que não eram os considerados desenvolvidos, ou seja, os emergentes e em desenvolvimento.
O poder do sistema financeiro internacional é respeitável e por décadas rejeitaram suas regulamentações, que ainda estão no início somente com a aprovação de princípios. O que será feito de forma operacional ainda depende de detalhamentos, mas a admissão do FMI que estas atividades podem ser nocivas já é um grande avanço.
A atual globalização exacerbou a importância destes bancos que operam em todo o mundo de forma desinibida, promovendo especulações e influindo nos câmbios, bem como nas taxas de juros, em benefício de algumas instituições privadas e seus dirigentes, e em prejuízo do resto do mundo. As crises como de 2007/2008 foram provocadas por elas, e acabaram sendo assistidas pelas autoridades dos seus países criando um grande problema, inclusive para os países desenvolvidos, a partir dos Estados Unidos. Antes de tudo isto, muitos problemas que afetaram países emergentes e em desenvolvimento nas mais variadas partes do mundo foram provocados por estas instituições que só beneficiaram os seus dirigentes e alguns clientes. As culpas por estes problemas foram atribuídas às políticas econômicas adotadas por estes países, sendo que o professor Dani Rodrik cita entre os mais prejudicados o Brasil, o México, a Coreia do Sul e a Turquia.
Estas atividades nocivas provocavam bolhas e endividamentos insustentáveis que foram se tornando endêmicas, exigindo a necessidade de controles que não sejam somente de autorregulamentação dos próprios bancos. Medidas defensivas já estão sendo adotados por alguns países, como o Brasil, que eram criticadas pelos bancos internacionais, como intervenções indevidas e contraproducentes. O FMI ainda considera que estas medidas de controle são últimos recursos, não devendo ser utilizadas usualmente. Na realidade, mesmo este organismo internacional continua sob a forte influência dos bancos internacionais, com a mínima participação dos países membros mais interessados, como os emergentes e em desenvolvimentos.
Na realidade, há que se admitir que em economia sempre acabe funcionando o chamado critério do “Second Best”, ou seja, não se faz o melhor, mas o que é possível.
Na União Europeia, os ministros dos países membros concordaram que o início da fiscalização dos bancos será efetuado pelo BCE – Banco Central Europeu, o que é uma novidade histórica, colocando-se acima das autoridades dos países. Muitos bancos tiveram que ser assistidos apesar de suas gestões temerárias, para evitar uma quebra sistêmica, que propagaria as dificuldades para outros bancos e países.
14 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: condições para um entendimento sobre as reformas fiscais, encargos das dívidas públicas estaduais, o ICMS interestadual, outros problemas, royalties sobre a extração do petróleo, tarifas das energias elétricas
Para muitos que não são especialistas no assunto, as longas discussões que não permitem a efetivação de um mínimo de aperfeiçoamento no sistema fiscal brasileiro acabam parecendo um mistério. A primeira explicação necessária é que quando da última reforma de vulto em 1967, quando os antigos impostos de vendas e consignações que eram as fontes básicas das receitas estaduais, transformadas em ICMS – Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços, que era entendido como mais atualizado por ser um posto sobre valor adicionado, mesmo com a assistência dos melhores especialistas internacionais, não se conseguiu identificar que este tipo de imposto não se ajustava a Federações como o Brasil. Para superar suas principais dificuldades, foi criado o Confaz – Conselho das Secretarias de Fazenda dos Estados que exigia unanimidade nas suas decisões, o que era facilitado num regime autoritário. Com a volta da democracia plena, acabou acelerando-se as guerras fiscais dos estados para atraírem atividades econômicas para os seus territórios, fazendo com que o ICMS funcionasse como uma espécie de barreira alfandegária.
Hoje, apesar do constante pessimismo sobre um mínimo de entendimento, os problemas são tantos que, pragmaticamente, para a sobrevivência da Federação acaba se impondo a necessidade de algum tipo de acordo. Mesmo com suas dificuldades, tudo indica que uma taxa de 4% sobre as operações interestaduais acabará se impondo, com algumas compensações para os mais críticos estados importadores. Como as dívidas dos Estados para com a União tornaram se impagáveis, no mínimo uma redução dos encargos e ampliação dos prazos de amortização devem acabar prevalecendo. As atuais discussões sobre os royalties sobre as produções de petróleo e as reduções das tarifas sobre energia elétrica acabam engrossando o caldo da necessidade de um mínimo de entendimento, ainda que as opiniões sejam diversas e os interesses envolvidos sejam enormes. A atual situação tornou-se insustentável.
Mesmo com os interesses políticos divergentes, tanto do atual governo federal como de muitos Estados, tanto no presente como nas próximas eleições, a necessidade dos aperfeiçoamentos mínimos é tamanha que vai obrigando a todos negociarem o que é possível, não o que é desejável. Todos acabarão sendo prejudicados sem uma grande revisão.
Parece que a taxa interestadual do ICMS parece mais próxima de ser conseguida, e os estados e a União estão próximos de um acordo possível, notadamente no que se refere ao encargo da dívida pública das unidades federativas, até porque a taxa de juros no país vem se reduzindo.
A redistribuição dos royalties, mesmo com o Congresso dominado pelos estados não produtores, acabará se restringindo ao futuro, pois dificilmente o STF – Supremo Tribunal Federal poderá reformar o que já vem de acordos passados.
Isto tudo ainda não está no nível do desejável, pois a complexidade do sistema tributário brasileiro exige medidas de suas simplificações para manter o Brasil competitivo. Mas, seria um primeiro passo importante, e não se pode entender que as autoridades fazendárias dos estados e da União sejam incapazes a um mínimo de entendimento, dentro do pragmatismo que vem prevalecendo no país nas últimas décadas.
Que todos possam ajudar no sentido de permitir que prevaleça o mínimo de racionalidade, em benefício de toda a população brasileira.
14 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no The Wall Street Journal, idosos com espaços de sobra nas residências, paralelos em muitos países
Um artigo publicado por Anne Tergesen no The Wall Street Journal sobre as mudanças das necessidades de espaços nas residências parece um problema que não ocorre somente nos Estados Unidos. Também no Brasil como no Japão, os imóveis mais amplos que acomodavam a família toda passam a ser exagerados quando os filhos vão morar em separado pelas mais variadas razões, ou quando ocorrem deles ficarem sós, por exemplo, com o falecimento de um dos cônjuges. Entre os norte-americanos, como muitos destes imóveis são adquiridos com longos financiamentos hipotecários, discute-se a possibilidade de mudança para um menor, mas as dificuldades são variadas, nem sempre proporcionando as vantagens esperadas.
Esta tendência parece ser a de muitos países como o Brasil e o Japão ao longo do tempo, quando não forem universais, mesmo que não estejam hipotecados. Muitos idosos gostariam de contar com reservas financeiras adicionais para as suas aposentadorias, não necessitando mais de amplos imóveis, mas nem sempre as trocas por outros menores proporcionam as vantagens cogitadas. Os preços que podem ser obtidos pelos antigos não são suficientes para cobrir as novas necessidades. E existem muitas pessoas que ficam apegadas aos muitos objetos com os quais conviveram por longo período, acabando por sentir um desconforto emocional em espaços mais limitados, ainda que existam preocupações com a sua segurança morando isolados.
Leia o restante desse texto »
12 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dados pouco expressivos, fruticultura no Brasil, potencialidades, produções exóticas | 2 Comentários »
O jornal Valor Econômico apresenta hoje dois artigos de Luis Henrique Mendes e Janice Klas que são verdadeiras raridades. Ainda que os brasileiros como os estrangeiros admitam que o Brasil seja um destaque mundial no que se refere a frutas de elevada qualidade, com uma rica biodiversidade, o fato concreto é que a fruticultura brasileira ainda é pouco explorada como atividade econômica, notadamente para a exportação. Os que tiveram a oportunidade de visitar boa parcela do mundo observam que as frutas brasileiras costumam estar entre as mais saborosas, com alto teor de açúcar, quando comparadas de com as de outros países.
O Sudeste Asiático, que conta com produções que se assemelham com as brasileiras, sofre os problemas das monções que, com elevada precipitação pluviométrica, fazem com que muitas de suas frutas não tenham o sabor mais apreciado, como ocorre também nas áreas próximas da Amazônia. As do Nordeste brasileiro, com elevado teor de insolação, e um nível de precipitação de chuvas mais baixa, apresentam um adocicado mais apreciado pelos seus consumidores. Mas muitas destas produções ainda são quase caseiras, com baixo aproveitamento comercial.
Jabuticaba, pitanga e seriguelas são algumas das frutas tropicais brasileiras
Leia o restante desse texto »
11 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo de Joseph S. Nye no Project Syndicate, o papel dos imigrantes nos Estados Unidos, outros efeitos, paralelos com o Brasil
Um importante artigo de Joseph S. Nye, que além de cargos importantes mantém o título de professor da Universidade de Harvard, foi publicado pelo Project Syndicate. Ele trata da importância dos imigrantes para o desenvolvimento dos Estados Unidos, e constata que os votos deles permitiram a vitória recente de Barack Obama nas eleições. Isto está forçando o Partido Republicano a rever a sua política com relação ao assunto. Ele recorda que houve diversos períodos em que os norte-americanos impuseram restrições à imigração, ainda que seu desenvolvimento se deva em grande parte à sua contribuição, pois os nativos são poucos. Nos períodos recessivos estas tendências acabam se manifestando mais acentuadamente.
Segundo os dados censitários norte-americanos, a sua população deve continuar a terceira do mundo, após a China e a Índia. Em 2050, os brancos não hispânicos terão somente uma ligeira maioria, sendo que os hispânicos serão 25%, os afro-americanos 14% e asiático-americanos 8%, contribuindo para manter o poder mundial dos Estados Unidos. As análises mostram que existe uma forte correlação entre os vistos concedidos para a imigração qualificada e as patentes obtidas pelo país. Os imigrantes chineses e indianos tinham uma participação de um quarto dos empregos no Vale do Silício. Em 2010, das 500 companhias listadas pelo Fortune, cerca de 40% foram fundadas pelos imigrantes e seus filhos.
Professor Joseph S. Nye
Leia o restante desse texto »
11 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: amplas necessidades, artigo sobre submarinos no Valor Econômico, necessidade fundamental, parcerias estratégicas, Tecnologia
A visita da presidente Dilma Rousseff à França deve ampliar as áreas de cooperação tecnológica com o Brasil, envolvendo a sensível área da defesa nacional. O Brasil é um dos países emergentes que está fazendo pesados investimentos na sua gigantesca plataforma marítima, e grande parcela das reservas no chamado pré-sal fica fora dos limites das águas territoriais aceitas por muitas potências, inclusive os Estados Unidos. Para a adequada defesa dos seus interesses legítimos, pesados investimentos necessitam ser feitos, incluindo submarinos cujas tecnologias de construção precisam ser dominadas. A parceria com a França é tradicional em diversos setores e por, envolverem potências militares intermediárias, os riscos envolvidos são menores. Outros países se mostram interessados no intercâmbio com o Brasil que deverá despender mais de R$ 200 bilhões no equipamento de sua defesa nos próximos 20 anos.
Apesar de sempre haver respeitáveis vozes contrárias, tanto de pacifistas, conservacionistas como dos que se preocupam com razão das limitações orçamentárias, um país que pretenda ser independente não pode prescindir de cuidar da sua própria defesa externa. As tensões atuais na Ásia mostram que, ainda que a duras penas, os países como o Brasil são obrigados a fazerem tais investimentos, capacitando-se tecnologicamente. O artigo de Assis Moreira que visitou Cherbourg, na França, publicado no Valor Econômico, relata parte desta importante história.
Leia o restante desse texto »
11 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: facilitar os contatos, menor aparato e privilégios, simbolismo, The Wall Street Journal e sua interpretação, visita de Xi Jinping em toda a imprensa mundial
Todos sabem que na Ásia o simbolismo é muito importante para informar à população sobre o que um governo pretende em sua política. A primeira viagem de Xi Jinping a Shenzhen, já como novo secretário-geral do Partido Comunista e comandante máximo das forças militares da China, dá demonstrações públicas da linha a ser perseguida no seu governo, quando deverá ser confirmado como novo presidente nos primeiros meses de 2013. No artigo publicado por Jeremy Page no The Wall Street Journal informa-se sobre a volta de Xi Jinping à cidade de Shenzhen, em Guangdong, onde ele iniciou a sua carreira como um dos “príncipes” entre os líderes chineses.
Pode-se acrescentar que foi lá que, com o apoio de idosos chineses originários da região que enriqueceram no exterior, ele conseguiu que uma das primeiras zonas especiais tivesse sucesso na China, dentro da nova orientação que era inaugurada por Deng Xiaoping há três décadas. Xi Jinping foi pagar os seus respeitos para seu falecido pai, bem como a viagem feita pelo Deng Xiaoping em 1992 à cidade impulsionando a utilização dos mecanismos de mercado. Ele depositou uma coroa de flores na estátua de Deng Xiaoping existente na cidade. Dispensou as honrarias que são concedidas aos altos dignitários chineses, trânsito livre para sua comitiva como procurou se tornar acessível para conversas, marcando sua primeira viagem oficial com marcantes diferenças com seu antecessor, Hu Jintao.
Visita de Xi Jinping a Shenzhen
Leia o restante desse texto »
7 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: distribuição dos royalties do petróleo, outros artigos do The Economist sobre o Brasil, resultados da política econômica
A revista The Economist, além de artigo resumo que funciona como um editorial costuma divulgar outros que aprofundam temas específicos quando um país merece atenções. É o caso do presente número deste fim de semana daquela revista, que, além do artigo já comentado neste site, publica um artigo sobre a longa espera da recuperação de sua economia, além da disputa sobre os royalties decorrentes da exploração do petróleo, onde o que foi aprovado pelo Congresso recebeu vetos da presidente Dilma Rousseff que ainda deverá ser apreciado.
O artigo sobre os resultados em crescimento obtidos pela política econômica atribuída ao ministro Guido Mantega são considerados medíocres, ainda que todos saibam que ele está no cargo por ser um fiel executor da orientação adotada pela presidente Dilma Rousseff. Mas ele tem se exposto mais do que seria conveniente, fazendo projeções exageradamente otimistas mesmo no quadro difícil que não é somente o do Brasil, mas de muitos países no mundo. Todos esperavam que os resultados do terceiro trimestre deste ano fossem melhores, o que deixa uma sombra para 2013, pelo que se costuma chamar de “carry over”, ou seja, a simples manutenção do patamar atingido neste final do ano.
Gráfico publicado no The Economist, com projeções feitas por 100 economistas
Leia o restante desse texto »
6 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aplicável para o futebol brasileiro, artigo no The Japan Times, matemático nipo-canadense com sistema para economia de viagens, proposta para reduzir 25% das viagens das equipes de baseball
Se existe uma possibilidade de economizar 25% de viagens das equipes de baseball do Japão peninsular durante um campeonato, com todas as restrições necessárias, economizando energia e outros desgastes como o tempo, quanto mais no futebol brasileiro que exige deslocamentos num país de dimensões continentais. Um artigo publicado por Stephen Hesse no The Japan Times informa sobre um matemático canadense Richard Hoshino, de origem japonesa, que desenvolveu um sistema utilizando a informática que permite esta solução e está trabalhando no Japão.
O artigo informa que o cronograma do campeonato japonês de beisebol, que conta com duas ligas, a Central e do Pacífico, vem elaborando o mesmo manualmente, com muito trabalho. As viagens necessárias correspondem a quatro voltas pelo mundo. Muitos deslocamentos que poderiam atender os compromissos em cidades próximas ainda estão promovendo viagens que consomem mais combustíveis. Richard Hoshino, que está focado em soluções práticas que permitam atividades verdes, teria condições de elaborar um cronograma mais racional, atendendo todas as restrições como as necessidades de uso de algumas datas mais convenientes, segundo o artigo. A economia corresponderia a 70 mil quilômetros de deslocamentos.
Leia o restante desse texto »