26 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ampliações no Brasil, gigante mundial em commodities agrícolas, investimentos da Bunge
Como é do conhecimento de muitos, a Bunge é uma das poucas gigantes mundiais na área de commodities agrícolas, tendo originado na Holanda em 1818. Mas, já em 1884, mudou-se para a Argentina e começou a operar no Brasil em 1905, ficando conhecida como a Moinho Santista. Suas atividades se estenderam para todos os ramos do agronegócio, desde fertilizantes como muitos óleos comestíveis. Hoje, está comandada mundialmente pelo brasileiro Alberto Weisser, que concedeu uma entrevista para o Valor Econômico em Davos, para informar sobre os seus planos para 2012 e anos seguintes.
Alberto Weisser
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25 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: dificuldades no Golfo Pérsico, problemas coma China, quadro econômico e segurança militar
Lamentavelmente, há um aumento de tensões militares quando ocorrem modificações substanciais no quadro econômico mundial. Com a crescente importância econômica da China no cenário internacional, os chineses aumentam suas preocupações militares com a proteção de suas rotas de abastecimento, e isto acaba provocando reações dos seus vizinhos e todos os incomodados no mundo. Um artigo recente publicado no Daily Yomiuri Online, do Japão, reflete parte deste problema, ao mesmo tempo em que a imprensa internacional noticia sobre os problemas no Golfo Pérsico, principalmente com o boicote provocado pelos Estados Unidos, fazendo com que o Japão e a Comunidade Europeia deixem de adquirir petróleo iraniano diante de sua insistência na continuidade do seu programa nuclear, que alega ser pacífico.
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25 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: concorrência com europeus, mudanças nas indústrias automobilísticas japonesas, norte-americanos e coreanos
Um relevante artigo foi publicado no Nikkei de hoje informando que o mercado está exigindo das empresas automobilísticas japonesas mudanças nos seus processos de fabricação. A Honda está renovando o seu design, começando a produzir minicarros. Suas participações no mercado mundial perderam terreno para nas rivais europeias, norte-americanas e coreanas, segundo a notícia.
O sistema que ficou famoso como “kaizen” já não funciona e o engenheiro chefe da Honda, Yasuaki Asaki, está em busca de novas formas para o sucesso. Ele, que vinha se especializando em carros com motores potentes como da F-1, passou a ser responsável por minicarros há alguns anos. Novas técnicas estão sendo utilizadas no microvan chamado nova Caixa Honda N. O carro está se tornando mais leve e menos oneroso, com o uso de menos peças. A mesma abordagem está sendo utilizada para os demais modelos.
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25 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: endividamentos, investimentos em infraestrutura e habitação, Michael Pettis considerado um dos maiores conhecedores da China atual
Michael Pettis, professor da Universidade de Peking, é um especialista na economia chinesa atual e vem escrevendo com frequência em importantes jornais internacionais. Ele comenta alguns problemas relacionados com os pesados investimentos feitos pelos chineses na sua infraestrutura, nas habitações e as inadimplências dos que assumiram dívidas para tanto, a ponto dos valores das residências estarem em sensível queda. Muitos países sempre utilizaram o setor de construção para ativar suas economias, tanto na pesada para a construção de projetos de infraestrutura como de habitações, utilizando muitos créditos bancários para tanto. Ocorreram muitas bolhas como decorrência destas políticas e, no ajustamento, os preços dos imóveis caíram, deixando muitos tomadores destes empréstimos em inadimplência.
Muitos analistas internacionais alertam sobre o que está acontecendo na China, relevando que as autoridades daquele país sempre utilizaram estes mecanismos creditícios, sabendo que eram transferências que não seriam honradas como créditos verdadeiros. De qualquer forma, como o Brasil também vem efetuando pesados investimentos em infraestrutura, indispensáveis e até para atender as demandas como da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o caso chinês deve servir de alerta. Também porque existem “modas” que provocam superinvestimentos em imóveis ainda que não exista demanda suficiente, provocando algo como uma “bolha”. É sempre útil lembrar que, tanto na recente crise norte-americana como na “bolha” japonesa, os problemas começaram no setor imobiliário, passando a criar riscos sistêmicos no setor bancário.
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25 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dificuldades a serem superadas, mudanças da economia orientada para a exportação
Dois artigos publicados na imprensa internacional descrevem o drama que está sendo enfrentado pela economia japonesa com a atual cotação do seu câmbio. No The Wall Street Journal, os jornalistas Phred Dvorak e Takashi Nakamichi publicaram o artigo que trata do fim da era da exportação japonesa. A agência Reuters distribuiu um artigo de Stanley White tratando que o Japão exportador enfrenta o primeiro déficit comercial nas três últimas décadas. Não parece existir uma expectativa de qualquer acordo do tipo de Plaza que realinhou, diante do entendimento de países relevantes no mundo do ponto de vista econômico, as principais moedas internacionais. E muitos câmbios continuarão valorizados, como o iene japonês e o real brasileiro em contrapartida à desvalorização do dólar norte-americano, agravada pela crise europeia que afeta o euro.
Muitos fatores influem neste comportamento, inclusive a elevação da idade média da população japonesa. O modelo exportador que foi utilizado pelo Japão e depois pelos muitos denominados “Tigres Asiáticos” não tem mais condições de ser mantido. Até a China passa a aumentar o seu mercado interno, pois seu desenvolvimento sustentado nas suas exportações não tem condições de se manter permanentemente.
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23 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: artigo no Valor Econômico, pirarucu, processamento, virando peixe gourmet
Os brasileiros vêm considerando o pirarucu, há décadas, como o “bacalhau” da Amazônia, por ser vendido salgado, ainda que processado de forma primitiva. O jornal Valor Econômico publica hoje um artigo de Bettina Barros com o título “Amazonas lança o seu ‘bacalhau tropical”, com um conjunto de informações relevantes.
Como é do conhecimento geral, o pirarucu é um peixe amazônico de grandes dimensões, com carne relativamente escura e gordurosa, e graças a um esforço público-privado deve chegar à mesa dos brasileiros de forma mais atraente que a atual. Até agora era consumido popularmente, não gozando de grande prestígio, em decorrência de sua conservação precária, com o sal, que não lhe dava uma aparência muito atrativa nem sabor interessante.
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23 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: consenso de que vai bem, dificuldades, soft landing, transmitindo tranquilidade
A maioria dos processos de desenvolvimento acelerados deixa um rastro de dificuldades difícil de ser digerido. O caso recente da China não deve ser muito diferente, e os analistas de todo o mundo se preocupam com as suas repercussões. Rajiv Biswas, considerado um especialista com larga experiência na economia da Ásia do Pacífico, escreveu um artigo distribuído pelo The Diplomat falando da possibilidade de uma aterrissagem bem sucedida da China, neste difícil Ano do Dragão.
Ele aponta que a aterrissagem em 2012 deve ser bem sucedida, mas que o Ano do Dragão oferece alguns desafios para o Partido Comunista da China que terá um ano de transição, com mudanças de muitos dos seus altos dirigentes, inclusive do presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao.
Rajiv Biswas
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23 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: entrevista com Masao Aizawa, Highlighting Japan, Quarto Plano Básico
Já nos referimos neste site que o Highlighting de janeiro deste ano, publicado pelo governo japonês e distribuído pela internet, tem como tema o Mundo do Futuro, com artigos de elevado interesse. Neste artigo, vamos postar a entrevista efetuada pelo The Japan Journal com o Dr. Masuo Aizawa, membro executivo do Conselho de Política Científica e Tecnologia do Japão, que responde sobre as orientações básicas estabelecidas. Este site tem postado artigos que mostram que os japoneses estão concentrados em alguns temas relacionados com a Pesquisa & Tecnologia para superar as limitações de sua economia no quadro mundial atual.
Na entrevista, o Dr. Masuo Aizawa afirma que este Quarto Plano está concentrado em quatro pontos básicos: a utilização da ciência e tecnologia para recuperação do que foi danificado pelo terremoto de março do ano passado; promoção das inovações para superar os obstáculos atuais do Japão; reforçar os recursos humanos para a promoção do avanço da ciência e tecnologia; e, promoção da ciência e da política de inovação tecnológica em estreita cooperação com a população. Com isto, visa chegar a 4% do PIB do Japão em pesquisas e desenvolvimento, elevando esta cifra em 1%, o que é uma meta ousada.
Dr. Masuo Aizawa, do Conselho de Política Científica e Tecnologia do Japão
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22 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: mudanças anunciadas na Petrobras, notícias em muitos veículos, possibilidades de significados
Muitos veículos de comunicação estão dando a notícia que foi divulgada com primazia pela sempre bem informada jornalista Cristiana Lobo, de Brasília. Na próxima Assembleia Geral da Petrobras, prevista para 13 de fevereiro, o presidente José Sérgio Gabrielli deixará o cargo, sendo substituído pela atual diretora Maria da Graça Foster, do setor de gás daquela empresa estatal. Esta notícia, mesmo sem uma confirmação oficial, vinha sendo veiculada há meses, informando que José Sérgio Grabrielli tentará a sua eleição para a Prefeitura de Salvador, visando uma carreira política.
Maria da Graça Foster e José Sergio Gabrielli
Diversas interpretações acabam sendo dadas para esta aguardada substituição. A presidente Dilma Rousseff estaria escolhendo nomes técnicos que dariam maior substância ao seu governo, como quando escolheu o novo ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, muito bem recebido pelos especialistas e pelos meios de comunicação. Dilma Rousseff continua com o prestígio popular em alta, acima de Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso completando seus primeiro ano de governo, e estaria aproveitando a oportunidade para dar a sua cara para a sua equipe de governo, reduzindo a influência dos políticos. Maria da Graça Foster, que já trabalhou diretamente com a Dilma Rousseff, é considerada uma especialista, principalmente na área da energia e de gás, e poderia ajudá-la na promoção do desenvolvimento.
Como a presidente fez no caso da Vale, ela estaria também aumentando o seu comando pelas organizações chaves, sendo que a Petrobras, historicamente, sempre contou com um poder difícil de ser controlado pelo governo, tendo objetivos próprios. Afirmam que mesmo o presidente Ernesto Geisel não conseguia controlar todos os setores desta instituição, havendo insinuações que a empresa constituiria outro país dentro do Brasil. Gabrielli vinha anunciando metas que a Petrobras não conseguiria atingir com a atual disponibilidade de recursos e tecnologia.
As características pessoais da Maria da Graça Foster, diretora de carreira na Petrobras, seria de forte personalidade, podendo aumentar o poder da presidente Dilma Rousseff. Sabe-se que ela procura condições para tornar o setor industrial brasileiro competitivo dentro do atual cenário da economia mundial globalizada. O fornecimento de gás natural a preço competitivo seria uma das metas a ser perseguida.
O gás natural, apesar de suas reservas estarem crescendo no Brasil, que também conta com pesados investimentos já feitos nos gasodutos, ainda controlado pela Petrobras, tem um preço bastante elevado. Seria um grande incentivo para a indústria brasileira contar com fornecimento confiável e competitivo deste combustível limpo.
Os atuais apagões que se observam no fornecimento da energia elétrica a cada tempestade exigem das empresas pesados investimentos em geradores de derivados de petróleo para as eventualidades, que mesmo aperfeiçoados, acabam provocando poluições e elevando os custos.
Muitos projetos que utilizam gás natural em grandes proporções poderiam ser cogitados, proporcionando um novo impulso de desenvolvimento no país, principalmente diante de um cenário internacional pouco ativo.
22 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: colocações de Isidoro Yamanaka, intensificação de contatos objetivos, pequenas e médias empresas
Isidoro Yamanaka, considerado um dos mais antigos e profundos conhecedores dos relacionamentos de agronegócios entre o Brasil e o Japão, teve a gentileza de nos enviar uma nota sobre a recente intensificação dos contatos entre pequenos e médios empresários japoneses com os brasileiros. Ele informa que depois de uma importante reunião entre especialistas de origem acadêmica do setor de ambos os países, em dezembro de 2008, registrou-se contatos pessoais posteriores com os expositores mostrando que empresários japoneses estavam interessados no fornecimento estáveis de diversos produtos brasileiros, incluindo até algumas grandes empresas. Os brasileiros estavam representados por dirigentes da Universidade de São Paulo, da Universidade do Estado de São Paulo e pela Universidade de Campinas, enquanto entre os japoneses destacavam-se os da Universidade de Tsukuba e Universidade de Tecnologia de Tóquio. Centenas de empresários compareceram ao conclave.
Teria havido uma grande modificação com o que vinha acontecendo no passado, quando as autoridades japonesas colocavam diversos obstáculos fitossanitários. Com a crise mundial em andamento, os japoneses estavam interessados em atender, de forma estável e a longo prazo, o seu abastecimento, sobre o qual não contavam com segurança adequada. Muitos destes entendimentos começam a maturar, havendo casos já em andamento.
Pequena agricultura japonesa e as grandes plantações no Brasil
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