4 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: aumento da presença de descendentes de imigrantes asiáticos, fortalecimento das relações asiáticas-americanas, intercâmbios comerciais, necessidades de alianças na segurança
Muitos entendem que Nova Iorque continua sendo a capital do mundo sob diversos aspectos, contando com a presença de muitos estrangeiros das mais variadas origens. O que se observa a olho nu é que a presença de orientais, quer seja como turistas nas ruas, nos estabelecimentos comerciais ou restaurantes, estão aumentando sensivelmente, tanto como compradores como vendedores. Nas áreas onde predominavam a presença de afro-americanos nota-se um aumento significativo da presença de orientais também das mais variadas origens. O que era restrito no passado nas chamadas chinatowns hoje se espalha pelos bairros mais inusitados, ainda que predominem populações de origem europeia.
Também especialistas norte-americanos relacionados com assuntos da Ásia e do Pacífico, como Kurt Campbell, ex-assistente do governo norte-americano para assuntos do extremo oriente, como Michael Green, que atuava na área de segurança internacional, apresentam propostas importantes. Eles, segundo o jornal japonês Nikkei, propõem o fortalecimento das relações dos Estados Unidos com o Japão, pensando no aumento das tensões com os chineses, bem como a necessidade do aumento do intercâmbio econômico visando à ativação das economias dos dois países.
Xi Jinping Barack Obama Kurt Campbell Michael Green
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3 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: as licitações dos serviços públicos para o setor privado, as posições da política comercial externa, mudanças mesmo que não sejam as ideais, o pragmatismo do governo Dilma Rousseff
Uma das grandes qualidades que começaram no governo Lula da Silva e foi também incorporada parcialmente pelo governo Dilma Rousseff, com características peculiares de sua personalidade, ainda apresentam aspectos que necessitam ser aperfeiçoadas. Ainda que de origem ideológicas ligeiramente diferentes, Lula da Silva, do sindicalismo de origem católica, e Dilma Rousseff, da militância contra o regime autoritário, inclusive com ativa participação em ações concretas, os dois dirigentes apresentam diversos aspectos em comum. Estão sendo realistas com relação às situações que enfrentam, notadamente no cenário internacional, promovendo as mudanças que atendem as necessidades básicas do país, imprimindo suas características pessoais.
A grande marca de suas administrações foram as sensíveis mudanças na distribuição de renda no período em que o Brasil estava sendo beneficiado pela melhoria da economia mundial, que necessitava de matérias-primas brasileiras que alcançavam bons preços. Os salários, a partir dos mínimos, subiram sensivelmente, ampliando a capacidade de demanda interna, com a criação de uma nova classe média brasileira. Dilma Rousseff continua perseguindo a redução da miséria absoluta, de forma explícita, ainda que a revista inglesa The Economist não lhe tenha dado o devido crédito.
Lula e Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert Filho)
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1 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: a procura de pequenas e médias empresas., intercâmbio efetuado no passado, novas oportunidades em infraestrutura, possibilidades amplas de ampliação | 2 Comentários »
Quando a economia japonesa, com o novo governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, torna-se mais agressiva na sua política externa, tudo indica que o Brasil pode aproveitar a oportunidade para a elevação do seu patamar de intercâmbio bilateral, principalmente se houver um contato direto entre os seus dirigentes máximos. Este intercâmbio já é tradicional, tendo recebido o primeiro impulso no começo do século XX, com a vinda de inúmeros imigrantes japoneses, cujos descendentes, como brasileiros, continuam prestando bons serviços ao país, gozando de um prestígio popular de trabalhadores e honestos. Todos atribuem que parte substancial do desenvolvimento agrícola brasileiro deveu-se à imigração japonesa. Antes da Segunda Guerra Mundial, o Brasil iniciava seus primeiros passos para abastecer o Japão com algumas matérias-primas agrícolas como o algodão. Com o conflito mundial, houve um interregno, sem que houvesse um confronto direto entre os dois países.
No pós-guerra, o Brasil esteve entre os primeiros países que encomendaram navios da indústria naval japonesa que estava sendo transformada, necessitando de demanda, dentro do Plano Marshall. O grande passo do intercâmbio decorreu do desejo brasileiro de incrementar a exportação dos seus minérios para abastecer as siderurgias japonesas que se encontravam em expansão. Um dos mais formidáveis sistemas logísticos do mundo foi estabelecido em conjunto entre os dois países, com investimentos nos escoamentos para os portos, equipamentos de portos de grande capacidade, navios especiais para graneis sólidos para grandes distâncias, construção de portos no Japão para receber estes navios. O sistema que tinha como carga de retorno o petróleo o do Golfo Pérsico, com navios especialmente construídos como os “ore/oil”, acabou sendo ampliado para atender as demandas de outros países asiáticos como a Coreia e a China. Outros concorrentes internacionais do Brasil, como a Austrália, copiaram este sistema.
O sistema que funcionou décadas estimulando outros investimentos japoneses no Brasil acabou sendo prejudicado pela crise mundial provocada pelo petróleo e elevação dos juros internacionais. Mas antes o Brasil recebeu muitas assistências do Japão, conseguindo um desenvolvimento acelerado, reproduzindo parte do chamado milagre japonês, com a ampliação das exportações brasileiras. O Brasil foi obrigado a seguir o México no default internacional, tendo entrado em crise, durante a qual os japoneses procuraram ajudar os brasileiros no equacionamento da sua dívida externa. Também o Japão enfrentou o estouro de sua bolha, passando por décadas de baixo crescimento. Mesmo nos períodos duros, ambos os países continuaram seus intercâmbios, com recursos dos japoneses até para o saneamento público ou ampliação das instalações da Petrobras e da Vale. Chegou-se até ao intercâmbio para o desenvolvimento do Cerrado e do Projeto Carajás.
Recentemente, o Brasil conseguiu uma melhoria substancial de sua distribuição de renda, ainda que haja mais espaços para a eliminação da miséria absoluta, ampliando sua classe média. Teve um período que era considerado dos países emergentes mais promissores. Procura agora recuperar a sua competitividade externa, com medidas como a melhoria da sua infraestrutura. O Japão tenta se recuperar de décadas de baixo crescimento na sua economia, tornando-se mais agressivo com relação às atividades externas. Vem colaborando com países emergentes e em desenvolvimento, estimulando suas empresas a conseguirem encomendas e ampliarem seus investimentos no exterior, além de elevar os seus financiamentos. Também ambos os países procuram aumentar suas pesquisas internas visando maior competitividade internacional, promovendo recentemente a desvalorização de seu câmbio. Existem muitos aspectos em que podem promover um produtivo intercâmbio com benefícios recíprocos.
O Japão, como uma economia que conta com poucos recursos energéticos e minerais, procura assegurar o seu abastecimento externo, interessando-se por investimentos relacionados com o chamado pré-sal, dispondo-se a construir uma grande plataforma para dar apoio a uma ampla gama de atividades relacionadas com a extração do petróleo e do gás, bem como sua ampliação.
No que se refere à infraestrutura, o Japão interessa-se por conseguir encomendas para seus equipamentos, bem como melhorar a competitividade brasileira visando suprimentos de commodities para assegurar o seu abastecimento. Um projeto com o qual está concorrendo refere-se ao sistema de trens de alta velocidade, para o que conta com boa tecnologia comprovada, ainda que seus custos sejam mais elevados.
Também muitas empresas japonesas se interessam pelo mercado interno que continua se expandindo, ao mesmo tempo em que as condições macroeconômicas se apresentam com riscos baixos. Os brasileiros esperam conseguir ampliar os fornecimentos de seus produtos para o Japão, como com os sucos de laranja, papel e celulose, frangos e outros produtos de origem agrícola, onde continuam competitivos, além das commodities minerais e agrícolas.
Dentro das condições atuais do mercado internacional, e as necessidades de suas economias, com as tecnologias disponíveis e os financiamentos adequados, ambos os países apresentam boas condições de elevar o atual patamar do intercâmbio bilateral, que veio se mantendo em níveis razoáveis, mesmo com as dificuldades.
Um maior entendimento político, certamente, melhorará as condições de incremento do intercâmbio, ficando em situação melhores que seus vizinhos asiáticos ou latino-americanos. Os potenciais são elevados, exigindo um trabalho preparatório mais explícito, inclusive dos esforços oficiais que dão suporte às ações do setor privado de ambos os países.
1 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: dentro do chamado Abeconomics, governo japonês disposto a ampliar os investimentos na África, projetos de infraestrutura, reunião em Tokyo
Com a realização da Tokyo International Conference on Africa Development, o primeiro-ministro Shinzo Abe comprometeu-se a ampliar as assistências para os financiamentos da elaboração de projetos de infraestrutura naquele continente, conforme notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei. Na realidade, os chineses já estavam ampliando substancialmente seus investimentos na África, mas o Japão ainda só efetuava investimentos de pequeno porte. Agora, dentro da nova política econômica que ficou conhecida como Abeconomics, os japoneses estão mais agressivos fazendo com que suas empresas ampliem suas atividades no exterior, inclusive na África.
Como muitos países africanos eram pobres, eles eram elegíveis para os chamados ODA – Oversea Development Assistence, com recursos baratos de longo prazo, inclusive doações. Alguns destes trabalhos eram efetuados de forma tripartite, inclusive contando com recursos humanos brasileiros, notadamente nos países de língua portuguesa. Mas, agora, eles parecem mais agressivos para competir inclusive com os chineses, que pretendem ampliar a presença de recursos humanos naquele continente, o que desagrada parte das autoridades locais. Se estes projetos forem possíveis de serem efetuados com a participação de empresas brasileiras, estas contam com maior simpatia entre os dirigentes locais.
Participantes da Tokyo International Conference on Africa Development
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31 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: desenvolvimento e livre comércio, o mundo emergente, proteção social, redução da pobreza absoluta
A cegueira ideológica parece tão grave como a religiosa. Todos sabem que o The Economist, uma das mais importantes e democráticas revistas do mundo sempre foi a favor do mercado e do livre comércio. No seu artigo de capa desta semana, refere-se ao importante MDGS – Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, falando da significativa redução da pobreza absoluta de mais de um bilhão de habitantes do planeta, referindo-se àqueles que vivem com menos de US$ 1,25 por dia. Mas atribui a sua causa ao desenvolvimento e ao livre comércio, na sua grande maioria, minimizando os efeitos da vontade política que incluiu milhões de famílias do mundo emergente e em desenvolvimento.
Começa com o discurso de Truman, em 1949, que apontava o desafio da redução da pobreza absoluta, informando que, em 1990, 43% da população mundial encontrava-se nesta situação, o que foi reduzido em 2010 a 21% elevando o padrão de um bilhão de habitantes no mundo. Cita de passagem esforços como a Bolsa Família do Brasil, os esforços chineses bem como de outros países emergentes, dando importância menor para estes esforços, afirmando que o desenvolvimento e o livre comércio é que provocaram a grande maioria destes avanços. Mas que ainda existem mais de um bilhão de habitantes que devem ser melhorados nas próximas décadas.
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25 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: 27 e 28 de junho, anúncio no jornal econômico japonês Nikkei, desenvolvimento das pesquisas em águas profundas, primeira visita oficial desde janeiro de 2011, sistema de trem rápido
De forma surpreendente, o jornal econômico Nikkei na sua edição matinal deste sábado, 25 de maio, anunciou a provável visita oficial da presidente Dilma Rousseff ao Japão. Ela deverá manter conversações com o primeiro-ministro Shinzo Abe nos dias 27 de 28 de junho próximo. Seria a primeira visita ao Japão depois que assumiu a Presidência da República em janeiro de 2011.
Os dois líderes deverão discutir sobre o desenvolvimento das áreas de petróleo no mar profundo, segundo a notícia, bem como o primeiro sistema brasileiro de trem rápido. Do ponto de vista diplomático, é uma visita inusitada, pois antecede a do chefe do governo japonês ao Brasil.
Presidente Dilma Rousseff. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
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22 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: as dificuldades dos Estados Unidos, as limitações japonesas, os contágios para o resto do mundo, problemas na China
Depois de um longo período de crescimento na economia mundial, a partir de 2007/2008 começaram a se manifestar as dificuldades que começaram no setor financeiro imobiliário nos Estados Unidos, que acabaram globalizando muitas de suas dificuldades pelo resto do mundo. Alguns países como a China e o Brasil foram capazes de minimizar as suas dificuldades de curto prazo, mas, com o tempo, todos se ressentem dos problemas deixados pela euforia passada. A Europa enfrenta a necessidade de ajuste à sua generosa democracia social do passado, necessitando cair na dura realidade. Existe o velho ditado que quando o cobertor é curto todos reclamam e ninguém tem razão.
Nos Estados Unidos, que vinham dando os primeiros sinais de uma lenta recuperação, estão se generalizando as críticas, justas e injustas, sobre a administração Barack Obama, tanto pelo descontrole do seu IRS – Internal Revenue System que estaria constrangendo oposicionistas, como nunca observado, como no acompanhamento de jornalistas e seus procedimentos, alegando razões de segurança nacional. São problemas graves, que devem inibir a possibilidade de atuação do presidente, mesmo que nos Estados Unidos a sua importância para o país seja mais tênue do que em outros países presidencialistas.
Barack Obama Xi Jiping
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19 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: as questões do nacionalismo e da política econômica, curiosidade sobre a verdadeira personalidade de Shinzo Abe, destaque recente no cenário internacional, entrevista concedida à Foreign Affairs
Com o destaque recente que o Japão ganhou no cenário mundial, com o início de sua recuperação econômica dentro de um quadro difícil em todas as partes do mundo bem como o envolvimento em questões internacionais, acabaram despertando uma curiosidade sobre a verdadeira personalidade do primeiro-ministro Shinzo Abe. Ele vem revelando facetas controvertidas quando observado somente pela superfície, e não obteve sucesso na sua primeira gestão (2006-2007), mesmo sendo de uma família com longa tradição política. Há um reconhecimento que sua atual política, que ficou conhecida como Abeconomics, recebe o suporte interno como externo, pois o seu sucesso adicionaria fatores positivos num contexto ainda duvidoso de recuperação da economia mundial. Mas existem problemas sérios de dificuldades com seus vizinhos, como a China e a Coreia, na disputa de ilhas nos mares próximos destes países, além das limitações internas.
A longa entrevista concedida a Jonathan Tepperman, o managing editor da importante Foreign Affairs em Tokyo, que pode ser encontrado em inglês na sua integra (www.foreignaffairs.com/print/136586) ajuda na compreensão de algumas importantes facetas e pretensões, ainda dependentes da continuidade do sucesso inicial obtido. Ele conta com a impressionante aprovação atual de 70% da população japonesa nas pesquisas de opinião. Haverá uma crucial eleição na Câmara Alta do Japão em agosto próximo, onde o governo atual pretende conseguir a maioria que já detém na Câmara Baixa, e difíceis opções precisam ser tomadas, até para suavizar as resistências internas sempre existentes.
Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
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17 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: destaques no exterior, os efeitos eleitorais sobre as eleições na Camara Alta, pouco comentado nos meios japoneses de comunicação social, sentimentos dos eleitores
Para quem acompanha as notícias nos principais meios de comunicação no mundo em assuntos econômicos, observa-se que na imprensa mundial houve maior destaque sobre o crescimento recente que está sendo observado na economia japonesa, do que na imprensa do país. Muitos sites, como os da Bloomberg r The Wall Street Journal, enfatizaram que no primeiro trimestre de 2013 o ritmo do crescimento anualizado chegou a 3,5%, bem acima do que tinha se obtendo até o ano passado. Mas os jornais japoneses, inclusive o influente jornal econômico Nikkei, não atribuiu a mesma importância, o que gera motivo para, no mínimo, um sentimento de estranheza, levando a especulações de suas causas.
Tudo isto está relacionado com a atual política econômica japonesa que ficou conhecida como Abeconomics, para relacionar com o primeiro-ministro Shinzo Abe. Parece importante considerar que o Japão está num período pré-eleitoral, pois em agosto próximo serão eleitos os membros da Câmara Alta, onde o governo não possui a maioria que dispõe na Câmara Baixa, pretendendo conseguir a posição majoritária. E esta diferença de tratamento na mídia sobre o assunto do crescimento pode estar relacionada com a campanha eleitoral em curso, bem como outros sentimentos dos eleitores japoneses.
Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
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14 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo publicado no O Estado de S.Paulo, corrida armamentista, esforços militares, os aviões sem pilotos | 2 Comentários »
O jornal O Estado de S.Paulo publica em português um artigo originalmente publicado por Richard Parker no The New York Times informando que os Estados Unidos estão aperfeiçoando os seus drones, que são aviões que não necessitam de pilotos. Um drone deverá pousar num porta-aviões, avançando mais uma página na história dos instrumentos de guerra. Até o momento, estes aparelhos vinham sendo utilizados onde os riscos de serem abatidos eram elevados, evitando o sacrifício de pilotos. Agora, estão se ampliando os esforços militares, tanto dos Estados Unidos como da China, fazendo com que pesados investimentos tenham que ser feitos por uma área bem mais ampla, como a Ásia e o Pacífico.
O aparelho utilizado é o X-47B, um avião invisível de 11,4 metros de comprimento por 19 metros de envergadura, que voa a uma velocidade subsônica com o assombroso alcance de 3.200 quilômetros, com uma tecnologia incorporada para suas mais variadas missões. Suas decolagens, combate e pouso são totalmente computadorizados com possibilidades de usos simultâneos de dezenas de unidades. O artigo informa que estes equipamentos são capazes de suportar níveis de radiação impossíveis para os seres humanos como outros equipamentos tradicionais.
X-47B
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