5 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: disputa de poder, falta de um dialogo adequado, notícias nos meios de comunicação social mostram a confusão existente no setor energético, posicionamentos técnicos | 2 Comentários »
Todos os meios de comunicação do país refletem com suas manchetes a confusão que se criou no setor energético brasileiro, que é vital para o desenvolvimento do país. Contando com uma das melhores matrizes energéticas no mundo, o Brasil gera um problema que deveria ter sido resolvido por um diálogo mais construtivo entre as autoridades federais com os que controlam as grandes empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia, tanto governamentais, principalmente estaduais, como privadas. Todos sabem que a maioria dos grandes investimentos efetuados no passado já foi amortizada e as tarifas ainda cobradas não necessitam mais continuar a cobri-los.
Também deve ser reconhecer que alguns projetos já tenham suas concessões, concedidas pelo governo federal, vencidas e outras terão vencimentos nos próximos anos, sendo conveniente que elas sejam definidas antecipadamente. Poderia ocorrer por novos leilões ou soluções negociadas de prorrogação das mesmas com as reduções das tarifas, na parte relacionada com estes investimentos feitos há bom tempo. Muitos investimentos adicionais tiveram que ser feitos tanto para a manutenção e algumas ampliações para a continuidade do fornecimento de energia elétrica que ainda necessitam ser amortizados.
Usinas de Jupiá e Ilha Solteira
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5 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: confiança e estado de espírito, empresários e governo, papel dos economistas
O professor Antonio Delfim Netto, nas suas diversas manifestações nos seus artigos e pronunciamentos recentes, vem insistindo na importância do fator confiança, tanto no relacionamento do governo com o setor privado, bem como com relação à evolução futura da economia. Todos reconhecem que os investimentos, que dependem da confiança mútua entre as autoridades e os empresários, são vitais para a manutenção do crescimento econômico no Brasil, que continua em patamares baixos nos últimos anos. O otimismo ou pessimismo dos empresários com relação à evolução futura da economia também desempenham um papel fundamental.
A natural divergência dos economistas, que sempre contaram com os pessimistas como os que dão grande importância às tendências malthusianas, treinados para trabalhar com recursos escassos, acabam por desenharem para todos os agentes econômicos quadros mais preocupantes, até diante das incertezas que estão embutidas nos cenários futuros. Os empresários, por estarem dotados de faros que permitem identificar as oportunidades de ganhos, contam com maiores tendências para o otimismo, até em quadro adversos. Mas, quando são soterrados por muitas notícias mais preocupantes, nas suas considerações sistêmicas, acabam adotando atitudes mais conservadoras. A situação ainda é mais complicada quando existem acirradas disputas políticas pelo poder.
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5 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: compra da Aegis Group pela Dentsu, fusões japonesas e internacionais dependendo das aprovações chinesas, notícia preocupante do Nikkei, o caso da JFE – IHI
Uma surpreendente notícia do jornal japonês Nikkei informa que a fusão dos grupos japoneses JFE e IHI na área das operações de construção naval, que estava originalmente marcada para 1º de outubro último, foi confirmada para 1º de janeiro próximo, depois de obtida a aprovação das autoridades antitruste da China. O artigo informa que as empresas de construção naval do Japão não são mais competitivas com relação às coreanas e chinesas, e esta fusão seria uma tentativa de recuperar as suas possibilidades competitivas. Certamente, uma parte da produção pretende usar os portos chineses, e as autoridades da China já proibiram navios da Vale, de grande porte, a aportarem em terminais chineses.
Apesar destas decisões serem compreensivas, acabam soando estranhas para analistas estrangeiros que entendem que o Japão é ainda um país independente e soberano. Mesmo que se entenda que as atuais tensões políticas entre os dois países estão críticas com as disputas de ilhas. Mais estranho é que a notícia informa que outra aquisição de empresa internacional de publicidade, a japonesa Dentsu, uma das maiores do mundo, que planeja a aquisição da inglesa Aegis Group, investindo cerca de US$ 5 bilhões, também aguarda idêntica aprovação chinesa.
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30 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo na coluna do Valor Econômico, dificuldades entre a presidente e o setor privado, forma de estruturação do governo
Com toda a sua competência, a jornalista Claudia Safatle, na sua tradicional coluna no jornal Valor Econômico, apresenta uma série de informações que mostram o abismo que ainda existe entre a presidente Dilma Rousseff e o setor privado brasileiro e estrangeiro, que não permite que os investimentos indispensáveis sejam efetuados com celeridade. O Palácio do Planalto vem promovendo algumas reuniões da presidente com pequenos grupos de empresários, que estão resultando em medidas que resolvem muitos problemas detectados, mas ainda não se estabeleceu uma confiança entre as duas partes, que permita efetivar os investimentos necessários, no prazo desejável.
Além do tempo indispensável entre uma decisão governamental, a sua absorção adequada pelos empresários, há que se entender que muitos projetos demandam um tempo razoável para a sua execução. Muitos analistas menos experientes esperam que os resultados das mudanças de política econômica, com as expectativas que são antecipadas pelos agentes econômicos, resultem em alterações do quadro com rapidez. No entanto, isto pode ocorrer no mercado virtual como de alguns segmentos financeiros, mas conta com defasagens apreciáveis nas atividades produtivas, tanto industriais, agropecuárias como as relacionadas com as implantações de infraestrutura.
Claudia Safatle
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29 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: diverge de outros analistas estrangeiros, Stephen S. Roach e seu artigo no Project Syndicate, uma avaliação com boa expectativa
Stephen S.Roach que foi chairman da Morgan Stanley Asia e é atualmente o senior fellow da Yale University, considerado um moderado analista especialista em China, apresenta seu artigo no Project Syndicate com uma opinião que diverge de muitos outros estrangeiros, predominantemente contrários aos chineses, que se preocupam com os novos líderes que estão assumindo o poder naquele país neste momento crucial para o mundo. Ele expressa que a maioria deles apresenta uma percepção melancólica, no sentido que as decisões tomadas pelos componentes do Partido Comunista Chinês são conservadoras e os novos líderes não contam com condições para efetuar as reformas necessárias, como ampliar o seu mercado interno. Divergindo destas posições, o articulista pondera apresentando seus argumentos, que a dupla de líderes Xi Jinping e Li Keqiang, com a nova Comissão Permanente do Politburo reduzida a sete membros, conta com as melhores condições para efetuar as reformas que aquele país está necessitando.
Utilizando a ressalva que ainda é prematuro para avaliar a direção que será adotada pela chamada dupla da quinta geração de líderes, ele expressa a opinião que ela pode executar um trabalho do tipo que Deng Xiaping provocou na China na sua época, ampliando o uso dos mecanismos de mercado, apesar de sua primeira declaração ter sido de prosseguimento da linha maoísta. O articulista considera que Xi Jinping assume a Secretaria Geral do Partido junto com o pleno comando militar do país já em condições mais consolidadas que os seus antecessores, devendo ser confirmado presidente nos primeiros meses do próximo ano com a liderança total do país. Tanto ele como Li Keqiang que deve assumir o posto de primeiro-ministro possuem sólidas formações e carreiras brilhantes na China, conhecendo mais o exterior do que a maioria dos líderes chineses, o que considera uma primeira condição relevante.
Stephen S.Roach Xi Jinping Li Keqiang
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25 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo de Roben Farzad no Bloomberg Businessweek, ironias, medidas do bem-estar | 2 Comentários »
Um arrasador artigo irônico foi publicado por Roben Farzad sobre a atual situação do Japão, do ponto de vista daqueles que se envolvem em atividades financeiras e que devem estar perdendo fortunas em todo o mundo, publicado no site do Bloomberg Businessweek Market & Finance. Compara com a imagem que tinham do seu passado um pouco mais remoto daquele país. Mas também continuam existindo depoimentos de visitantes estrangeiros do Japão, e até moradores daquele país, que informam sobre o nível de bem-estar de sua população, o elevado nível cultural e a alta qualidade dos seus serviços. Tudo isto mostra que há também outros meios para medir o bem-estar além dos meramente econômico-financeiros, como os que substituem os tradicionais conceitos de renda per capita, pelo que denominam medidas do “happiness”.
Roben Farzad refere-se ao período de menos de 25 anos atrás, quando o Japão ainda estava no seu período áureo de acentuado crescimento econômico, que se mostrou como uma “bolha”. As marcas de produtos japoneses eram objeto de desejo no mundo, chegaram a adquirir o Rockfeller Center em Nova Iorque, seus automóveis se destacavam no mercado internacional. E depois de um longo período de estagnação, James Hunt, gerente de um importante fundo internacional publica uma nota onde pergunta: “The Sun Also Rises?”, se haverá ainda uma recuperação. Referem-se à segunda economia do mundo, quando alguns projetavam que ela ultrapassaria a norte-americana, mas os valores nas bolsas hoje voltaram para os níveis de 1983. E cita a ironia que hoje mais fraldas são vendidas no Japão para idosos do que para bebês.
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24 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo sobre a Malásia do The Diplomat, caminhando para o nível de renda média, condições geográficas parecidas com o Estado do Pará | 2 Comentários »
Entre os países do Sudeste Asiático, a Malásia é um dos que atualmente chamam a atenção mundial. Tem um clima muito semelhante com o Estado do Pará, no Brasil, com chuvas intensas como nos período das monções, e o seu território tem cerca de 320 mil quilômetros quadrados, 20% daquele Estado, e sua população é de 30 milhões de habitantes, cerca de quatro vezes maior do que a paraense. Constituída predominantemente da etnia malaia, conta com perto de um quarto de chineses. São na maioria de religião muçulmana moderada, constituída de sultanatos. E vem superando os períodos de crise asiática e mundial, como esta última de 2008, continuando a manter um crescimento em torno de 5% ao ano, sem grandes desequilíbrios econômicos.
Num artigo publicado por James Parker, no site do The Diplomat, discutem-se as suas possibilidades futuras, pois muitos investimentos estrangeiros continuam sendo feitos na Malásia, inclusive com lançamentos de papéis nos mercados internacionais, que superam os dos países considerados mais dinâmicos na região, como Hong Kong ou Taiwan. Sua capital é Kuala Lumpur, que conta com as duas torres consideradas as mais altas do mundo. O seu território tem como vizinho a exemplar Cingapura que é um país-cidade que se tornou uma espécie de capital da região, inclusive do ponto de vista de centro financeiro.
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23 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: a plataforma eleitoral do principal partido da oposição, artigo do Yomiuri Shimbun, as pesquisas indicam a elevada possibilidade de vitória do LDP
Já informamos neste site que haverá no próximo dia 16 de dezembro eleições gerais no Japão, e as pesquisas que vêm sendo efetuadas mostram até agora que o LDP – Partido Liberal Democrata, o principal da oposição atual, conta com a possibilidade de obter maior número de parlamentares, constituindo com coligações a maioria para assumir o governo. O jornal japonês Yomiuri Shimbun apresenta um artigo onde figuram os principais pontos da plataforma eleitoral do LDP, que mais exerceu o poder depois da Segunda Guerra Mundial no Japão e tem como atual presidente o veterano político Shinzo Abe. Como esta plataforma poderá se tornar a base do próximo programa, parece interessante que se tome conhecimento da mesma. Como o regime político no Japão é parlamentarista, é costume manter um “shadow cabinet” que possui um programa já detalhado na eventualidade de assumir o poder.
Um ponto sensível para os eleitores japoneses é o atual sistema de autodefesa, principalmente diante das crises com a China e a Coreia, decorrentes das disputas de ilhas e do mar territorial. O artigo informa que se propõe a criação de um Conselho Nacional de Segurança junto ao gabinete do primeiro-ministro. O outro aspecto relevante é o que se pretende fazer para a reativação da economia japonesa, que se encontra com baixo crescimento, elevado déficit público e comércio exterior deficitário, além de sofrer uma tendência deflacionária.
Shinzo Abe
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22 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: o caso da China como exemplo, possibilidades futuras, técnicas decorrentes dos jogos estratégicos
Um esquema publicado pelo site do jornal econômico japonês Nikkei dá uma mostra do tipo de análise que é feito na Ásia para a avaliação da futura evolução do quadro político. Ainda que não estejam consolidadas as mudanças atualmente em processamento, os analistas se preocupam com o que deverá ocorrer nas próximas etapas, ainda que não haja garantia total sobre as projeções. A identificação dos considerados “príncipes”, com elevadas possibilidades de atingirem os cargos máximos, depende tanto dos seus currículos passados como dos cargos que deverão ocupar, considerado as possíveis rotas para o poder.
Na última reunião geral do Partido Comunista Chinês, já foi sacramentada a posição de secretário-geral da entidade que ficou com Xi Jinping, ainda considerado da quinta geração de líderes. Ele deverá ser confirmado como presidente e comandante máximo do Conselho Militar nos primeiros meses de 2013. Também Li Keqiang deverá ocupar a posição de primeiro-ministro, dentro das orientações que estão sendo traçadas.
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20 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: atrasos no PAC, escolhas de prioridades, observações do The Economist, pronunciamentos da Dilma Rousseff na Europa
Todos creditam à presidente Dilma Rousseff a capacidade de manter um alto prestígio popular neste período inicial de sua primeira gestão, mesmo que os resultados colhidos na economia não estejam entre os mais brilhantes. Não sofreu desgastes, até agora, com os problemas relacionados com a ineficiência do governo na implantação de projetos e a corrupção detectada, e continua manifestando suas opiniões para a recuperação da economia mundial, como na sua recente viagem à Europa. No entanto, começam a aparecer alguns sinais importantes de potenciais desgastes que merecem a devida atenção no campo interno.
O The Econonomist, que influencia a opinião pública mundial, publicou um artigo alertando sobre os perigos que rondam a Petrobras, diante do potencial alardeado pelas descobertas do pré-sal. Mas expõem as baixas produções até agora conseguidas, com atrasos substanciais nos seus projetos, inclusive de refino que aumentam as importações, expressando a exagerada interferência do governo, com a manutenção dos preços dos combustíveis para auxiliar no processo de redução das pressões inflacionárias. Ainda que conte com a presidente Graça Foster, profunda conhecedora da empresa. A Folha de S.Paulo destaca os atrasos nos projetos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, atribuindo à ministra responsável, Miriam Belchior, a interpretação de que eles fazem parte da regra de jogo, numa atitude defensiva e perigosa.
A imprensa vem destacando a retração dos empresários e investidores nacionais e estrangeiros em projetos como os relacionados com a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, diante da redução das margens de lucros potenciais e exagerados, o mesmo acontecendo com projetos relacionados com as parcerias público-privadas no setor de transportes. Mesmo reconhecendo que a economia mundial não vem ajudando no crescimento da economia brasileira, bem como geração dos recursos necessários, fica-se com a impressão que a gestão do conjunto da política de desenvolvimento enfrenta crescentes dificuldades que estão se acumulando perigosamente.
Presidente da Petrobras Graça Foster e a ministra do Planejamento Miriam Belchior
É evidente que uma atitude de contração das iniciativas públicas em nada ajudaria a economia brasileira no momento. No entanto, quando os recursos são escassos, não resta senão reestabelecer as prioridades, concentrando os gastos em alguns projetos que podem ser concluídos, passando a gerar recursos e não exigindo intermináveis gastos que se tornam mais pesados com os atrasos.
Parece que existem graves problemas de gestão do conjunto do governo. Mesmo com a presidente Dilma Rousseff sendo considerada uma estudiosa de todos os projetos, até em excesso, aparenta ser conveniente que ela se reserve à função de presidente para as decisões de última instância. As administrações que parecem ter sido mais eficientes sempre contaram com um anteparo de um chefe da Casa Civil, um coordenador experiente de todas as ações governamentais, que contasse com a liberdade de discutir com o presidente as questões cruciais, inclusive da difícil articulação política, sem o risco de ser demitido quando divergir de opinião com o chefe do governo e do Estado.
Tudo indica que somente a disposição positiva do governo não consegue superar as limitações impostas pela economia, que podem ser minoradas, mas não totalmente superadas. Existem restrições que não são superáveis somente pela vontade. As atividades oficiais se tornaram complexas, envolvendo interesses conflitantes, e novas necessidades de gastos se apresentam, como as decorrentes das calamidades públicas como as secas e inundações.
É preciso que o governo conte com imaginações para atender estas necessidades, com o mínimo de recursos orçamentários que não são elásticos. Um dos artifícios possíveis sempre foi o uso destes recursos com os financiamentos dos bancos, somente para reduzir os encargos como os juros, concedendo prazos adequados. Existem infindáveis possibilidades, mas o governo necessita selecionar as prioridades que proporcionam os melhores impactos, num prazo bastante curto.
Os desgastes políticos com os contrariados sempre existirão. Mas existe uma máxima na administração pública que afirma: “quando não se podem atender as reivindicações, é preciso dar carinho, no mínimo”. Parece conveniente que se tenha a clara consciência que o acúmulo de dificuldades costuma ser um processo exponencial, e tomar medidas para minorá-lo parece fundamental.