29 de dezembro de 2018
Por: Decio Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no The New York Times, benefícios distorcidos para parentes de agricultores que não estão relacionados com estas atividades, benefícios para os grandes esquecendo-se dos pequenos, dificuldades da legislação dos Estados Unidos enfocarem corretamente seus problemas agrícolas
Um artigo escrito por Gracy Olmstead e publicado no site do The New York Times evidencia as dificuldades da atual legislação norte-americana, chamada Farm Bill, que atribui subsídios de perto de US$ 900 bilhões anuais em 2018 para os grandes agricultores, contemplando até parentes que não possuem atividades rurais, sem que se supere a crise que já se prolonga naquele país por cinco anos neste setor. Isto indicaria que o país que já passou pelo pico de desenvolvimento, principalmente em outros setores como de serviços, enfrenta dificuldades para ajustar-se a nova situação mundial, sem saber o que fazer no atual governo de Donald Trump, sendo superados por outros que ocupam posições mais importantes no abastecimento mundial, como exportando para a China.
Sacos de milho e soja enfileirados em Gingerich Farm, Ilinois, no mês de novembro deste ano, sem que se saiba o que fazer com os mesmos, foto constante do artigo no site do The New York Times
A primeira Farm Bill foi lançada em 1933 nos Estados Unidos para superar a Depressão de 1929. 85 anos depois continua sem ter conseguido um desenvolvimento sustentável na agricultura daquele país, apesar dos volumosos subsídios, mantendo simplesmente o status quo, sem que tenha provocado algo como a Revolução Verde que se estendeu pelo mundo, beneficiando países emergentes como o Brasil, o México e as Filipinas. Muitos dos beneficiados pelos subsídios naquele país nunca puseram os seus pés nas fazendas, vivendo nas grandes metrópoles. As medidas que poderiam provocar mudanças por encorajarem medidas próprias para o gerenciamento das terras, como rotações de culturas, produções orgânicas e outras acabaram sendo cortadas nos seus recursos. Que estas lições negativas chamem também a atenção das autoridades brasileiras, pois o setor rural exige uma constante vigilância, notadamente nas pesquisas, visando manter o setor sustentável à longo prazo. O abastecimento interno faz parte da segurança nacional, pois já houve períodos em que países importantes no mundo sofreram boicotes no seu suprimento,
Mesmo que outros setores da economia possam sustentar estrategicamente um país, um mínimo de equilíbrio torna-se indispensável para não se tornar dependente do suprimento do exterior, sobre o qual não se dispõe de controle total. Já houve períodos no próprio Estados Unidos em que seu setor agrícola estava na vanguarda do mundo, o que não acontece mais atualmente. O lamentável é que isto está acontecendo também em outros setores de tecnologia de ponta, onde o Vale do Silício era um importante símbolo mundial, e está sendo superado por outros países como a China,
Acredita-se que o setor rural norte-americano tem as condições de se recuperar, mas há uma necessidade de uma política clara de parte do governo, pois suas flutuações são acentuadas, nem sempre sendo possível o setor privado suprir todas as suas necessidades básicas. Paulatinamente, espera-se que os subsídios sejam reduzidos e compensados por aumentos de produtividade como os proporcionados pelas pesquisas.
29 de janeiro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Notícias | Tags: comparações internacionais, interesse brasileiro, mas limitados internacionalmente, uma expectativa exagerada
Exagerou-se na divulgação interna sobre a importância da presença do Brasil em Davos, quando os analistas mais experientes sabem que, infelizmente, o País não consta mais da pauta internacional a ponto de atrair as atenções com o início, ainda modesto, da sua recuperação econômica, abaixo do que está acontecendo no mundo, mesmo entre os países emergentes.
Presidente Michel Temer falando em Davos
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23 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: experiências desde os bombardeios atômicos, os problemas dos resíduos contaminados em Fukushima., riscos menores que os preconceitos | 2 Comentários »
Ainda que não devam ser subestimadas, as contaminações decorrentes das radiações aparentam ser menos graves que os preconceitos sobre elas, notadamente quando são em graus baixos.
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21 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: longo artigo de Jeremy Page do Wall Street Journal sobre o assunto, qual o seu significado, uma possível fusão de ideias do socialismo chinês com os as raízes da cultura chinesa como de Confúcio.
A importância que as autoridades chinesas, a partir do presidente Xi Jinping que visita os Estados Unidos nesta semana, voltam a dar às ideias de Confúcio começam a gerar especulações que a atual crise, com a desaceleração do seu crescimento e dificuldades na Bolsa de Valores da China, induz a possibilidade de fusão de alguns conceitos do atual socialismo com as bases da antiga cultura chinesa.
Gigantesca estátua de Confúcio em frente à Academia Confúcio na China
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15 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Wall Street Journal, demanda de robôs, o problema com a logística na crise
Existem alguns fenômenos na economia como o multiplicador e o acelerador, que aumentam os efeitos positivos e negativos das flutuações durante as ascensões como nos períodos de depressão, que precisam ser bem entendidos.
Os estudantes de economia aprendem nos cursos elementares que existem ciclos que são difíceis de serem neutralizados
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30 de julho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aumento da produtividade para compensar as quedas de preços., empenho do ex-ministro Roberto Rodrigues, suplemento da Folha de S.Paulo sobre o agronegócio
O setor de agronegócios vem lutando bravamente para a melhoria de sua produtividade para continuar competitivo no mundo.
Um dos gráficos e tabelas que ilustram o suplemento da Folha de S.Paulo, no artigo de Tatiana Freitas
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15 de julho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: consequências mundiais., dando a devida importância, destaques exagerados, limitações por falta de detalhes importantes
Dando exagerada importância à velocidade das informações, muitos meios de comunicação social no mundo estão exagerando nas manchetes, noticiando como certas operações que ainda exigem muito trabalhos para terem validade. Os leitores, mesmo tentando efetuar uma triagem, acabam ficando envolvidos num clima ainda potencial do futuro.
Charge expressando o exagero de uso da Internet
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30 de junho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: dificuldades para os interessados, incertezas da economia brasileira, insuficiência de financiamentos., suplemento setorial do Valor Econômico
O jornal Valor Econômico publicou um suplemento setorial sobre a infraestrutura, cuidando das novas concessões que estão cogitadas pelo governo brasileiro. No entanto, as incertezas da economia brasileira, somadas às dificuldades de financiamentos, despertam pouco interesses dos potenciais concorrentes.
Capa do suplemento Valor Setorial do Valor Econômico
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25 de junho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: lamentável eliminação da seleção brasileira pela Austrália sem grande tradição, o elevado público na Copa do Mundo Feminino disputado no Canadá, o noticiário internacional.
Lamentavelmente, a seleção brasileira de futebol feminino foi eliminada prematuramente pela Austrália, que não tinha grande tradição, da Copa do Mundo Feminino disputada no Canadá com uma assistência respeitável do público.
A veterana Marta, considerada ainda uma das melhores do mundo
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9 de junho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: 70 anos dos bombardeios de Hiroshima e Nakasaki., entrevista de Takeshi Morita que foi atingido em Hiroshima e vive em São Paulo, O Globo publica artigo sobre o bombardeio atômico
O Japão foi o único país que sofreu em 1945 os lamentáveis e desnecessários bombardeios atômicos, e Takeshi Morita, hoje com 91 anos, é um dos sobreviventes que vive em São Paulo.
Foto de Takeshi Morita que ilustra matéria publicada no O Globo
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